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Alan Andrade:

Uma semana se passou desde que mandei a investigação começar, hoje é dia 24 de abril de 2015, são duas da tarde, estou em meu escritório, a semana foi agitada coloquei os pequenos na escolinha, aconteceram alguns aborrecimentos na central da alcatéia, devido a alardes de falsos invasores, sem falar que os pequenos não querem sair de perto de mim, Alice tá sensível ultimamente não posso dizer um "A" em tom mais auto que ela chora, já o Nico está com ciúmes de tudo, se eu falar com alguém ele faz cara feia, ou como prefiro dizer, a carinha mais fofa que já vi, meu lobo tá agitado, não sei explicar o porquê, poderia ser o cio, se eu já não tivesse passado por ele a três semanas atrás.

Sou tirado de meus pensamentos por Derek e Marcos que entram em minha sala.

-Alan- quero o relatório completo.

-Derek- vasculhamos toda a região entorno da sua casa, e encontramos um pequeno vilarejo abandonado, e duas casas com pontos bem diferentes uma localizada quase no centro da mata e outra próxima a uma cidade de humanos, mas ainda assim bem longe da mesma, só tendo acesso a cidade de carro.

-Alan- e o que descobriu sobre esses dois moradores?

-Marcos- investiguei ambos, e bem, a casa localizada mas para o centro da mata, pertence a uma Alfa chamada Aureliana, ela tem 45 anos, serviu no exército por um tempo, atualmente vive de um auxílio devida a uma fratura que sofreu em batalha, ela está com a guarda da filha de sua irmã mais nova, mas durante a investigação não vi a criança nenhuma vez se quer, ela sai muito durante os sábados a tarde, e é só.

-Derek- cara achei que tu ia se dedicar mais, não sabe onde tá a criança? Você já foi melhor que isso.

-Marcos- eu tenho uma idéia de onde esteja, agora me diz, o que você conseguiu sobre o cara?

-Derek- O nome dele é Lux White, um Alfa dominador, mas não passa de um vagabundo, ele trafica drogas, crianças e mulheres, ele vende tudo através de um comparsa chamado Henri Williams, tem um filho chamado Nicolas de cinco anos, que está desaparecido, ele não parece ligar pra onde a criança foi, mas pelo que entendi o menino é um ômega, com cheiro de rosas, e o idiota pretendia vendê-lo para Martins Mello um gangster qualquer.

-Marcos- e onde tá o garoto tu investigou por acaso meu caro Sr Derek Miles?

-Derek- elementar meu caro Sr Marcos Steven, Nicolas White se encontra na casa de Alan, afinal porque investigarmos essas pessoas?

Não sei o que pensar desses dois são incríveis e competentes, quando disse que eram os melhores detetives que já conheci durante toda minha existência, bom simplesmente eles não se comparam a nenhum detetive que tive, e bom estou com esses dois detetives a mais de 400 anos, Derek tem 620 anos e Marcos 522 anos, eles trabalham bem juntos, os conheço a tanto tempo que posso dizer que eles são praticamente meus irmãos, só não convidei pro churrasco pois estavam trabalhando e porque eles não aceitaram, e claro que eu não disse que os pequenos estavam comigo, queria que eles descobrissem, afinal sempre me impressiono com a dedução dos dois.

Mas no momento tá difícil me concentrar, Marley tá doído pra caçar o "pai" do Nico, meu lobo não gosto nada, nada de saber que ele pretendia vender o em meu pequeno.

-Marcos- suponho que esteja com a menina também!

-Alan- não me canso de vocês, bom sim estou com os pequenos, queria saber até onde vocês iriam investigar, mas agora preciso que vejam uma forma de prender o Lux, antes que eu o ataque então, investiguem a fundo uma forma de pegá-lo com a mão na massa.

-Marcos- sim Senhor, vamos.

-Derek- tu não manda em mim, vamos.

-Marcos- tu que não manda em mim mesmo.

+Marley- só saiam da minha sala.

Meu lobo tá estressadissimo, então resolvo cancelar tudo por hoje e saio pra caça, liberto meu lobo, e ele segue mata a dentro sem prestar muita atenção a onde vai.

Quando percebo estou no local onde achei os pequenos, mas ele não parece brilhar e refletir a luz do sol como naquele dia, agora está meio pálido e aparentemente sem vida, vejo uma loba se próxima ela não tem cheiro algum, é toda branca e parece refletir, não sei, como se uma luz azul a rodea-se, dando a ela uma aparência quase cósmica.

-...- Aproxime-se Alan, estava te esperando.

-Alan- quem é você?

-...-isso você vai descobrir sozinho, agora preciso que leve isso para Alice, ela precisa.

Vejo um colar dourado com uma asa na ponta, me aproximo sem saber se devo confiar.

-...-Alice vai saber o que é pode ficar tranquilo, não lhe causará mal algum.

-Alan- como posso ter garantia disso,?

-...-apenas verá, e isso a protegerá por algum tempo.

Antes que eu diga alguma coisa, o colar está enrolado na minha pata, e meu lobo parece calmo e tranquilo, não tenho mais a sensação atordoante dele todo agitado, e ansioso por algo.

Volto pra casa e já está escuro, são sete horas da noite, Alice é a primeira a aparecer diante da porta, super feliz e animada.

-Alice- Alan você voltou.

Dou um sorriso, e a pego no colo indo em direção ao sofá, me sento e coloco ela do meu lado.

+Anny- você tá com ele?

Vejo os olhos de Alice assumir um tom de verde oliva, mas como? Ela ainda não é despertada como pode se comunicar?

-Alan- qual seu nome loba?

+Anny- Anny, poderia me entregar? É um colar muito importante.

-Alan- para que ele serve?

+Anny- para proteger Alice, eu achei que tínhamos perdido, mas você o encontrou, pertencia a mãe dela.

Coloco o colar em Alice e os olhos da pequena voltam ao normal.

-Alice- que bonitinho Alan, você me dou um presente?

-Alan- sim pequena, só lembre de não tirar e principalmente não perder.

-Nico- eu também quero um presente.

-Alan- pequeno, coisa fofa.

Levanto e pego o pequeno no colo, dou um beijo em sua bochecha.

-Alan- que tal vermos um filme?

-Nico- eba, vamos.

-Alice- filme, qual?

-Alan- o que vocês quiserem.

E assim foi o resto da noite, os pequenos dormiram no meio do filme e eu os levei para o quarto, tomei um banho me aconcheguei em minha cama, e dormir.

esse foi o capítulo, espero que gostem, um beijo e até a próxima

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