Alice Walters:
O menor pega na minha mão, sigo ele para dentro do banheiro de seu quarto, ele fecha a porta, e sem nenhuma vergonha tira o short, que inclusive era a única peça de roupa que ele usava.
Nico- Vai ficar só me olhando?
Fala indo em direção ao box do banheiro e ligando o chuveiro, vendo que eu não me mexia, ele dá uma risada curta, caminha em minha direção novamente, fico apreensiva enquanto as pontas dos dedos dele tocam minha pele, desfazendo o nó da parte de cima do biquíni, arrepio ao sentir as mãos dele descendo por minha cintura parando para tirar a parte de baixo do biquíni, depois ele me vira de frente, observa meu corpo por alguns segundo, sela nossos lábios em um beijo lento, levo minhas mãos na cintura do menor, para manter o beijo equilibrado, já que sou alguns centímetros mais alta.
Sinto as mãos dele subir pelas minhas costas, e se entrelaçarem nos cabelos da minha nuca, solto um leve gemido, nesse momento o pequeno se separa de mim, me afastando e me puxa pela mão para o box.
Ele começa a se esfregar, e age normalmente, pega o shampoo, coloca um pouco na mão e leva ao coro cabeludo, repete o processo e depois vai para o condicionador, nesse momento ele me olha confuso.
Nico- Por que você continua me olhando assim? Parece que vai me devorar.
Ele dá uma risada suave, e volta sua atenção aos cuidados com o cabelo.
- Está brincando, né?
Com o olhar confuso, ele me responde.
Nico- Não, é claro que não, estou tomando banho.
Respiro fundo, calma talvez ele não tenha entendido a pergunta.
- O que foi aquilo agora pouco?
Ele me olha sério.
Nico- estava te ajudando a entrar no banho.
O menor se aproxima e coloca sabonete líquido nas minhas mãos, me esfrego mesmo estando irritada com o descaso dele, mas não irei brigar por isso. Fecho meus olhos para molhar os cabelos.
Nico- Você fica linda corada.
Ele sussurra, finjo não ouvir com minha loba vibrando internamente de felicidade.
...
Foco toda minha energia em preparar um sanduiche, digamos que ele saiu mais amaçado que outra coisa, comi como se não houvesse amanhã. Nunca! Repito, nunca! o pequeno teve tal atitude, e agora me senti frustrada, minha loba está louca, desejosa e me perturbando.
Já tentei me desligar dela várias vezes, mas está impossível. Um cheiro de chocolate com menta, invade a cozinha. Observo a porta, vendo se um homem de quase dois metros, passa pela mesma, porém essa não é a realidade.
Escuto ele chamar o pequeno ômega, e vou até a sala para encontra-lo. Ainda de uma certa distância consigo ver, o maior abraçando o menor, isso nunca me incomodou, porém senti uma pontada de ciúme, ao vê-los.
Ciúme? Não é possível! Balanço a cabeça tentando afastar o pensamento. O maior nota minha presença, sorri chamando-me para o abraço deles, sorri ao ser abraçada pelos dois.
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Ian Coleman:
Lorde- Amado Rei, não podemos permitir sua saída para outro país, o Imperador não autorizaria...
Soco a mesa, a raiva me domina, os olhos do lorde se arregalam e consigo sentir o medo exalando dele.
- Não me interessa! Eu vou fazer a minha vontade! Nada me impedirá de ir naquela alcateia!
Ainda nervoso ele pede para se retirar, autorizo e respiro fundo ao me sentar novamente. Ponho a mão na testa massageando-a. Estou perto de encontra-lo, isso me alegra o coração de tal forma, são dezesseis anos longe dele... ainda tenho em minha memória o sorriso dele ao contar os acontecimentos do dia a dia, de forma embolada com Milla ao lado ajudando ele, a se desenrolar. Sorrio com a lembrança, mas o arrependimento e a amargura voltam a predominar meu coração.
Minha relação com Milla White tinha tudo para ser perfeita, mas eventualmente não foi, nós nos conhecemos em uma conferência entre o Sul e o Leste, nossos reinos estavam firmando a paz, e Milla era a primeira princesa na fila de sucessão ao trono, assim como eu, ambos nos conhecemos no dia cinco de março, ela vestia um lindo vestido rosa de cetim, os cabelos longos quase brancos e olhos azuis, durante toda a conferencia não tirava os olhos dela, era como se ela pudesse sumir caso eu deixa-se de admira-la.
Após terminar tentei falar com ela, mas seus guardas não permitiram, então tracei um plano, que deveria se infalível, mandei uma carta para ela, através de um pássaro, ela não respondeu, durante dois dias a ansiedade me corroía, por medo da rejeição.
No terceiro dia recebi a resposta, contudo eu deveria ir pessoalmente para saber a resposta, ao meu pedido por um encontro. No mesmo dia fui infiltrado como um de seus guardas, fiz o pedido pessoalmente e ela aceitou.
...
Um ano de namoro secreto, fomos descobertos pelo primo de Milla, que interceptou minha carta, e diferente do Sul, no Leste não é aceito relacionamentos com pessoas estrangeiras, mesmo que sejam companheiros, a relação é proibida, fui pessoalmente implorar ao rei, que deixasse Milla se casar comigo. O pedido foi negado, dez vezes.
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Dois anos depois, Milla engravidou do Nicolas, com meus pedidos negados trouxe ela para meu reino e nós nos casamos, meus pais não aceitaram a relação, pois isso representaria uma quebra de contrato, já que eles estariam desrespeitando as regras do Leste, o que tornaria a paz impossível, fui parcialmente retirado da linha de sucessão. E comecei meu próprio negocio, que rapidamente de popularizou e comecei a ter grandes resultados no primeiro ano da empresa.
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O bebê nasceu, lindo, puxou a mãe no quesito beleza, e durante os dois anos em que tive o bravinho (apelido carinhoso dado por mim pois o bebê sempre fazia bico por ciúmes), correndo atrás de mim pra todo canto , foram os mas incríveis da minha vida, cinco anos ao lado da melhor companheira do mundo.
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O pior dia da minha vida, acordei com o bom dia sorridente de dois seres lindos, pulando em cima de mim, saí para trabalhar e durante a tarde fui chamado por meus pais, eles não me permitiram sair do castelo até o dia seguinte, tentei me comunicar com Milla e noite toda, e nada, quando finalmente pude ir pra casa, sai do castelo e sendo rodeado de repórteres de diversas regiões, todos me perguntando sobre como eu reagir ao saber do assassinato.
...
Uma lágrima escorre e saio dos meus pensamentos, a dor em meu peito aumenta, sinto-me totalmente vazio atualmente, meu bebê foi levado para delegacia naquela época, ele não era reconhecido como príncipe, já que meus pais não o aprovaram, então os policiais iam manda-lo para um orfanato, e um cara chamado Lux White, apareceu alegando ser o pai e levou meu filho.
Meu coração se aperta mais, amaria eliminar esse cara da face da terra, o ódio que sinto por ele, não está escrito, ele fugiu do país e nunca mais foi visto. Só que levou anos para arrancar da policia o nome do merda que levou meu filho.
Mas agora posso busca-lo!
Continua... Beijos ❤❤❤
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My Omegas
Loup-garouNova descrição: Olá, bem vindo.... Prepare-se para um romance que foge do comum, onde as surpresas da vida é a coisa que mantém-nos grudados em cada página nova.... Te encontro no primeiro capítulo 😘 •°plágio é crime°•