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Alan Andrade:

Leio apenas o começo da mensagem.

DK&MS: Alan, descobrimos que o Ian Coleman é ...

Desligo a tela do celular, e resolvo seguir com a viagem de volta para casa, no trabalho descubro pessoalmente. Chegamos em poucos minutos, o pequeno permaneceu quieto durante o percurso inteiro, não demonstrando interesse em sair do carro quando estacionei.

- Alguns problema? 

Ele me olha, corado e com os lábios entreabertos.

Nico- Eu... Eh... Preciso fazer uma coisa, posso?

Olho meio confuso, mas confirmo. Vejo que os olhos dele brilham, começa a se aproximar de mim devagar, sem desviar o olhar, fico imóvel como se estivesse hipnotizado, ele dá um sorriso tímido, sinto as mãos do menor tocarem o meu pescoço, puxando-me para selar a distância que ainda existia entre um e outro, os lábios extremamente macios do menor se juntou aos meus, um beijo lento se iniciou, as batidas do meu coração aceleraram, antes que percebesse o menor estava em meu colo, e minhas mãos apertavam a cintura dele, o beijo se tornou profundo, me deixando desejoso de mais.

O pequeno termina o beijo dando um sorriso e sai do meu colo, logo em seguida do carro, enquanto eu ainda estava tentando voltar a pensar.

•Marley• a sua lerdeza me impressiona, acorda homem!

Pera, ele tomou a inciativa e saiu de fininho? De onde veio isso? O pequeno nunca fez isso.

Desço do carro e vou atrás dele, entro em casa, e encontro Alice descendo as escadas apenas com um biquíni minúsculo, que destacava o seu belíssimo corpo, ela dá um sorriso quando me vê.

Alice-chegou? Ou vai trabalhar?

Espero a pequena terminar de descer as escadas, dou um selinho nela.

- Vou trabalhar, viu o Nico?

Vejo que ela dá um leve sorriso.

Alice- Ele está no banho, e vai para a piscina comigo, nem ouse leva-lo para sair hoje.

Ela segue em direção a parte de trás da casa, onde se encontra a piscina. Sigo para a cozinha e arrumo sanduiche de carne e como. Percebo que o pequeno vai demorar, então resolvo ir para o escritório. Mesmo querendo saber onde o pequeno aprendeu essa investida, terei que deixar pra depois.

...

Espero meus detetives em minha sala, enquanto reviso uma papelada, sinto um cheiro familiar, e a porta se abre.

Mel- Alan! Você não sabe o absurdo que acabei de passar.

Ergo uma sobrancelha sem tirar minha atenção dos documentos.

Mel- Não tá nem um pouco curioso?

Limpo a garganta, sem demonstrar interesse.

Mel- Os seus seguranças estão fazendo um péssimo trabalho! Se eu fosse você os trocava.

Ainda olhando os documentos pergunto.

- E por qual motivo eles você reclama deles?

Ouço ela pisar forte no chão.

Mel- Eles me barraram! Não queriam me deixar vir aqui te ver. Poxa, era para mim ter acesso direto, como antigamente...

Levanto o meu olha pela primeira vez e vejo que Mel não aparentava nem a metade do que um dia considerei lindo.

- Eles estão certos, foram ordens minhas, e se não tem nada para falar, se retire. 

Franzindo o cenho, e começa a falar.

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