Capítulo sessenta e três: O bastardo

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  Astória não se recordava de ter dormido tão tranquilamente como naquela noite. Se pudesse, passaria a manhã toda na cama, agarradinha com o namorado. E faria por onde acontecer caso Draco estivesse no colchão. Ela abriu os olhos, se cobriu com o lençol e olhou em volta ao se sentar. Nada dele.

- Pitelzinho?

Não houve nenhuma resposta. Vestiu uma camisa azul com listras brancas dele, que batia na metade das coxas. Verificou o banheiro e teve a certeza de que Draco não estava por ali mesmo. E nem tinha deixado algum bilhete. Começou a organizar as coisas que derrubaram na escrivaninha, na noite anterior. Deu um sorriso bobo ao se lembrar do que fizeram. A porta foi aberta e Draco surgiu com duas xícaras de chá.

- Ah, não! Era para você está na cama! Eu ia te acordar! – Reclamou ele

- Quer que eu volte e finja que estou dormindo?

- Não, não teria a mesma graça. Trouxe para você. Fui na cozinha pegar. Está do jeitinho que você gosta.

- Obrigada.

Pegou a xícara e ganhou um beijo. Os dois se sentaram no sofá. Astória achou melhor não sentar no colo porque as coisas poderiam esquentar. E não queria se queimar de chá quando isso acontecesse.

- Como você está? Alguma dor? – Quis saber ele

- Não. Estou ótima.

- Que pena. Se estivesse toda dolorida, eu teria que chupar você.

Não se sabe como e nem exatamente quando. Mas em um determinado momento, Astória estava no colo do namorado aos amassos quentes. E sabe Merlin onde foi para o raio das xícaras de chá. O blazer dele já estava no chão. Draco estendeu os braços e deixou que a namorada retirasse a camisa dele sozinha. A jovem tímida da noite anterior se transformara numa verdadeira safada. Rebolava sob o colo do loiro e deslizava suas mãos pelo corpo dele.

O apanhador também não estava nada atrás. Para sua sorte, a camiseta que ela usava era de botões. Então não teve que desgrudar os lábios dos dela. Menos quando tomou seus seios com a boca. A morena não conseguiria nem se tentasse reprimir seu gemido e jogar a cabeça para trás. O loiro retirou seu órgão genital de dentro da calça e passou a cabecinha bem em sua entrada. Greengrass mordeu o lábio inferior.

- Draco. – Gemeu – Por favor!

- Apenas precisa me pedir.

O monitor-chefe não tinha tanta certeza se conseguiria aguentar por muito tempo. Porém, assisti-la sofrendo, rogando as entidades para que fosse possuída era fantástico. Ele continuou a instigá-la.

- Me fode logo, merda!

A súplica – ou devo dizer exigência – de Astória fora cumprida. Draco pode até ter feito a vassoura subir, mas foi ela quem conduziu o voo inteiro. Jamais imaginou que as aulas de andar a cavalo que fazia durante a infância seriam tão úteis. E prazerosas. O rapaz não imaginava que gostaria tanto. Aquela era sua posição menos predileta porque não tinha o total controle. Mas naquela tarde foi convencido de que não havia problema algum nisso.

A sonserina fazia movimentos ligeiros que o enlouqueciam. Suas mãos estavam na cintura, a incentivando. Uma vez ou outra, estapeava a bunda. Sua boca simplesmente se recusava a largar os mamilos dela. E nem ela queria, pois prensava o rosto dele contra si. Não foi de menos que gozou. Draco chegou a êxtase algumas estocadas depois.

Greengrass se apoiava completamente no namorado, com a cabeça deitada no ombro dele. O loiro alisava as costas dela suavemente.

- Bem que dizem. – Comentou a naja

Menina SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora