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Alan Andrade:

Dia 14 de abril de 2015, uma e meia da tarde, chegamos em casa então pego meus pequenos e os levo pra dentro, tento colocá-los no chão, mas as duas crianças grudam em mim.

-Nico- não quero descer, fica com a gente no colo.

-Alice- também quero ficar no colo.

-Alan- o que eu faço com vocês? Preciso ir ao trabalho, afinal tenho muito a resolver na alcateia.

•Marley• fale por você, estou amando ficar com eles.

Meu lobo fala em minha mente.

•Alan• claro que porque, pra você se vierem encher o saco é só ataca, eu tenho que ser racional.

-Nico- você vai deixar a gente aqui?

Vejo os olhinhos encherem de lágrimas. Respondo com o coração pesado.

-Alan- sim, pois no trabalho não vou poder da atenção pra vocês, sem falar que aqui vocês vão poder brincar, usar seus brinquedos novos.

-Alice- você vai demorar?

-Alan- não, prometo ser o mais rápido que puder.

Dou um sorriso para ver se eles se acalmam.

Marley ah não, não deixa eu longe deles.

Alan calma Marley.

E assim Marley fica quieto, mas emburrado, tento desligar-me dele, mas não consigo pois minha vontade é igual a dele de ficar com meus pequenos.

-Alice- tá bom, então vai logo, e volta o mas rápido que puder.

Dou um sorriso com essas palavras, e dou um beijo em sua testa, vejo Nico fazer um bico com os lábios, e deitar sua cabeça em meu ombro, provavelmente ficou com ciúmes, acho ele a coisa mais fofa. Coloco Alice no chão, e ela sai animada para brincar.

-Alan- oh pequeno, olha para mim.

Caminho até o sofá, me sento, e o pequeno continua apoiado a mim.

-Alan- Nico, quero que olhe para mim.

Ele levanta o rosto, seus olhinhos cheios de lágrimas, meu lobo se desespera querendo saber o que o aflige.

-Nico- acho que tou com ciúmes.

-Alan- Meu pequeno, você não precisa ter ciúmes tá bom, você e a Alice tem a mesma importância pra mim.

-Nico- tá, vou tentar.

Seco uma lágrima que escorre e depois o coloco no chão, ele sai correndo para encontrar a pequena. Respiro fundo antes de ir para meu escritório no centro da alcatéia.

Me levanto, corro pro quarto pego uma roupa qualquer, tomo um banho e sigo para meu escritório, ou melhor minha rede de escritórios que atendem todas necessidades da alcatéia.

Chego, e vejo umas ômegas abrirem um grande sorriso, sério ainda não entendo da onde que essas ômegas tiram tanto fogo na bunda, mesmo solteiro nunca me interessei em pegar minhas empregadas, entrei em minha sala, já vejo a grande pilha de papel em cima da mesa, só penso que tenho que ler, assinar e conferir isso tudo.

-Alan- Mariana, peça a minha rede de detetives particulares para vim aqui, em dez minutos.

Falo com minha secretária

-Mariana- Sim senhor.

Coloco o cronômetro e só espero, meu lobo gosta de pontualidade e é perfeccionista, então cronômetro todas as minhas ordens com tempo específico.

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