My Omegas

•22•

Austin Cooper:

Se passaram sete anos! Sete! E finalmente consegui o que queria, a presença de Nicolas ao meu lado, claro ele está desacordado e houve o imprevisto com uma garota que o estava agarrando.

Nesses sete anos observei de longe as ações do meu bebê, planejando o momento certo de reavê-lo, pode parecer loucura mas meu amor por ele vai além de qualquer coisa, nunca consegui esquecer o que senti quando o conheci, em 8 de maio de 2020, na casa de Will, ir lá foi uma coisa boa, o triste é que o Liam meu lobo ficou extremamente bravo ao saber que o Nico tinha um Alfa mesmo sendo tão novo.

Meu sangue ferveu, mas agora está tudo muito bem, tenho o Nico para mim, posso faze-lo se apaixonar e seremos felizes.

O sorriso que surge em meu rosto, some rapidamente ao lembrar da garota desconhecida que tranquei no meu porão, ela estava grudada no meu bebê, como ousa, pelo escândalo que ela fez, não pude deixá-la lá.

Afinal ela tinha visto o meu rosto e não é todo dia que o "companheiro" do Supremo é sequestrado.

Agora ele é meu companheiro, só terei que cuidar daquela atrevida mais tarde, vou em direção a sala e observo toda a floresta em volta da minha nova casa, comprei ela, pois o pequeno não conhece esse lugar e não poderá fugir principalmente pelo fato de estarmos em outro estado e com novas identidades.

Foi difícil ficar afastado do meu bebê, porém pelo menos me ajudou a planejar tudo perfeitamente e minimamente para que não houvesse erros, teoricamente não haveriam até surgi o imprevisto feminino.

Me sento no confortável sofá, e ligo a televisão e vejo as últimas notícias, e como era de se esperar as notícias já estavam a todo vapor sobre o desaparecimento, e pelo que pude ver a menina que eu trouxe é a Alice, isso pode se tornar um problema maior agora.

Escuto um barulho no andar de cima e rapidamente tiro do noticiário me levanto e subo em direção ao quarto.

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Dez minutos antes do desaparecimento:

Alan Andrade:

Entro no salão comemorativo com meus companheiros, percebo alguns olhares sugestivos em nossa direção, sinto também alguns olhares sobre o Nico nada amigáveis, isso me irrita e em segundos estou a ponto de estourar, saio de perto deles e vou a procura dos meus guardas e seguranças e mando que eles tirem todos os ômegas machos da festa.

Só peço que eles sejam discretos, para não haver tumulto, porém não seria possível retirar os ômegas que faziam parte dos jardineiros, e alguns deles estavam observando o meu Nico.

•Marley• deixa comigo eu não preciso ser racional e muito menos compreensivo.

•Não posso deixar você sair de jeito nenhum, sei muito bem a arruaça que você vai fazer.

•Marley• você não era assim há dez anos atrás, tá ficando um velho chato e rabugento, daqui a pouco meus ômegas não vão olhar na minha cara.

•vai se lascar cachorro babão.

Marley força o desligamento dele e eu deixo, a final não teria problema ficar um pouco sozinho.

Olho em volta a procura dos meus companheiros e não acho nada, ando por todo o salão, e nada.

Vou para a parte da frente, um carro em alta velocidade quase me atropela,  um sentimento estranho me invade e começo a encarar o carro, rapidamente entro e vou para a parte de trás, onde normalmente o Nico gosta de vir tomar ar, em quase todas as comemorações, mas o único cheiro que sinto é de café.