• Capítulo 22 •

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⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

Depois de uma conversa produtiva com a Bianchi, a mesma teve que se retirar para ajudar algumas das empregadas, por enquanto que ela ainda não sabe o que fazer exatamente, sendo a minha "dama de companhia"

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Depois de uma conversa produtiva com a Bianchi, a mesma teve que se retirar para ajudar algumas das empregadas, por enquanto que ela ainda não sabe o que fazer exatamente, sendo a minha "dama de companhia". Se bem que nem eu sei direito o que precisa ser feito.

Então, eu estava apenas sentada em uma das espreguiçadeiras na área da piscina, lendo um bom livro, quando de repente uma sombra, atrapalhou o sol. Olhei para cima encontrando o Christian me olhando.

— Que foi?? – Perguntei marcando o livro e fechando, virando para o mesmo.

— Eu vou precisar sair um pouco. – Disse sério, olhando para a piscina.

— Me prometeu que não iria sair até Lucian e a Milena estarem aqui. – Disse me levantando rápido

— Os dois já estão a caminho. Chegaram dentro de minutos. 30 minutos no máximo.

— O que é tão urgente para você me deixar aqui?? – Perguntei o olhando nos olhos, já irritada.

— Trabalho. – Disse sério arrumando seu terno.

Medo!! Eu tive medo de está na mansão sem o Christian. Pavor!!

— Me leva. – Disse rápido.

— Não!! – Ele foi mais rápido e firme.

— Christian, eu não vou ficar aqui. Se você sair sem mim. Eu entro no primeiro carro que eu encontrar e sumo, para ninguém nunca mais me encontrar.

— Você não séria...

— Paga pra ver. – Disse séria o olhando nos olhos. — Nem mesmo o todo poderoso Christian Vitalle, vai me encontrar se eu decidir sumir.

— Thalia, meu trabalho não é uma coisa bonita de se ver. Bom, não o que eu vou fazer hoje.

— Não me importo Christian. Você que não percebe que não pode me proteger sempre. Em algum momento, eu tenho que ver seu pior lado, e é melhor que eu esteja preparada para ele.

O mesmo me olhou nos olhos por alguns segundos. E ele estava irritado e nervoso, pois passava a mão em seus cabelos freneticamente.

— Miguel foi o primeiro a chegar, trazendo os sobreviventes do ataque em Veneza. Extrair informações de "soldados" como eles, nunca é um trabalho fácil, e não acontece no diálogo.

— Eu não sei se você se lembra, mas eu fui torturada. Espancada, dopada e cortada. Eu não tenho medo de ver, o que eu já sentir.

Eu não sei se ele estava irritado ou outra coisa. Eu só sei que seu peito subia e descia freneticamente. Ele desviou o olhar de mim, e parecia em conflito consigo mesmo.

— Christian olha para mim. – Disse segurando seu rosto e o "obrigando" a me olhar. — Eu tinha 15 anos, e superei aquela merda. Agora eu sou a sua mulher. A mulher de um Don, do mais poderoso da máfia, e se você não me mostrar o que é uma tortura, outros vão me ensinar, me usando de cobaia.

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