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Nicolas White:

Onze de junho de dois mil e vinte e oito. Observo atentamente enquanto Damien toma seu chá da noite, ele me arrastou junto pois queria passar mais tempo comigo. Amanhã é o último dia de sua estadia aqui. Então não consegui dizer não ele, passamos a semana inteira juntos, até que foi divertido. 

Den- Querido pequeno príncipe.

 Fala após colocar  a xícara sobre a mesa. 

-Fale. 

Den- Que seco, enfim, eu queria te propor algo, não se sinta obrigado a aceitar, nosso avô gostaria muito de te conhecer, então dadas as circunstâncias em que se encontram as relações dos dois reinos, eu queria propor que você viesse comigo, um pedido oficial será feito para o Rei Ian, mas apenas você pode dizer se sim ou não.

Olho para ele pensando de onde vem essa seriedade para algo simples como um convite. Entretanto entendo que isso ocorre devido a repulsa que meu pai tem com Rei do leste, e não queremos um conflito direto. 

Den- Não precisa me responder agora, mas seria ótimo se aceitasse a nossa proposta.

Sorrio levemente, seria legal conhecer a família de Mila, no minha também, contudo tenho medo de  como Ian reagiria a essa relação. 

- Prometo pensar com carinho no convite. 

Um sorriso contagiante se abre no rosto de Damien.

•Tales• De volta pra Alcateia do Alan, ninguém te convida. 

• Por que que alguém me convidaria pra voltar pra casa? 

•Tales• Se esqueceu que você não pode sair daqui por uns dois anos.

•Não posso sair do país, mas dentro da nação está permitido. 

Terminamos a hora do chá, conversando sobre coisas aleatórias que ele gostava de fazer no palácio do avó quando era criança.

...

-Ma você naum podi!

 Declaro com convicção, o vendo um lindo sorriso surgir no rosto da linda moça.

Mila- Eu não posso?

-é você tá elada! Papai disse que eu so um menino esperto e inteligente. Naum bobo!

Mila- É a mamãe errou, mas você não vai comer?

-Papa?

 Comida! 

-Isso, está na hora de comer.

Ela me entrega um potinho com frutas. 

.

.

.

Respiro fundo, levantado suado e nervoso. Já fazia um tempo desde a última vez que sonhei com ela.


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Ian Coleman:

Doze de junho de dois mil e vinte e oito. Dez da manhã. 

Héctor- Majestade eu já falei para parar de elogiar-me, sinto-me mal por recusa-lo sempre que abusa do seu poder, mas é meu dever mantê-lo na linha.

Olho indignado, esse garoto é muito abusado isso sim, caso se sentisse mal mesmo, me aceitava. Mas provoca-lo é mais divertido de qualquer forma.

- Você sabe muito bem que és o único que eu quero, mas posso me cansar a qualquer hora.

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