𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍 𝐁𝐄 𝐀 𝐇𝐄𝐑𝐎 [Imagine BNHA]

Capítulo 30|| Sentimentos

You Can Be A Hero
Capítulo 30

Avisinho: por conta do Wattpad estar bugado, não consigo ver seus comentários sem vocês marcarem o trecho da fanfic. Por isso peço para que marquem, amo os comentários de vocês e quero muito ver eles! Marquem por favor, okay? E outra coisa, para as pessoas que estão lendo o mangá, NÃO CONTEM SPOILERS, OKAY? Assim como eu, tem pessoas que não leram por estarem esperando os episódios da 5 temporada lançar, e spoiler é algo incrivelmente chato, então por favor não contem nada, okay? Amo vocês e boa leitura!

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Soltei um suspiro, deixando as flores murchas na mesa, logo em seguida levando minha mão até as flores azuis novas e as colocando no vaso cheio de água, elas ficariam mais hidratadas, ao menos eu achava. Ainda me perguntava quem mandava aquelas flores para a minha mãe, de qualquer forma essa pessoa tinha bom gosto, eram muito lindas.

Não tínhamos aula, então aproveitei para a visitar e acompanhá-la, como sempre fiz desde o Festival. No começo me sentia envergonhado por conta do passado, mas depois de conversar com ela e finalmente entender nossos lados, conseguimos manter uma relação saudável, desde então a visitei. Minha mãe sempre me ajuda quando estou com dúvidas ou confuso com algo que não conheço, confio nela para isso.

Na verdade, estou feliz que posso confiar nela.

— Você não precisa trocar as flores, posso fazer isso.— Disse Rei, minha mãe, me observando secar o local da mesa onde foi molhado pelas flores murchas.

— Mesmo assim quero ajudar, não quero dar trabalho.— Respondi, deixando o pano de lado. Pude ouvir a mulher soltar uma risada baixa.

— Entendi.— Pareceu pensar.— Como foi esses dias?

— Foi... bem.— Rapidamente me lembrei de um detalhe, uma dúvida que eu tinha já fazia um tempo.— Na verdade, estou confuso com uma coisa.

— Diga, tentarei responder.— Me virei para a mulher de cabelos brancos, ela estava sorrindo gentil como sempre fazia, apontando para a cadeira a sua frente. Caminhei e me sentei na cadeira, juntando palavras para conseguir explicar.

— Lembra da [S/n]-san, não é?— Perguntei apenas para verificar.

— Lembro, lembro sim.— Assentiu sorrindo.

Claro que ela lembrava, contei dela no segundo dia que fui visitá-la. [S/n] era uma pessoa importante para mim, me ajudou bastante sobre conseguir aceitar meu lado esquerdo e até mesmo com minha cicatriz, já que eu não a achava bonita. Quando contei, Rei imediatamente gostou dela e disse que gostaria de vê-la, mas não contei isso a [S/n] por achar que era um tanto cedo, ou talvez tenha esquecido.

— Então, eu... eu venho me sentindo estranho em relação a ela.— Confessei.

— Estranho? Estranho como?— Perguntou sem entender.

— Bem...— Comecei a me lembrar das coisas que sentia sempre que estava perto dela, tentei detalhar o máximo possível.— Ela me deixa muito feliz por mais que eu não demonstre, e eu gosto bastante da risada dela... gosto do sorriso e do jeito dela, ela sempre me faz sorrir e me sentir bem em tudo. Na verdade, gosto de tudo nela.— Um sorriso surgiu em meu rosto ao lembrar dos momentos que passei com ela.— Acontece que... as sensações que sinto são estranhas. Meu coração sempre fica acelerado perto dela, sinto algo estranho no estômago, e também... sinto vontade de ficar com ela na maioria do tempo.

— Entendo...— A mulher pareceu entender o que eu estava dizendo.

— Mãe, estou confuso...— Levantei a cabeça para a encarar.— Acha que estou doente? Será que preciso ir ao médico?