Capítulo 67|| Doces Palavras de Um Vilão

799 78 203
                                    

You Can Be A Hero
Capítulo 67

Avisinho: por conta do Wattpad estar bugado, não consigo ver seus comentários sem vocês marcarem o trecho da fanfic. Por isso peço para que marquem, amo os comentários de vocês e quero muito ver eles! Marquem por favor, okay? E outra coisa, para as pessoas que estão lendo o mangá, NÃO CONTEM SPOILERS, OKAY? Assim como eu, tem pessoas que não leram por estarem esperando os episódios da 7 temporada lançar, e spoiler é algo incrivelmente chato, então por favor não contem nada, okay? Amo vocês e boa leitura!

︶︶︶︶︶︶︶ ❝🌿❞ ︶︶︶︶︶︶︶

Talvez morrer fosse melhor do que estar ali.

Não sabia quanto tempo havia passado, não sabia se estava há minutos ali ou há horas, estava começando a perder os sentidos a cada segundo que passava naquela sala suja e empoeirada. A poeira incomodava o nariz da estudante, que algumas vezes espirrava quando se mexia e sentia aquela sujeira voar sem querer, algo que faria qualquer pessoa com rinite ter uma crise; estava há tanto tempo amarrada que seus braços e pulsos estavam doloridos, há tanto tempo parada na mesma posição que sentia seus membros formigarem, algo agoniante para qualquer pessoa normal.

A sensação de ser sequestrada já era uma merda, ser prendida num lugar sujo era como um brinde.

— Ah... — [S/n] soltou um suspiro, talvez o décimo quinto suspiro que havia soltado apenas naquele tempo em que estava presa, encarando o chão empoeirado com decepção no olhar. Estava começando a aceitar que não havia mais saída para a situação em que se encontrava, que provavelmente ficaria presa ali pela eternidade, ou seria morta em breve e todos seus sonhos seriam esmagados. Tanto que nem chorava mais, suas lágrimas já haviam secado.

Sentia apenas vazio, repensando todas as decisões que havia tomado naquela noite e em toda sua vida. Então era assim os momentos antes da morte?

O som da porta sendo destrancada e da maçaneta girando libertou [S/n] de seus devaneios, seus sentidos apitando como um alerta a fazendo levantar a cabeça bruscamente para olhar quem havia entrado. Uma expressão de confusão surgiu no rosto da estudante ao ver quem estava ali, não acreditando no que via: Ren estava parado na frente da porta, segurando uma máscara de raposa um pouco rachada na região dos olhos, a roupa preta e o cachecol vermelho enrolado em seu pescoço, o mesmo traje que havia usado naquela noite. A expressão daquele garoto era de tristeza, como se sentisse pena da situação que via, como se estivesse... arrependido.

— Eu não queria te assustar. Disseram que você estava aqui e... vim ver você — Ren disse, fechando a porta e deixando a máscara de raposa num armário pequeno e velho ao lado da porta, esta que foi fechada.

[S/n] sentiu uma raiva exorbitante crescer em seu interior, o sangue que corria em suas veias começando a ferver. Como aquele canalha tinha a coragem de aparecer ali, depois de tudo o que havia feito? A garota virou o rosto, decidindo ignorar a existência de Ren, as mãos tremendo por não poder voar no pescoço daquele que um dia chamou de amigo.

— Esse lugar é muito empoeirado, né? Shigaraki deveria ter arranjado um lugar melhor — Ele comentou, observando toda aquela sala com curiosidade, notando os móveis velhos e alguns até mesmo faltando pedaços. Era visivelmente claro que Ren estava sem jeito, tentando ter uma conversa pacífica com a garota.

Aquilo aumentava ainda mais o ódio que [S/n] estava sentindo, apertando os lábios para se controlar, se perguntando como aquele desgraçado conseguia agir normalmente mesmo depois do que fez.

— As cordas estão muito apertadas?— Ren perguntou, sua personalidade generosa fazendo o coração da garota bater rápido, não sabendo se conseguiria se controlar mais. Ele estava tão gentil como era antes, mesmo depois da traição, mesmo sabendo que maior parte daquilo era culpa dele. Ele sorriu gentil e um pouco sem jeito, dando um passo para se aproximar da estudante.— Quer que eu afrouxe? Seus pulsos devem estar doloridos por-

𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍 𝐁𝐄 𝐀 𝐇𝐄𝐑𝐎 [Imagine BNHA] Onde histórias criam vida. Descubra agora