Num mundo, onde pessoas matam por diversão e pessoas são vendidas como objeto, pode surgir uma pessoa que nunca vai aceitar algo assim.
- Somos de mundos diferentes. Você é como um cubo de gelo, mas é melhor não se aproximar, pois eu queimo como cha...
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O nosso passeio até que estava sendo maravilhoso. Visitamos a Piazza San Marcos (Praça de São Marcos), a praça mais importantes e movimentada de Veneza. O lugar é realmente lindo, e ao seu redor muitos pontos turísticos.
As histórias sobre estas construções até que são interessantes. E Christian parece conhecê-las muito bem. É até impressionante. Eu não conseguia decorar os nomes dos caras importantes nas minha aulas de história.
— Por que sugeriu esse passeio repentino?? – Perguntei, ainda de braço dado com o mesmo.
— Precisamos nos distrair, e Veneza é um ótimo lugar para visitar. Tem belas construções e paisagens. Você parece não conhecer muito o país que nasceu.
— Posso ter nascido aqui, mas passei a maior parte da minha vida no Brasil. É até uma surpresa eu ainda lembrar como se fala italiano.
— Meio fraco seu italiano, mas dá para o gasto. – Disse sorrindo de lado.
Seu sorriso fez com que eu esquecesse por alguns segundos o insulto ao meu italiano. É impressionante que sorrindo, ele dica 3x mais bonito.
— Idiota!! – Disse acertando um tapa em seu braço o fazendo sorrir.
Um cara esbarrou em mim passando a mão pelo meu corpo, senti quando ele retirou meu celular da minha bolsa e tentou sair rápido, mas Christian segurou seu braço o olhando sério, e logo mais três homens do Christian se aproximaram.
— Primeiro devolve o que pegou. Mas não garanto que continuará com as duas mãos depois de tocar na minha mulher.
O homem tentou olhar com afronte para o Christian. Mas gelou quando dois dos homens dele o seguraram, o mesmo se aproximou tirando meu celular do bolso do homem.
Christian fez sinal com a cabeça e seus homens saíram levando aquele cara, e ele estendeu meu celular e eu o peguei.
— O que acha de um lugar menos movimentado?? – Perguntou olhando para cima e eu concordei. — Gosta de frutos do mar??
— Adoro.
— Então vamos. – Ele segurou na minha mão e me guiou até uma lancha no Gran Canal. O maior canal de Veneza, ligando vários pontos da cidade.
Eu sou do tipo de pessoa que não se incomoda com muita coisa. Ando de barco tranquilamente, como o que tiver e não tenho muita frescura. Eu fui criada para ser uma pessoa simples então, comigo as coisas são bem mais fáceis.
Paramos na ilha Burano, e fomos até um restaurante chamado Al Gatto Nero. Dizem que o melhor restaurante de frutos do mar daqui. E como estamos na hora do almoço, vou aproveitar bastante a minha refeição. E depois de comermos vários tipos de frutos do mar, o Christian pediu uma sobremesa. Logo ele pagou e seguimos mais uma vez turistando naquele lugar maravilhoso.
