• Capítulo 24 •

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⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

Depois de um banho bem demorado, eu peguei meu pijama no closet vestindo o mesmo e me jogando na cama, com o rosto "enterrado" no travesseiro.

Depois de um banho bem demorado, eu peguei meu pijama no closet vestindo o mesmo e me jogando na cama, com o rosto "enterrado" no travesseiro

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Eu fiquei pensativa, mas não por ter batido naquele monstro. E sim, por que eu fiz aquilo parecendo uma psicopata, mesmo com o Christian e aqueles homens lá dentro.

— Thalia?? – Christian me chamou entrando no nosso quarto, me fazendo levantar meu olhar.

— Quê?? – Perguntei irritada. Mas não estava irritada com ele, e sim, comigo mesma.

— Por que está assim agora?? – Ele perguntou se aproximando. — Não gostou do que fez ou achou...

— Eu gostei. E acho que esse devia ser o problema. Mas estou frustrada comigo mesma, por nada sentir nada.

— Não devia está. Aquele cara, te assediou, tentou tirar de você uma coisa que você guardou por tanto tempo, ele matou, estrupou e destruiu a vida de muitas pessoas. O mundo vai ficar melhor sem ele.

Olhei nos olhos de Christian, que pareciam em fúria. Como está, desde que voltamos e eu disse sobre aquilo ao mesmo.

— Você quebrou a mandíbula dele com apenas um soco, com a mão "limpa". Acho que devo começar a me preocupar em te irritar.

— Posso ser um ogro completo, dono da merda de uma máfia, mas não sou um covarde. Minha mãe, criou um homem.

— Por que nunca fala de sua família?? – Perguntei confusa, e o mesmo sorriu sem humor.

— Não tem muito o que falar. Meu pai está morto. Consequências dessa vida, e meu irmão está ocupado sendo o vagabundo as minhas custas.

— Então, você tem um irmão??

— Não como você está pensando. Ele é filho do meu pai apenas. Mas eu sou o mais velho. Nunca nos falamos 5 minutos, sem sair no soco. – Disse e percebi ser um assunto delicado.

Enquanto o mesmo falava, eu não conseguia desviar o olhar de seus lábios. Tudo nele era uma coisa de outro mundo. E quanto mais eu o conhecia, mas eu gostava da ideia de ter casado com esse loirinho.

— Está me ouvindo?? – Perguntou balançando as mãos na frente do meu rosto.

— Por que estava tão indiferente comigo, depois que me resgatou, a 5 anos atrás?? – Perguntei o que tanto rondava na minha mente.

— O que?? – Perguntou confuso, mas eu me mantive séria. — Quando te salve do sequestro?? Na época, eu achei que a culpa era minha. Eu tinha acabado de assumir a máfia. Estava tão confuso. Minha mãe comandou por um bom tempo, antes de eu ter a coragem. Naquele dia eu entendi, que eu podia perder tudo em apenas um erro. Eu tinha que me afastar de você, para te manter segura.

Ele me olhava nos olhos com tamanha intensidade. E sem perceber eu me aproximei muito dele. Nossos rostos estavam bem próximos.

— Já falei para você não me olhar assim. – Disse o Christian num sussurro, respirando fundo, e se aproximando ainda mais.

— Ou o que?? – Perguntei o desafiando, com um sorrisinho de lado.

Ele não disse mais nada. Sua ação, foi até rápida de mais. Ele segurou meu rosto, tomando meus lábios em um beijo quente, que fez meu coração acelerar num nível que pensei está tendo um infarto.

Christian segurou a minha cintura, me fazendo subir em seu colo, sem quebrar o beijo. A mão do Christian estava na minha cintura, me abraçando apertado, quase como se estivesse me impedindo de fugir. Mas, fugir não era a minha intenção. Meu corpo respondia a cada toque diferente que Christian me dava.

Mas, quando o Christian desceu seus beijos pelo meu pescoço, acabou doendo um pouco, o que me fez recuar.

— Não. Para!! – Disse nervosa, saindo de cima do mesmo, que me olhou confuso.

— Ei, tá tudo bem. – Disse segurando as minhas mãos, notando o quão nervosa eu estava. — Não vou fazer nada que você não queira.

— Desculpa. Não dá!! – Disse tocando meu pescoço, e o mesmo seguiu o olhar até o mesmo, parecendo ficar bravo de novo.

— Tudo bem. Vai comer alguma coisa, e você precisa falar com o Lucian, a Milena e a Bianchi. – Ele disse me dando as costas, soltando os botões de sua blusa.

Eu confirmei, me levantei pegando um hobby e vestindo por cima do meu pijama, e encontrando todos eles de pé na sala de jantar. Limpei a garganta, tentando esquecer o episódio do quarto, e atraindo a atenção de todos a mim.

— Senhora, eu sinto... – Milena começou, mas a interrompi antes.

— Não me chama de senhora. E eu que sinto muito.

— Não diga isso senhora. – Lucian se pronunciou. — Era o meu dever cuidar de sua segurança e falhei. Eu que peço perdão.

— Nenhum de vocês dois falharam comigo. Lucian, você era apenas um, não tinha como lutar com todos eles sozinho e sair vivo. E Milena, você corria mais riscos do que eu estando amarrada daquela forma. Mas agora, vamos esquecer disso. Aqueles homens estão nas mãos do Christian.

— Ou seja, seu bofe vai fazer com que eles tenham uma morte lenta e dolorosa. – Disse Luiggi, me fazendo sorrir.

— Tipo isso. – Disse sorrindo mínimo. — Agora vamos nos preparar, para descansar. Mas nesse momento estou com muita fome.

— Já pedi que servissem um boa refeição, Lia. – Disse Bianchi tranquilamente, surpreendendo a todos.

— Eu e a Bianchi nos conhecemos a um pouco mais de tempo.

— E sempre que eu a chamo de senhora, ela ameaça me demitir. Então, é melhor não arriscar.

— Exatamente. E acho que vou começa a usar esse método com vocês. Agora, vamos comer.

— Thalia, temos um assunto para tratar. – Disse Luiggi agarrando em meu braço. — A festa de noivado de sua irmã, será amanhã. Seu pai, enviou um recado que você não é obrigada a participar.

— Agora deu vontade. – Disse sorrindo de lado. — Não repita as palavras irmã ou pai. Estou de saco cheio daquela família de merda. Tá na hora de começarmos a brincadeira.

— Está assustadora. – Luiggi disse me olhando surpreso. — Gosto assim. Farei com que ofusque a noiva.

— Não precisará de muito. – Disse Bianchi, sorrindo de lado.

— Gostei dela. – Luiggi disse sorrindo.

— Vamos decidir tudo amanhã. Milena e Bianchi me acompanharam até o ateliê do Luiggi, pela manhã.

— Sim senhora. – Disseram juntas, me fazendo revirar meus belos olhos.

Logo depois, ele se retiraram para fazer algumas coisas, e o Christian desceu já com seus cabelos molhados, e se sentou a mesa junto comigo. Comemos em silêncio, mas nada desconfortável.

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora