• Capítulo 53 •

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⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

Christian me olhava e olhava para as duas a minha frente, que sorriam com diversão. Sou amiga delas, por que elas são de boas, mas são duas cobrar prontas para dar o bote, ainda mais em um loiro gostoso como Christian.

— Esse é Christian Vitalle. MEU marido. – Disse especificando o 'meu', para eles entenderem.

— Nunca imaginamos você se casando. Parece até piada. – Disse Samira me fazendo sorrir, e Christian me olhar com a sobrancelha erguida.

— Por que todos os seus amigos dizem isso?? – Perguntou irritadinho

— Digamos que eu nunca prestei, isso é só o espelho do que eu aprontava.

Puxei Christian para o bar, onde pedimos bebidas. E o mesmo, me abraçando por trás bebendo uma dose de whisky.

— Lia!! Vem, vamos dançar. Para de ser chata. Já virou uma tiazona só por que casou?? – Luiza perguntou segurando minha mão.

Me virei para o Christian com aquele belo sorriso sapeca, e ele revirou os olhos, soltando a minha cintura.

— Eu tô armado. – Sussurrou no meu ouvido, me fazendo encara-lo incrédula!! — Então, Dio proteggi chi ti tocca. (Deus proteja, quem tocar em você).

É tão sexy, esse idiota falando italiano. Que sorri e segui as meninas até a pista de dança!! Um funk começou a tocar, e óbvio que isso elevou muito a minha empolgação!!

Começamos a rebolar juntas, descendo até o chão e se soltando. Eu tinha esquecido como as baladas brasileiras são as melhores. E enquanto dançamos, as meninas me davam bebidas de várias cores fortíssimas, e eu só botava para dentro. Samira e Luiza, me conhecem bem, para saber que essas coisas não vai me fazer cair, e muito menos vacilar em relação ao Christian.

E por falar nele, mesmo tonta me virei para onde o mesmo estava sentado no bar, com seus olhos vidrados em mim. Sorrir virado de costas e dançando mega empolgada.

E depois de beber mais um pouco, eu realmente fiquei tonta, mas continuei a dançar para tentar amenizar.

— Thalia?? Tá tudo bem?? – Adrian, perguntou segurando meus braços.

— Tô ótima!! – Disse já sorrindo atoa.

Vi quando Alan se aproximou e segurou minha cintura, para dançarmos junto, até mesmo empurrando o Adrian. O que não durou muito, pois um certo ciumento, acertou ele com um belo soco.

⚜️ Christian Vitalle ⚜️

Eu até que me divertia. Dancei um pouco com a Thalia e voltei a me sentar no bar. É estranho ser um mafioso em uma festa, não conseguimos aproveitar a vibe que as baladas dão.

Já Thalia estava bem solta. E adorava me provocar enquanto descia rebolando aquela bunda maravilhosa, e se acabava em dançar e beber. Mas também notei quando a sua amiga se aproximou.

— A Rizzi é um caso perdido não é mesmo?? Antes era pior. – Ela comentou com seu copo de bebida na mão e olhando pra a mesma.

— Vitalle. – Disse sério, ainda com a atenção na minha mulher. — O sobrenome dela é Vitalle agora. E ela está apenas se divertindo. Você também não deveria??

— Ah, não gosta dessas diversões de adolescente. Prefiro algo mais intenso. – Disse mordendo seus lábios e tocando no meu braço. — Quantas tatuagens. Imagina sem essa blusa.

— Só imaginando mesmo. – Disse me afastando, e ela praticamente agarrou meu braço e tomou a minha frente.

— Desculpe eu não queria parecer incoveniente é só que...

— Saia da minha frente, antes que eu te tire de uma forma que não vai gostar. – Disse vendo o otário que abraçou a Thalia de biquíni, segurando a cintura dela.

A mesma me olhou surpresa, e saiu da minha frente. Então segui como uma bala, separando aquele verme de Thalia no soco!! O mesmo já caiu sangrando e ela me olhou sorridente.

— O que eu faço com você?? – Perguntei e ela sorriu apoiando sua cabeça em meu peito. — Vamos para casa.

— Não. – Disse completamente chapada. — Quero dançar!!

— Sonha!!

A peguei em meus braços, saindo daquele local tranquilamente. Em frente ao local, estavam Miguel e Lucian, que assim que nos viram se aproximaram.

— O que aconteceu?? Thalia?? – Lucian perguntou preocupado, e tocando no rosto da mesma, fazendo minha sobrancelha arquear automaticamente.

— Ela só está chapada. Pegue o carro!!

— Ah claro. Senhor.

Miguel olhou para ele e depois, voltou seu olhar para o meu e pela primeira vez ele estava sério.

— Sem comentários. – Eu disse sério, enquanto Thalia começou a se remexer.

— Me bota no chão. – Disse meio embolada.

A coloquei no chão e ela se apoiou no lixeiro e vomitou um pouco!! E óbvio que tive que segurar o cabelo da princesa.

— Quer vomitar mais?? – Perguntei assim que vi Lucian se aproximar e ela negou. — Então vamos.

Voltei a pegar a mesma nos braços, levando até o carro e seguindo para o antigo apartamento dela.

A briguenta veio se debatendo e quase caindo em vários momentos, até mesmo assim que entramos no apartamento. Eu a levei direto para o banheiro, ligando o chuveiro a colocamos de baixo com roupa e tudo. E ela ainda me fez me molhar!!

— É melhor ter aproveitado. Quando voltarmos para a Itália, isso não vai acontecer. – Disse segurando seu rosto, e ela apenas sorriu.

— Senhor... – Lucian me chamou na porta segurando uma toalha, e encarando Thalia praticamente nua, com o top branco molhado.

— Lucian, tá olhando o que?? – Perguntei puxando a toalha de suas mãos e chutando a porta.

Era só o que me faltava!! Um pirralho de olho na minha mulher?? Só pode ser brincadeira!! Por isso disse a Thalia que o Lucian de guarda costas não ia dar certo. Mas não, a teimosa adora complicar a minha vida e a dos outros.

No quarto, tirei a roupa molhada de Thalia e vesti nela uma das minhas blusa, e saí do quarto abrindo a minha que estava ensopada, e Miguel e Lucian estavam esperando na sala.

— Senhor eu...

— Eu não queria nem ouvir. – Disse cortando o mesmo. — É bom eu está enganado. Os dois estão liberados, amanhã vamos pela tarde, pelo menos até a Thalia está melhor.

— Temos algo para amanhã?? – Miguel perguntou e eu neguei.

— Amanhã é só descanso e voltar para casa. Ah, e Lucian, tome muito cuidado com o que faz próximo a minha mulher. Estamos entendidos??

— S.Sim Senhor.

— Acho bom.

Eu estava sério por está com raiva. Tudo que envolve Thalia, me tira do sério. Então os dois saíram do apartamento e eu o tranquei, voltando para o quarto a encontrando sentada, ainda perdida.

— Deita e vai dormir. – Disse sério e ela revirou os olhos para mim.

— O álcool não deixa. – Disse fazendo bico.

— Não devia ter bebido tanto.

— É simples de resolver. É só você me fazer suar que o efeito passa.

— Você está bêbada. – Disse também me sentando na cama, e ela se sentou no meu colo, com uma perna de cada lado.

— Mas sei que você é meu marido, e que é um gostoso. – Disse me beijando e mordendo meu lábio.

— O que eu faço com você?! – Perguntei divertido a jogando na cama de novo.

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora