• Capítulo 18 •

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⚜️ Christian Vitalle ⚜️


Saber que o Miguel havia sumido, realmente me assustou

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Saber que o Miguel havia sumido, realmente me assustou. O Miguel é como se fosse o irmão que eu não tive a chance de ter. Nos conhecemos praticamente desde que nascemos. Eu o mandei em uma missão perigosa e nós dois sabíamos disso.

Mas no caminho eu recebi uma ligação e quando eu atendi eu não podia acreditar.

* Ligação (desconhecido) *

— Christian, não vem!! – Reconheci a voz do Miguel no mesmo instante.

— Do que está falando?? Miguel, onde você está?? Você sumiu e não quer...

— Christian, isso era uma distração. O alvo não sou eu. E não é você, Christian o alvo é...

— Thalia!! – Disse sentindo meu peito doer.

— Eu tô bem e estou indo para lá. Mas aposto que você chega primeiro!!

* Ligação Off *

— Pablo, meia volta!! Esqueça todas as leis de trânsito. Me leve ao hotel, o mais rápido possível.

No mesmo momento, o Pablo freou bruscamente, dando meia volta em uma velocidade absurda. Os carros com os homens que estava atrás, fizeram o mesmo.

E no mesma momento, tentei falar com todos que estavam fazendo a segurança, mas sem retorno. Então eu mandei a ordem, de todo homem que trabalhasse para mim que estivesse em Veneza, era para está no hotel. Eu abri alguns botões da minha blusa, tentando respirar um pouco. Eu não devia tê-la deixado, ela parecia preocupada.

Assim que chegamos no hotel eu saí tão rápido já encontrando meus homens armados até os dentes, e a primeira coisa que fiz foi pegar um AK, e entrei. Vários dos meus iam na frente, alguns de elevador e outras de escadas. E assim que chegamos no andar de cima, parecia que todos tinham tantos inimigos, que eu gelei por alguns segundos, em pensar na Thalia nas mãos deles.

— Não quero que matem. Quero que os torture, e façam sentir o próprio inferno. – Disse destravando a minha arma.

— Miguel chegou. – Pablo me alertou, e eu sorrir sabendo da competência daquele idiota.

— Ótimo!! Vamos abrir espaço.

⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

Medo!! Desespero!! Nojo!!

Esse misto de sentimentos ruins paeravam em mim, a cada toque no meu corpo. Eu não dava meu braço a torcer, eu cuspia, xingava, chutava, mordia, arranhava... Eu estava tentando evitar ao máximo.

O idiota que estava no comando era o mais violento. Ele me batia sem pena, batia no meu rosto, e dava socos em minha barriga e rosto. E eu preferia ser espancada até a morte do que me entregar a eles.

— Você só está adiando o inevitável. Seu maridinho, está sendo atraído para uma armadilha, assim como o idiota do braço direito dele. Está sozinha, princesinha.

— Isso não é novidade. Mas sei me defender sozinha. – Disse acertando um chute em seu membro.

Ele se contorceu, levando a mão ao local e se afastando por alguns segundos, me fazendo gargalhar. Se fosse para morrer, que fosse rápido e com a minha dignidade de marrenta.

— Matem todos. – O mesmo disse em um radinho.

E para ele foi a gota d'água. Ele subiu em cima de mim, segurando meu seio com uma brutalidade me fazendo gritar de dor. Em cima de mim, ele prendia minhas pernas me impossibilitando de fazer muito, outro segurava meus braços firme, enquanto aquele nojento, beijava meu pescoço, de forma que meus olhos se enchiam de lágrimas de tanta dor, mas eu me proibia deixar as lágrimas caírem. Eu não vou dá esse gostinho a eles.

Ouvi tiros ao lado de fora. E eles sorriam animados. Na minha cabeça se passava apenas que eles estavam matando pessoas "inocentes" por minha causa. No mesmo instante que eles rasgaram o resto da minha blusa e sutiã, a porta da suíte vai ao chão. Eles se levantam apressados, tentando pegar suas armas mais é em vão. O primeiro que identifiquei foi Christian.

Sua fúria era evidente, ele desarmou o cara que comandava, antes mesmo dele apontar a sua armas para ele, ele o derrubou e o socava com tanta fúria, que em segundos ele sangrava, mas isso não o fez parar.

⚜️ Christian Vitalle ⚜️

Assim que as portas do elevador se abriram já chegamos atirando. Eu procurava por todos os lados pela Thalia. Mas quando percebi a porta da suíte muito bem protegida, e isso me irritou três vezes mais. Tanto que nem tive o trabalho de deixá-los vivos. E no momento que chutei aquela merda de porta, meu sangue ferveu e veio aos meus olhos, eu deixei a arma de lado, eu queria mata-lo com as minhas próprias mãos.

E quando o derrubei eu não esperei nem mesmo um segundo. Eu só batia. Aposto que eu parecia uma animal selvagem, e realmente é assim que eu sou. Ele podia fazer tanta coisa contra mim, mas contra a Thalia??

Eu só parei, quando senti alguém segurar meu braço e já sabia quem era. Ninguém teria essa coragem, a não ser ele. Olhei para trás vendo Miguel com alguns machucados, segurando sua AK. E logo fez um sinal com a cabeça, e encontrei a Thalia cobrindo seus seios com alguns pedaços de pano, encolhida tentando se manter firme.

— Levem todos que ainda estão vivos, principalmente esse merda. – Disse chutando o babaca sangrando aos meus pés. — Cuidem para que esse lugar sinta a minha fúria.

Eu tirei a minha blusa, seguindo até a Thalia e a cobrindo. A mesma vestiu minha blusa, e eu a peguei em meus braços, mesmo com seus protestos. Eu a queria ali, perto de mim. Meu coração ficou pesado quando a mesma encostou sua cabeça no meu peito. E assim que chegamos e entrei no carro com a mesma que estava perdida em pensamentos.

— Já disse para não guardar tudo para si. Eu sei que o erro foi meu, eu não tenho nem direito de te pedir perdão...

— Você estava cuidando da sua família.

— Não toda família. Eu não estava cuidando de você. – Disse me odiando.

— Você não deixou eles avançarem no que eles queriam. – Disse com seus olhos cheios de lágrimas.

Eu não consegui segurar, e a abracei naquele momento. E foi então que ela finalmente deixou suas lágrimas caírem. Ela chorava que soluçava. E eu não conseguia encara-la. Não com seu pescoço tão roxo, não com ela chorando.

— Você me protegeu.

— Mas eu não teria chegado a tempo, se você não tivesse sido tão corajosa. Você se salvou. – Disse me separando e a olhando nos olhos. — Eu não vou mais te deixar para trás, eu vou te proteger a qualquer custo.

A mesma sorriu em meio as lágrimas, e novamente as lembranças vieram em minha mente. Ela estava dessa mesma forma, só que por motivos diferentes. Eu prometi protege-la, e eu ainda não consegui. Mas eu não vou falhar de novo. Eu não posso falhar. Thalia agora é a coisa mais valiosa que eu tenho.

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora