• Capítulo 12 •

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⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

Quando coloquei os meus olhos naquele Battaglia, um sensação ruim me preencheu

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Quando coloquei os meus olhos naquele Battaglia, um sensação ruim me preencheu. E parece que o Christian também não estava confortável com ele por perto.

Depois que o mesmo sorriu do que eu disse falou mais algumas coisas e depois saiu.

— Tome cuidado com esse homem, ele nunca é um aliado. – Christian sussurrou no meu ouvido, me causando um arrepiou. Mas fingi que nada aconteceu e confirmei. — Ele só não esperava que você tivesse a língua solta.

Ele disse parecendo sorrir mínimo. O que me fez da um sorrisinho sarcástico. Mas quando vi os Rizzi se aproximando, cumprimentando todos com um sorriso eu revirei os olhos fazendo Christian olhar na mesma direção que eu.

— Thalia, minha filha!! – Disse "meu pai" tentando me abraçar mas eu recuei abraçando o braço do Christian.

— Oi, pai. – Disse o "pai" com deboche fazendo o mesmo me olhar.

— Thalia você está linda. Só, que seu vestido deveria ser branco ou num tom mais claro. – Disse Emma com um sorrisinho.

— Vermelho combina mais comigo. – Disse simplista.

— Eu sinto muito senhor Vitalle. Tenho certeza que foi pego de surpresa. É só que Thalia pensa que pode fazer o que bem entender. – Disse a Emília nem me olhando no olhos.

— Mas ela pode. – Disse o mesmo indiferente olhando para todo o salão. — Ela é minha mulher afinal. O que ela quiser fazer, ela vai fazer.

Eu sorrir diabólica olhando diretamente para meu pai. Para que ele soubesse que ele e sua família não perdem por esperar!! Vi quando o mesmo engoliu seco, e o tal Matteo me olhou com seus olhos semicerrados.

— Emma, finalmente eu te encontrei. – Disse uma loira se aproximando da garota.

Parece que todas elas são bonequinha perfeitamente moldadas. A garota tinha pele branca, cabelos longos e loiros, olhos bem azuis, um corpo mais ou menos. Vestido um vestido branco mais apertado que o meu e tinha um lenço enrolado no pescoço.

— Bella, essa é a Thalia. Minha irmã e a esposa do senhor Vitalle. – Disse a bonequinha de porcelana saltitando.

A outra loira me olhou de cima a baixo com desdém, já me fazendo querer lhe acertar um soco. Logo parou seus olhos não em mim, mas em Christian.

— Eu esperava mais. – Disse indiferente.

— Se eu fosse mais, viria anjo meu benzinho. – Disse tão falsa, que até na nota de 3 tem o meu rosto.

— Por Deus. Você não segue tradições, não sabe o quê e ser uma mulher de verdade, você é gorda e esquisita. – Cuspiu as palavras.

Christian deu um passo para frente, mas segurei seu braço ainda de cabeça baixa. Mas no momento que levantei meu olhar até ela, meu sorriso era puro deboche e sarcasmo.

— Que fofa. Tá com inveja. Pois você é só mais uma bonequinha de porcelana em meio as outras. Não se destaca, é fútil e desorientada. Tradições são coisas velhas, e eu não sigo algo que me manda baixar a cabeça para homem. E pode ter certeza, eu sou um zilhão de vezes mais mulher do que você, pois você mal me conhece e já me julga. Não sou gorda, eu sou gostosa. Um típico corpo brasileiro que encanta muitos. E eu não sou esquisita, eu sou única. – Disse cara a cara com a mesma.

A garota é chata, e com certeza ficou assustada com a minha proximidade.

— Da próxima vez que abrir sua maldita boca para falar de mim. Será a última vez que terá língua.

Tentei sair andando sozinha, mas Christian segurou a minha mão me guiando para perto de si, olhando para as pessoas que me olhavam admiradas.

— Bom trabalho. – Disse baixinho apenas para mim.

Ele pegou duas taças de champanhe, e me entregou uma. Aquilo nem de compara ao que eu bebia da baladas do Rio. Sempre gostei de festas e de dançar, então ia muito as festas, mas meu irmão estava sempre lá atrapalhando meus esquemas, pois sempre arrumava briga.

Continuamos com a falsidade de cumprimentar aquelas pessoas ao nosso redor, e depois nos sentamos em duas cadeiras grandes quase no centro do salão. Pareciam dois tronos. E pela cara do Christian, ele tava odiando tudo aquilo.

Eu estava morrendo de fome, e aquelas pessoas pareciam nem se importar muito. Meu olhos brilharam quando vi a Milena com um uniforme impecável com uma bandeja com algumas tortinhas. E quando a mesma se aproximou eu sorrir.

— Thalia, apenas dois. – Disse me fazendo olha-la irritada. — Ordens do Luiggi.

— Olha o tamanho dessas coisinhas. – Disse num sussurro, mas indignada.

A mesma me olhou como um pedido, e eu revirei meus olhos concordado com aquela e pegando duas. E comendo. Christian estava ao meu lado conversando com Miguel e mais um homem que desconheço.

Segui meu olhar pelo salão e encontrei a tal "Bella" me encarando com ódio. Sorri de lado erguendo a minha taça e bebendo um gole debochada. Emma estava ao seu lado recebendo vários elogios, e seu noivo estava ao sei lado, e mais a frente estava Matteo que me encarava com um olhar estranho, mas eu nem me importo muito, já que todos ali me olham estranho. Acho que por causa que quebrei essa tradição de vestido branco ou nude.

[...]

Depois de uma dança lenta, alguns petisco, champanhe e mais falsidade. Finalmente as pessoas começaram a ir embora, e eu segui para a escada, mas parei no caminho vendo uma pequena discussão.

— VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO CHRIS!! ERA COMIGO QUE VOCÊ DEVERIA TER FICADO. MINHA FAMÍLIA É MAIOR QUE A DELA E EU...

— Arabella, não me irrita mais do que já irritou. – Disse segurando o braço da mesma. — Vai embora. Aceita que a minha mulher é a Thalia!! Que inferno.

— VAI SE ARREPENDER.

— Isso é uma ameaça?? – Perguntou a puxando para perto, a olhando com fúria.

Ela percebeu que eu estava alí e me encarou nós olhos.

— Não "para você". – Apenas o "não" foi no tom que ouvissemos. O resto ela moveu os lábios lentamente, para que eu entendesse.

Ergui a sobrancelha, mas não fiz alarmes e sorrir. Sorri em deboche, sorri irônica. Christian seguiu o olhar da mesma me encontrando.

— Thalia?? A quanto tempo está aí?? – Perguntou passando sua mão por seu cabelo loiro.

— Não muito. – Disse me aproximando. — Estou subindo.

Eu já estava frente a frente com o Christian que me olhava nos olhos como se estivesse enfeitiçado, mas eu que estava facinada com aquele belos olhos azuis. Acabei lhe dando um selinho, e sorrindo ao ouvir um grito estérico, e em uma tentativa falha de agarrar meus cabelos, Christian tomou minha frente a encarando. Mas eu segui para frente, a olhando nos olhos.

— O que foi?? Não sabe a hora de parar?? – Me aproximei ainda mais falando em seu ouvido. — Vamos ver quem se arrepender mais.

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora