Epílogo

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  A vida dos Malfoys não era perfeita e muito menos comum. Para começar, viviam em uma mansão numa ilha particular, isolada do exterior, supervisionada vinte quatro horas diariamente por elfos-domésticos treinados para matar. 

  O único jeito de chegar era maritimamente. Essas medidas rigorosas foram tomadas para evitar ataques dos inimigos. Talvez um invasor penetrasse a ilha, mas não sobreviveria por muito tempo. Contudo, isto não impedia de que fossem felizes. Ainda mais, em uma data como aquela.

Draco e Astória dormiam tranquilamente no quarto deles. O homem portava de um pijama e ela usava uma camisola justa e curtinha com alças finas. Dois adolescentes gêmeos de cada sexo portadores de quinze anos e um menino de cinco anos entraram. Ambos adolescentes tinham o cabelo liso loiro, olhos azuis-acinzentados e pele pálida. O pequeno compartilhava da mesma cor de pele e olhos. Porém, o cabelo era castanho e ondulado.

O casal já fora desperto com o aparato do elfo-doméstico. Só que acordaram de vez quando o criado abriu as cortinas com um estalar de dedos e tocou um sininho. Gemeram ao se sentarem. A mulher sorriu docemente ao ver os jovens quando tirou a máscara de olho

- Bom dia, mamãe e papai. - Falaram os três em uníssono

- Bom dia, meus amores! - Disse Astória

- Feliz aniversário, mamãe e papai. - Desejou o caçula

Apollo foi até eles e entregou um presente embrulhado. Ao abrirem, visaram duas passagens de chave de portal para Paris.

Pois é, aqueles que combinaram casar em dez anos e jamais terem filhos, completavam vinte e um anos de casamento e produziram cinco esbeltos e intelectuais herdeiros: o primogênito, Draco Albert, os gêmeos Inquesita Narcisa e Scorpius Horácio e o pequeno Apollo Regulus.

Também tinham Dimitrio, filho de Katharina e Theo Nott. Mas como os pais biológicos irresponsáveis simplesmente jogavam o garoto para eles, o criaram e amaram como um herdeiro legítimo. Os aniversariantes uniram-se em matrimônio um mês após voltarem da viagem de verão. Naquele momento, ele possuía quarenta e um e ela, quarenta.

- Já alugamos um quarto para vocês no hotel. - Informou Inquesita

- Também já mandamos os criados arrumarem as coisas de vocês para amanhã já estarem lá. – Acrescentou Scorpius

- Obrigado, crianças. Venham cá.

Foram aos pais para receberem abraços e beijos. Assim que saíram, Draco fez a esposa deitar e ficou sobre ela.

- Feliz aniversário, Sra. Malfoy.

- Feliz aniversário, Dr. Malfoy.

Draco capturou seus lábios com um beijo selvagem e ela o correspondeu. Uma mão agarrara a cintura e a outra, o seio. O loiro tentou se livrar da única veste que a cobria.

- Pitelzinho, não! As crianças estão no esperando para tomar café da manhã. Depois terá que trabalhar. E eu preciso acertar os detalhes para a festa.

- Que a festa seja feita aqui! Vem cá! Eu quero começar bem o dia dormindo com a minha mulher!

- Ok. Mas tem que ser rapidinho porque temos muita coisa p'ra fazer.

- Rapidinho um cacete!

Tirou a camisa do pijama, expondo o peitoral delicioso. O marido não estava sarado, mas possuía um corpo bastante esbelto e saboroso. Teve que sair de cima dela para retirar a calça.

- Não vai se despir? - Perguntou ele

- Não. Estou só... Esperando que se distraía.

Ela correu para dentro do banheiro e Draco foi atrás dela. Entretanto, ele caiu no chão durante a perseguição. Ouviu a gargalhada dela enquanto trancava a porta.

Menina SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora