• Capítulo 19 •

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⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

Eu não conseguia soltar o Christian de maneira nenhuma

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Eu não conseguia soltar o Christian de maneira nenhuma. Eu abraçava apertado e escondia meus rosto sem seu peito, respirando pesado e segurando minhas lágrimas.

— Como estão os outros?? – Perguntei me sentindo horrível, por ter sido a culpada de todos eles se machucarem.

— Todos estão vivos, e acredite, estão bem. Ferimentos apenas superficiais. O foco da noite era você.

O mesmo disse a última parte em um pesar enorme. Christian estava preocupado comigo, e eu me senti bem em saber que faço parte de sua família, ao ver dele.

O carro parou no aeroporto, logo na área de embarque. Christian saiu fazendo sinal para alguns homens, e logo depois me tirou no carro em seu colo. Minha saia, ainda estava um pouco rasgada e minha meia calça agora havia vários rasgos, e a única coisa que me cobria a parte de cima, era a blusa do Christian.

— Estamos voltando para casa.

— Não. A Milena e o Lucian...

— Eles vem depois. – Disse firme. — Thalia, eu preciso tirar você daqui. Vocês aqui os deixou ousado até de mais para fazer o que fizeram.

— Por que simplesmente não me matar?? – Perguntei olhando para o mesmo.

— Por que eles queriam manchar o meu orgulho, e queriam tirar a sua marra. Eles queriam nos ver fracos, abatidos e destruídos.

— Eles estavam filmando. – Disse sentindo um nó na minha garganta.

— Miguel cuidará de tudo. Mas, não vamos deixar que nos vejam abatidos, estamos entendidos??

Confirmei séria, e realmente eles não me veriam abalada. Assim que chegamos na escada, Christian me colocou no chão, e eu notei o Luiggi se aproximando.

— Minha flor, Christian me contou o que aconteceu. Você...

— Eu tô bem. – Disse respirando fundo, abrindo um sorriso, fazendo o mesmo sorrir.

— Christian, você não merece esse mulher. – Disse olhando para o mesmo atrás de mim.

— Sei disso. – Ele respondeu de braços cruzados nós olhando.

— A sim. Aqui está a sua roupa. – Disse me entregando uma sacola. — Quando chegarem em Florença, muitos estarão lá, para ver vocês abatidos e de guarda baixa.

— Não vamos dá esse gostinho a eles. – Disse pegando a sacola e sorrindo para o Luiggi.

— Voltarei mais tarde. Tenho que cuidar de Milena. – Disse piscando para mim. — Não se preocupe. Tudo não passou de um susto para ela.

Eu confirmei e logo entrei no avião com Christian. E fui direto para o banheiro vestir a roupas que o Luiggi me trouxe.

Deixei meus cabelos soltos, e coloquei um lencinho no pescoço, para disfarçar as manchas roxas em meu pescoço

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Deixei meus cabelos soltos, e coloquei um lencinho no pescoço, para disfarçar as manchas roxas em meu pescoço. Me olhei no espelho vendo todas aquelas manchas e respirei fundo para não deixar cair em choro, mas foi então que percebi Christian atrás de mim, também encarando as marcas.

— Vou fazê-los pagar caro por isso. – Disse afastando um pouco meu cabelo e depois o jogando para frente disfarçando melhor. — É uma promessa.

Olhei para o mesmo confusa com aquela sensação de dejavú. E isso também aconteceu quando ele prometeu me proteger.

Sorrir para ele, que pareceu perdido por alguns minutos. Mas depois sorriu e beijou a minha testa. Eu voltei para me sentar em uma das poltronas e ele ficou se trocando. E quando estávamos acomodados, finalmente eles levantaram voo.

[...]

Algumas horas depois finalmente pousamos em Florença. E sim, assim que desembarcamos, notamos várias pessoas ao terminal nós esperando. E também muitos seguranças do Christian.

Ele foi o primeiro a descer e logo estendeu a sua mão para me ajudar. Estampei em meu rosto, o melhor sorriso que consegui, e desce com a ajuda do Christian que abraçou a minha cintura, sorrindo sarcástico e beijando o topo da minha cabeça.

Parece que deixamos muitos decepcionados, o que fez meu sorriso triplicar. Christian abriu a porta de um carro para mim, e eu entrei tranquilamente.

— Vamos reforçar a segurança da mansão. Levando em conta que a notícia se espalhou rapidamente. Bom trabalho. – Disse beijando a minha bochecha.

Eu estava surpresa. Christian Vitalle, o homem frio e calculista que quase não falava comigo de uma hora para outro está todo atencioso e gentil. Eu gosto disso.

Assim que chegamos na mansão, Alguns empregados, abriram a porta para mim, mas acabei dando de cara com aquele babaca do William, que agora tinha uma cicatriz perto de seu olho esquerdo.

— Miguel e Lucian chegaram ao anoitecer, Milena e Luiggi estarão com eles. Cuide da segurança.

O mesmo confirmou, e eu segui com Christian para o nosso quarto, finalmente respirando aliviado e retirando o blazer junto com o lenço do meu pescoço. Eu precisava de um banho. Meu corpo ainda estava com cheiro daqueles homens. Então sem me pronunciar eu segui para o banheiro, tirando aquela roupa e seguindo para o box, ligando o chuveiro em água quente, e comecei a me esfregar com força.

As lágrimas vieram junto as lembranças. A sensação de impotência, de sujeira, de raiva e de nojo de si mesmo era insuportável.

Eu esfregava com tanta força que doía em minha pele. Infelizmente eu não consigo ser forte o tempo inteiro, infelizmente eu também sou humana, e não consigo me manter inteira para sempre. Eu apenas levei minha mão a boca, me agachando ainda com o chuveiro ligado, tentando abafar meus soluços.

— Thalia?? – Ouço a voz do Christian mas não quero responder. — Thalia está tudo bem??

Fechei meus olhos, tentando ignorar tudo ao meu redor. Eu só queria ficar ali, sentindo a dor que aperta bem forte no peito. Mas um barulho alto me trouxe de volta a realidade.

Olhei para o lado, vendo que Christian havia arrombado a porta. Sua respiração era pesada, e ele estava muito preocupado.

— Mas que merda... – Disse se aproximando, não se importando comigo está nua. — Por favor, me responda quando eu te chamar.

O mesmo se agachou passando a mão por seus cabelos. Ele parecia nervoso. E o observei relaxar e finalmente me olhar. Mas ele estava realmente me olhava nos olhos.

— Não se esconda para chorar. – Disse se aproximando e me abraçando. Mesmo em baixo do chuveiro. — Comigo você não precisa se esconder. Ninguém merece passar pelo que passou, e se sentir sozinha ou culpada.

Eu solucei ouvindo suas palavras.

— Ninguém mais vai te tocar. E aqueles idiotas que o fizeram, deram tratados como animais. Vamos fazer com que eles sintam uma dor pior que a morte. Isso eu te garanto.

— Não me deixa sozinha!! – Disse agarrada a ele, tão rendida que isso me irritava.

— Nunca. – Disse me prendendo ainda mais em seu peito. — Vamos passar por cima de todos eles, e pisaremos em todos eles, como verdadeiros insetos que eles são.

Eu olhei em seus olhos, e ele estava concentrado em um pouco a sua frente, na verdade mantinha seus olhos na sua frente. Até eu segurar o seu rosto e virar para mim, novamente com aquela sensação de dejavú.

— Loirinho?? – Perguntei olhando em seus olhos azuis, que me olharam surpresos.

Não pode ser!!

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora