Num mundo, onde pessoas matam por diversão e pessoas são vendidas como objeto, pode surgir uma pessoa que nunca vai aceitar algo assim.
- Somos de mundos diferentes. Você é como um cubo de gelo, mas é melhor não se aproximar, pois eu queimo como cha...
Dois dias se passaram tranquilamente. Esses sim, foram nossos dias de descanso. Apenas passeando pela propriedade, comendo em família, e sempre sorrindo juntos.
Mas hoje, eu e o Christian vamos viajar. No máximo, apenas Miguel irá conosco. Pablo e o John ficarão encarregados de cuidar de tudo por aqui.
Malas prontas, banho tomado e eu entrei no closet vestindo um conjuntinho, maravilhoso.
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Enquanto terminava de calçar minha bota branca de salto. Senti uma mão na minha bunda, e logo o Christian me abraçando por trás.
— Onde pensa que vai vestida assim?? – Perguntou próximo ao meu ouvido, com aquela voz rouca de molhar qualquer calcinha.
— Ué, eu e você estamos indo para o aeroporto e de lá, vamos para o Brasil.
— Muito engraçadinha. – Disse beijando meu pescoço, e já me deixando de pernas bambas.
— Que foi amor?? Quer que eu deixe ela aqui?? – Perguntei com meus lábios bem próximos dos dele, mas sem troca-lo.
Ele sorriu segurando firme minha cintura, me suspendendo e me colocando sentada em um balcão que temos no closet, e ficando entre as minhas pernas, segurando firme elas.
— Você me provoca, por que eu não posso tirar a sua roupa aqui, ou no avião. Mas quando estivermos em solo brasileiro, tenho pena dessa sua bunda linda.
Disse me fazendo sorrir sapeca, e agarrar sua blusa o puxando para mim. O beijando com desejo e muita luxúria. E Christian me segurava como se me impedisse de fugir.
— Temos que ir. – Disse ainda fraca, com ele beijando o meu pescoço.
— Eu sei. Mas foi você que começou.
Sorrir e o mesmo me ajudou a descer da bancada. Arrumando algo grande em sua calça o que fez meu sorriso triplicar. Depois saímos tranquilamente, descendo as escadas vendo os o John o Pablo, a Mile e a Bia.
— Não chorem. Isso não é um adeus é apenas um até logo. – Disse brincalhona os fazendo sorrir.
— Vai vender o apartamento?? – John perguntou sério.
— Claro que não. Aquele apartamento é nosso, e nunca se sabe quando teremos que voltar para ele.
O Christian me olhou de lado. Ele sabe que eu amo ele, mas nunca se sabe se vamos realmente durar. Ainda mais em um mundo como o que vivemos agora, tão incerto de tudo!!
— Ela piscou eu vendo. – Christian disse, fazendo Pablo sorrir. — Até parece que você vai para longe de mim.
— Bom, então nos vemos em alguns dias. Finalmente eu vou descansar, e Christian finalmente vai me ver longe de um tiroteio.
