Antes de darmos continuidade a história, é bom ressaltamos alguns acontecimentos anteriores. No verão de 1998, um pouco após ter despertado do coma e receber as próteses, Sr. Greengrass aparatou em um beco de Londres e foi a cabine telefônica, que levava ao Ministério da Magia. Ao segurar a porta, uma mão pousou sobre a sua, pertecente a uma trouxa com traços asiáticos.
- Desculpe. - Disse ela ao retirar a mão
- Que nada. Pode ir primeiro. - Ofereceu - Não tenho pressa.
- Obrigada.
Abriu a porta e a desconhecida entrou. Enquanto espera, a escutou apertando nos números e depois reclamando.
- Porcaria! - A ouviu xingar - Qual é a mesma senha que estava na droga da carta para ir ao Ministério da Magia?
- Perdoe-me. - Intrometeu-se - Mas disse Ministério da Magia?
- Não! - Negou apavorada - Ouviu errado! Muito errado! - O homem mostrou a parte interna do blazer, que continha a varinha no bolso - Oh! Você é um deles!
- Um bruxo? Sim, eu sou.
- Ah, graças a Deus! Será que pode me dizer qual é a senha? É que coisas esquisitas acontecem com meu filho há anos! Primeiro, ele quebrou a televisão só com a mente, fez os bonecos flutuares. Eu já estava com medo de que ele estivesse possuído. E então eu recebi uma carta de uma tal de Minerva McGonagall, que eu não faço ideia de quem seja, dizendo que ele é bruxo e que pode estudar magia e bruxaria em Hogwarts.
- Por favor, respire! Pelo que eu entendi, seu filho é um nascido-trouxa, certo?
- O que disse?
- Um nascido-trouxa, oras. Filho de dois não-mágicos.
- Oh! Sim. Nem eu ou o pai dele somos bruxos. Tenho que dizer que é um alívio saber que meu filho não foi possuído pelo demônio. Pode me ajudar? Na carta dizia que se eu tivesse dúvidas, alguém no Departamento da Educação da Magia no Ministério da Magia me ajudaria. Só que eu esqueci a carta em casa e apenas me lembrei na metade do caminho.
- Sinto em lhe dizer que o Ministério da Magia está uma verdadeira bagunça desde que acabou a guerra. Ninguém irá te ajudar.
- Guerra? Que guerra? Não houve guerra alguma!
- A Segunda Guerra Bruxa. Não reparou que a taxa morte aumentou bastante desde 94, principalmente nesses últimos meses?
- Sim. Mas como pode ninguém ter notado?
- Essa é uma das maravilhas da magia. O que vocês vêem como um simples prédio abandonado é na verdade um hotel luxuoso.
- Será que poderia me explicar sobre todo esse mundo, por favor? É que eu estou tão perdida. Me faria um enorme favor! Eu posso pagar!
- Jamais aceitaria dinheiro de uma dama. E acontece que eu não posso porque tenho coisas a tratar no Departamento de Execução das Leis da Magia. Mas podemos nos encontrar para almoçar hoje.
- Me passa o número do seu telefone-celular que eu te ligo.
- O que é um telefone-celular?
- Vocês não têm isso? Ok. Olha, tem um restaurante no fim da esquina, Grint's. Podemos nos encontrar à uma?
- Perfeito. Senhora?
- Dra. Wanessa Wong. E você?
- Albert Greengrass. É um prazer conhecê-la, doutora.
Wanessa estendeu a mão. Sr. Greengrass a pegou, deu um beijo e sorriu. A mulher entrou num carro, o qual foi conduzido por um chofer. O homem entrou no Ministério da Magia, visitou o chefe de Departamento de Execução daa Leis da magia e lhe deu uma boa quantia para que Constance fosse dada como morta.
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Menina Selvagem
Fanfiction#Em 1° lugar como Drastória #Em 1° lugar como AstóriaGreengrass #Em 1° lugar como Astória #Em 2° lugar como Alvo Na alta sociedade bruxa, foi designado que meninas devem ser gentis, calmas e apresentáveis. Astória Greengrass era tudo, menos isso. El...