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Nicolas White:

Sigo com meus olhos até o rosto do individuo que me parou. Era mais alto que eu, tinha os cabelos castanhos, olhos verde oliva, e um sorri branco, que meus queridos.

...- Oi.

Percebi que ele não tinha a intensão de soltar o meu braço.

-Oi. Poderia...

Olhei nos olhos dele, e depois na mão que me segurava, e novamente nos olhos dele.

...-A... Me desculpe, fui meio bruto, eu sou o Ravel, você não deve se lembrar de mim da festa da colheita, eu vi você encarar uma flor, e resolvi pega-la para ti.

Então ele é a pessoa que me tirou do transe aquele dia, olhei pra ele com vontade de dar um soco.

-ã...h não sei que dizer.

Ele deve ter percebi a confusão em meu rosto e voltou a falar.

Ravel- Quando fui entregar a flor você tinha sumido, procurei por todo o salão de festas.

-Poxa tinha achado a rosa tão linda, você não devia ter arrancado ela.

Ele sorriu de lado.

Ravel- Ela não chega aos seus pés, no quesito beleza.

Fiquei sério, e enrijeci ao ouvir as vozes ecoarem entre a plateia.

Ravel- Você está bem?

Em segundos me sento e o puxo para o meu lado, como estávamos conversando não vi que as cadeiras vazias a minha volta tinham se preenchido.

O garoto da tatuagem riu do meu ato.

Ravel- Era só pedir que eu me sentava aqui. A proposito, você ainda não disse o seu nome.

Fiquei encarando ele por um tempo e me virei para frente.

-É Nicolas.

Ravel- Nome bonito, mas um pouco grande pro dono.

Ele deu uma risadinha baixa e rouca demais ao terminar a frase.

- Tá bom poste, então qual o nome que eu devia ter?

Um sorriso maior se abriu. Se aproximou de mim e sussurrou.

Ravel- Baixinho.

Me afastei de nervoso, e fiquei com o rosto corado. Foquei em olhar para frente e me arrependi, um rosto muito conhecido por mim, e muito bonito me encarava de cima do palco, Alan.

Diretora- Alunos, estamos aqui presentes para receber Alan Andrade, o Supremo e líder dessa Alcateia, gostaria de ressaltar o como somos gratos por telo como líder, e que todo o esforço que ele faz é importante para o avanço dos nossos futuros gestores, empresários, e quem sabe lideres de negócio?

Ela deu uma breve pausa. E o Ravel aproveitou para falar nesse momento.

Ravel- O Supremo é algo seu?

Tirei os olhos do palco, e olhei na expressão aflita no rosto do menino. Me aproximei do ouvido dele para pronunciar o mais baixo possível, detestava os olhares que me davam quando alguém citava em voz alta, o que irei dizer.

-é meu companheiro.

Percebi que ele deu uma leve tremida.

Ravel- Nossa, achei que o Supremo era solteiro. Você é mó fofo não tem nada haver com ele.

Dei uma leve risada, e me afastei dele.

Diretora-... Então esse é o projeto que vamos implementar com a ajuda do nosso Alfa.

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