Capítulo 66|| O Sequestro

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You Can Be A Hero
Capítulo 66

Avisinho: por conta do Wattpad estar bugado, não consigo ver seus comentários sem vocês marcarem o trecho da fanfic. Por isso peço para que marquem, amo os comentários de vocês e quero muito ver eles! Marquem por favor, okay? E outra coisa, para as pessoas que estão lendo o mangá, NÃO CONTEM SPOILERS, OKAY? Assim como eu, tem pessoas que não leram por estarem esperando os episódios da 7 temporada lançar, e spoiler é algo incrivelmente chato, então por favor não contem nada, okay? Amo vocês e boa leitura!

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Suspirou outra vez de ansiedade, observando os ponteiros do relógio de parede pela milésima vez, achando torturante o fato das horas estarem passando tão rápido e que sua alta estava chegando.

O dia havia sido cheio, com diversas emoções, conversas e discussões, tudo o que [S/n] desejava era apenas um momento de paz onde pudesse organizar seus pensamentos e seus sentimentos embaralhados. Diversos exames foram feitos, os médicos concluindo que a garota estava pronta para receber alta, seria as oito da noite para ser mais exato. Ela não queria voltar. Por mais que estivesse sem seu celular e o cheiro de hospital fosse quase insuportável para as suas narinas, ela preferia ficar naquela sala fria sozinha com aquele soro e os remédios, do que voltar para a U.A. e ver a cara de seus amigos ao vê-la tão diferente.

Como falaria com eles? O que eles diriam? O que aconteceria com ela dali pra frente? Como encararia Rosalya depois de tudo aquilo? A cada questionamento, [S/n] sentia a ansiedade e a angústia voltar, uma sensação tão horrível que sua vontade era apenas de pular aquela janela e ver o que o universo decidiria para ela.

— Droga...— [S/n] murmurou cansada, voltando a andar pelo quarto, tentando conformar a si mesma de que não havia nada a se fazer, nem mesmo tentar se machucar para continuar no hospital, sua regeneração funcionava mais rápido do que o normal, o ferimento curaria em questão de minutos.

A garota caminhou até a janela do quarto, decidindo olhar para a paisagem lá fora numa tentativa de se acalmar. Observou o céu escuro da noite, com as estrelas ofuscadas pelos prédios altos e iluminados da cidade; era possível ver alguns carros transitando pelas ruas; algumas pessoas caminhando até seus respectivos veículos no estacionamento do hospital, algumas sorrindo, outras que não era possível decifrar a emoção por não levantarem o rosto, era possível ver até mesmo bebês sendo carregados pelos recentes pais. [S/n] soltou um suspiro triste ao ver essa última cena, pensativa sobre a sua vida, sobre como havia chegado ali.

"Mesmo que tenha sido para o meu bem, não consigo entender...", Ela pensou, as lembranças do laboratório inundando sua mente, trazendo aquela angústia novamente, "Eu poderia conviver com essa individualidade, não precisava ter feito aquilo. Por que me submeteram a algo tão cruel, mãe e pai?"

Levantou seu olhar para os vidros da janela, focando para a sua imagem refletida nos mesmos, permitindo que ela analisasse sua nova aparência. Seus cabelos continuavam com sua cor natural, a diferença era que diversas mechas brancas recheavam ele; abaixo de seus olhos, três bolinhas pretas eram possíveis de serem vistas, pequenas porém visíveis; no entanto, talvez o mais notável em sua aparência fosse seus chifres brancos, localizados nas laterais de sua cabeça e eram levemente curvados nas pontas, tendo um degradê preto nas mesmas. Era estranho olhar para si e ver o quão diferente estava.

— Fui traída no meu último relacionamento, e só nasceram agora...— [S/n] sussurrou, por mais que fosse uma piadinha, ela não conseguia rir.— Eu estou horrorosa.

Levou suas mãos até seus chifres, tocando nos mesmos com cuidado, como se pudessem machuca-la. Ao segurar em sua base, a garota começou a tentar puxa-los, numa tentativa de arrancar um deles, sentindo o local que estavam começar a doer por conta do esforço, por estarem sendo forçados para cima. [S/n] continuou tentando arrancar aquelas coisas que ela estava odiando tanto, soltando grunhidos de dor a medida que forçava.

𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍 𝐁𝐄 𝐀 𝐇𝐄𝐑𝐎 [Imagine BNHA] Onde histórias criam vida. Descubra agora