• Capítulo 57 •

1.4K 138 13
                                    

Naquela mesma noite, todas as pessoas que estavam na mansão foram liberados. Os Rizzi saíram bem a tempo de ver sua propriedade queimar até as cinzas, e uma das empregadas entregou dois envelopes, um para Matteo e outro para Emma Rizzi.

— O que é isso?? – Emília perguntou curiosa.

— Uma carta de baralho. – Emma disse tranquilamente, mas Emília e Lorenzo a olharam com medo.

— Que carta??

— Um coringa. – Matteo disse praticamente tremendo segurando a carta.

Eles se entre olharam, e logo um dos seguranças de Lorenzo, apareceu sangrando e os olhou assustado.

— Senhor, é uma verdadeira guerra!! Christian Vitalle, mandou queimar tudo. Todas as propriedades estão em chamas, e muitos dos nossos morreram.

— Papai, o que está acontecendo??

— Emma não dê uma de inocente agora. Você sabe muito bem o que aconteceu naquele andar. Você que estava vigiando e fez o tal braços direito se distrair!! – Matteo disse irritado.

— Por que o Vitalle está pegando tão pesado?? Foi apenas uma queda. Achei que Thalia pegaria mais pesado. – Disse Lorenzo como se não fosse nada.

— Mas tem algo errado, tinha sangue de mais no chão. E...

— Emma!! – Arabella apareceu em seu carro, e saiu apressada. — Minha casa foi invadida, pelos homens do Christian!! Eu tive que correr, mas um coringa foi entregue a mim.

— Por que todos estão com medo desse coringa??

— Quando você recebe um coringa do Vitalle, significa que tem dois dias para suplicar por perdão, pois vai morrer depois de passar os dois dias.

— O que vamos fazer??

— Primeiro encontrar um lugar fora do alcance do Vitalle e nos esconder por alguns dias. – Emília disse preocupada.

— Impossível, ele vai nos matar antes mesmo que percebamos. Sabem quantas pessoas já tentaram fugir do Christian?? – Disse Arabella.

— Não. – Emma disse inocente.

— A mesma quantidade que morreu no processo.

⚜️ Christian Vitalle ⚜️

Os dois dias limites se passaram, fiquei sabendo que os Rizzi's sumiram do mapa. Mas não vai demorar para que encontrar eles. Eles só estão adiando o óbvio.

Neste momento, estou deitado em minha cama, com Thalia nos meus braços e com o rosto em meu peito e brincando com o meu relógio.

— Já encontrou eles??

— Não. Mas não vai demorar. Descobri que a família da Arabella tem um bunker, na divisa de Florença e Siena. – Disse brincando com o cabelo dela. — Você tem que comer, ainda não comeu nada.

— Não tô com fome.

— Tem que ter força, para espancar, torturar e matar, todos que te fizeram chorar. Vou te deixar usar o que quiser para machuca-los.

— Aí. – Ela disse colocando a mão na barriga, com certeza me deixando em alerta.

— Você está bem??

— O doutor disse que isso podia acontecer por um tempo. As dores podem durar para mais um pouco.

Óbvio que isso me deixou irado. Além de fazer a minha mulher perder nosso filho, eles ainda deixaram uma sequela que vai lembrar a ela, sempre que doer.

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora