E todas as fics é Babitan
Boa Leitura Gays.
POV. BÁRBARA
Abro os olhos com a luz que entrava pelo quarto, e Gilson invadindo meu quarto com uma bandeja em mãos.
-Oi Pinscher, café da manhã.
- Fecha a janela Gilson - Falo, e coloco o travesseiro na minha cara.
- O que foi em Babi?
- Só tô com dor de cabeça - Ele senta ao meu lado e coloca a bandeja em cima da cama.
- O que aconteceu?
- Eu vi a Carol ontem.
- E aí, o que rolou?
- E aí que não rolou nada. A gente brigou. Ela não vai me perdoar.
- Olha pinscher , sinto muito, mas, você tem que da tempo pra ela, você sumiu por dois anos, ela achava que você estava morta, da um tempo pra ela.
- Você tem razão. Mas eu acho que a gente não vai mais acontecer.
- Como tem tanta certeza?
- Ela tá com aquele idiota do Bak.
- Ela falou pra você - Neguei com a cabeça - Então levanta essa sua bunda dessa cama, vai tomar um banho e passar uma água nessa sua cara depressiva.
- Tô bem aqui GS - Ele puxa o edredom - Saí Gilson, me deixa.
- Você deitada aí não vai conseguir nada. Você quer a Carol de volta?
- Sim.
- Então lenvanta, e vai pegar sua garota de volta. Você aí não vai conseguir nada. VAMO BABI.Levanto, tomo banho, visto um suéter e uma calça moletom vermelha, desço as escadas e Gilson está me esperando na mesa pro café. Ele passou o café todo tagarelando : Você precisa fazer algo. O que você vai fazer pra reconquistar sua garota? Chama ela pra jantar, sei lá. Mas faz alguma coisa. Se ela te der um tapão na cara de novo, morde a canela dela pinscher. Estava quase acertando ele.
O dia ocorreu totalmente normal fui pro hospital e nenhum sinal da Carol, nem no parque quando fui correr ou em qualquer lugar.
No dia seguinte, fui tomar café na cafeteria de um amigo Crusher, vou de carro até lá, quando chego na frente da porta, antes de abrir esbarro em alguém, ela murmurra um "merda" baixinho.
- Desculpe, estava distraída eu não... - Paro antes de terminar a frase.
- Bárbara.
- Carol - Ficamos nos olhando por alguns segundo.
- Babi- Crusher fala e me abraça, olho pra Carol, ela saí pela porta.- Crusher, preciso ir. Já volto - Digo, e saio, paro ao lado de fora da cafeteria, olho de um lado pro outro e não há vejo, olho na direção da outra rua, e vejo Carolina, corro pra alcança-lá, seguro o braço dela de leve, fazendo com que ela olhe pra mim, sinto toda corrente elétrica passar pelo meu corpo, como quando a conheci. Ela puxa o braço e saí andando de novo, seguro outra vez.
- Me solta Bárbara.
- Carol, espera, por favor. A gente pode conversar, por favor. Eu pago um café pra você.
- Acho melhor não.
- Só uma conversa por favor e vou embora - Ela olha de um lado pro outro, exita um pouco, e quando ela começa a andar, um sorriso convencido se forma nos meus lábios, vou logo atrás seguindo até a cafeteria. Entramos novamente no local, sentamos em uma mesa e ficamos em silêncio até Crusher aparecer.- Quanto tempo não aparece aqui dona Babi - Crusher diz.
- Sim, muito trabalho no Hospital.
- Como está GS?
- Chato, mas bem - Ele ri ,olha pra Carolina e diz :
- Então essa é a famosa Carolina - Olho pra ele em um pedido para que cale a boca - Babi fala muito de você.
- Fica quieto Crusher - Ele estende a mão para comprimenta-lá - Me chamo Arthur, mas pode me chamar de Crusher prazer - Ela olha pra mim, e o comprimenta.
- O que vão querer?
- Um Capuccino - Digo.
- Eu um Latte - Crusher anota os pedidos e sai.
- Crusher é inconveniente as vezes, não liga pra ele.
- Ele mentiu? - Carol pergunta, fico olhando pra ela por alguns segundos e quando vou responder Crusher chega, deixa os cafés e vai embora novamente.- Então, o que quer conversar?
- Primeiro quero pedir desculpas novamente, você não é obrigada a me perdoar. Não procurei você antes, porque estava com medo. Como Crusher disse "a famosa Carolina", meus amigos tiveram que me aturar falando de você por todo esse tempo, ouvindo eu contar as horas pra reencontrar você. Eu senti sua falta -Ela fica me olhando e diz :
- O que você fez nesse tempo todo? Só medo não é um dos motivos por não ter me procurado.
- Eu estive por quase um ano, em um grupo de ajuda no Vida É Vida, o sr.Fredy achou que era melhor pra mim, e eu também achei. Se eu tivesse ficado mais tempo em Indiana, ou não procurasse ajuda, eu realmente não estaria aqui. Eu até estou fumando menos, raramente faço isso, espero parar completamente. Claro, eu ainda tenho fases malucas, eu ainda tenho crises, as vezes, mas estou desperta a mais de um ano, a última vez que sofri um apagão foi a um ano e dois meses, eu não sou mais tão aquela menina problemática, eu tive que crescer, eu cresci. Como você ouviu sou dona de um hopital, tenho responsabilidades agora - Ficamos em silêncio por longos minutos, o que pareceu uma eternidade pra mim, então ela diz:- Que bom que está bem e viva. Mas eu não posso, a gente não pode.
- Porque não? Você tem alguma coisa pra me contar.
- Não! Não tenho - Fico encarando ela e sei que tem algo pra me contar. Uma das coisas que gosto na Voltan, é que ela é facíl pra se ler, e eu vejo nos olhos dela que tem algo de errado.
- Você não está com Bak está?
- Não! Não estou, isso realmente importa? - Pego a mão dela por cima da mesa, mas ela puxa pra sí.- É melhor eu ir embora . - diz, então levanta e sai , fico olhando ela ir embora, Você tem que tomar uma atitude Bárbara, penso. Pago a conta, levanto e saio atrás dela , quando chego do lado de fora, ela está parada, me aproximo dela fico em pé na frente dela.
- Babi é melhor você ir embora...- Me diz que também sentiu minha falta - digo, seguro seu rosto com minhas duas mãos e faço um carinho com o polegar, colo nossas testas e falo baixinho - Me diz por favor, me diz.
- Babi eu...
- É só você falar que não quer mais me ver, é só você falar que não sente mais nada por mim, que eu vou embora e nunca mais volto a te procurar, que eu deixo... - Antes de conseguir completar a frase, ela me beija, demoro um pouco pra corresponder, me pegou de surpresa.Mas retribuo o beijo, um beijo apressado, mas, cheio de saudades, sinto tudo de novo, como se fosse o nosso primeiro beijo, seus lábios tão macios como da última vez, meu coração acelera, e tenho certeza que ela pode ouvir os batimentos. Ela leva uma das mãos entre meus cabelos, e outra na minha nuca, minhas mãos vão parar na sua cintura e puxo ela pra mim, colando nossos corpos, ela se afasta mais nossas testas ainda continuam em contato, nossas respirações estão pesadas, então ela sorri e diz :
- Eu também senti sua falta.
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30 Dias 30 Motivos - Babitan G!P
Fiksi Penggemar*CONCLUÍDA E EM REVISÃO* " Nunca imaginei que iria me apaixonar por uma garota." "Me dê 30 dias, e te darei 30 motivos para você ficar!" " Porque você se foi ? Porque fez isso? Eu poderia ter feito algo?" Depois da perda de sua irmã Carolina Volta...