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DESCULPE! não consegui postar na sexta!

Alan Andrade:

A viagem de volta para a alcateia foi tranquila, Alice não tinha acordado, passei toda a viagem esperando ela abrir os olhos.

Assim que chegamos já fomos direto para o hospital, Nico mesmo estando acordado não se pronunciava, Marley estava muito preocupado com o menor, ele sentia a aflição que transbordava no olhar do menor, sem falar que sentíamos falta de seu jeitinho fofo, falante e envergonhando.

Já dentro do hospital, fomos direito para o doutor que sempre atendeu o Nico todas as vezes que o mesmo passava mal, Alice foi atendida no setor de urgência um pedido meu, que não pode ser ignorado.

Nico entrou para os exames ao mesmo tempo que Alice, só que Alice foi mandada para um quarto de observação enquanto Nico foi para mais exames, pois o lobo dele se desligou forçadamente em reação ao feromônio usado em excesso por Austin para controlar meu ômega, além da droga que faz as memórias se perderem e se misturarem.

Minha princesa estava em observação, no quarto doze, segundo andar do hospital, e meu pequeno estava no terceiro andar fazendo exames e eu, aqui perto do quarto doze , desesperado por resposta sobre ambos, querendo ouvir suas vozes, em grande desespero por não conseguir nem me conectar com seus lobos, e pior que eu, estava Marley, ele parecia quebrado por dentro e sem vida.

Desperto de meus pensamentos ao ouvir o fim dos bips do monitor cardíaco de Alice, e o começo de um apito considerado ensurdecedor e capaz de fazer um filme passar diante de seus olhos, NÃO!

Corri o mais rápido possível para dentro do quarto, meu coração parecia que ia sair pela boca, abri a porta, e a imagem a minha frente me fez congelar minha princesa estava acordada e me olhando dentro de meus olhos, um olhar carinhoso e feliz.

Alice- ALAN.

Ela grita e corre em minha direção sorrindo e transbordando alegria em cada passo, só vê-la vindo em minha direção foi o suficiente para trazer o Marley de volta e desperta-lo.

- Minha Princesa!

Falo e abraço a mesma, precisava dela grudada a mim, para ter a certeza de que não era um sonho. Sinto ela me cheirar, puxando o ar com força e animadamente.

Alice-Que Cheiro Perfeito! Meu Companheiro!

Ao ouvir essas palavras da minha princesa meu coração pula algumas batidas, Marley fica doido e se agita o dobro do comum do mesmo, aperto ela em meus braços, afinal não é todos os dias que a garota mais linda de todo o mundo te chama de companheiro, sinto que não mereço tal honra.

- Vo... Você já se transformou?

Mal consigo pronunciar a pergunta que quase me estrangulava todas as vezes que pensava que meus ômegas poderiam me recusar, o pensamento sempre me deixava doido.

+Marley- Olá, minha pequena companheira! Nunca mais deixarei que seja levada! É uma promessa.

Falo a pequena parece se alegrar, porém logo seu olhar muda, e ela parece ficar preocupada.

Alice-onde está o Nico?

Separo o abraço ao ouvir o nome do menor, não acredito que me esqueci dele, mas logo a sensação que ruim que invadiu meu ser se vai, não posso me culpar, Alice também é minha companheira, e somos três não dois, nossos corações são ligados tenho certeza.

- ele está fazendo uma bateria de exames agora, ele perdeu parte da memória, não consegue sentir cheiros por causa do excesso de feromônios e soníferos que o Austin usou nele.

Respondo a questão da pequena, ela parece entrar em defensiva ao ouvir o nome do monstro do Austin.

Alice- fique tranquilo, o Nico vai ficar bem eu tenho certeza.

Ela parece tentar se convencer disso mais que tudo, pela forma que a mesma disse cada palavra.

Duas enfermeiras chegam ao quarto me afasto um pouco mais para ver a mensagem que recebi do doutor, escuto brevemente alguém falar comigo, vejo que é uma das enfermeiras, Marley se irrita com a mesma no mesmo momento, pois ela deveria estar atendendo Alice e fazendo perguntas a minha pequena, não tentando puxar assunto comigo, dei minha resposta de forma que até poderia ser considerada grosseira por algumas pessoas, mas Marley não liga para etiqueta, quando se trata de ômegas que ele considera oferecidas.

Volto a atenção ao meu celular, escuto uma delas se desculpa com Alice, vejo uma notificação que era do doutor avisando que Nico estava no quarto dezesseis do segundo andar e que eu já poderia ir vê-lo.

-Alice, quer ir ver o Nico?

Pergunto e a pequena responde com um aceno de cabeça, saímos do quarto vejo meus investigadores e os amigos dos pequenos do lado de for o olhar de Alice também se foca neles.

Alice-Alan tem certeza que eu posso sair do quarto assim?

Ela pergunta e como não houve reclamação acho que não tem problema.

- Sim minha querida, acabei de receber uma mensagem de meu médico dizendo que ele saiu da bateria de exames e se encontra no quarto dezesseis.

Amélia e Will percebem nossa presença e vem abraçar a pequena, quase impeço  porém eles eram amigos desde pequenos, foi difícil segurar meu lobo, mas me esforcei, a cara feia foi inevitável, vejo que Marcos e Derek também perceberam nossa presença, o que eu não esperava era que minha pequena ia abraça-los de forma tão natural, isso me abalou um pouco porém não impedi o abraço. Provavelmente minha carranca era visível a quilômetros daqui.

- vamos Alice.

É a única coisa que consigo dizer já que o ciúme estava transbordando no meu ser, por sorte Alice me segue sem reclamar, nem me zoar pela aparente sensibilidade.

Assim que chegamos ao quarto que Nico estava ele sorri, e espera eu e Alice nos aproximarmos dele, a confusão no olhar dele que pairou durante toda a viagem até aqui não existia mais.

Nico-MEUS COMPANHEIROS.

Ouvir essa palavras do meu pequeno foi perfeito, não me segurei e o beijei pela segunda vez, Alice pareceu surpresa pela minha ação, até que repentina porém não ficou para trás, assim que me separei do pequeno ela o tomou para si, e o beijou apaixonadamente como se dependesse daquilo, mais que respirar.


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