Num mundo, onde pessoas matam por diversão e pessoas são vendidas como objeto, pode surgir uma pessoa que nunca vai aceitar algo assim.
- Somos de mundos diferentes. Você é como um cubo de gelo, mas é melhor não se aproximar, pois eu queimo como cha...
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Ainda com a mão na cintura de Thalia, a guiei até a mesa puxando a cadeira, a mesma sorriu agradecida, e eu logo me sentei, apenas esperando os dois urubus com um sorriso vitorioso.
— Thalia se me permite dizer, você é esplêndida. – Disse Juan se sentando em seu lugar.
— Perfeita. – Completou Giovanne também se sentando.
Os dois fizeram sinal para que suas acompanhantes voltassem. Mas seus olhos estavam na Thalia, que sorria sem graça.
— Sabe Thalia, posso te dar tudo que o Christian pode oferecer. – Disse Juan segurando sua mão e olhando em seus olhos, nas a mesma puxou sua mão com certa brutalidade.
— Jura?? – A mesma se pronunciou com seu belo sorriso sarcástico. — Então podem me dá o título de esposa do dono da máfia mas poderoso do mundo??
A mesma perguntou com a sobrancelha erguida, me fazendo sorrir de lado, e os dois a olharem surpresos.
— Estamos no quase lá. – Disse Giovanne com um sorriso de lado.
— Mas não é lá. – Completou a mesma.
Thalia tem toda essa pose de autoritária e marrenta. Não gosta de ser comandada por isso, eu não tento. Fiquei sabendo do que aconteceu com o carro do Lorenzo, depois que contou sobre o casamento. Então procuro evitar conflitos com a mesma.
— Vou ao toalete. – Disse a acompanhante de Juan. - Me acompanham??
Vi Thalia revirar seus olhos, mas se levantou a seguindo, junto com a acompanhante do Giovanne.
— Onde conseguiu essa mulher?? – Juan perguntou com um sorriso de lado, com seus olhos na mesma.
— Ela é filha de Lorenzo Rizzi. – Respondi simples, o olhando sério.
— Rizzi?? – Perguntou Giovanne. — Achei que aquele homem só tivesse aquela loirinha fofinha.
— Pelo que sei. Ele tem mais dois filhos, os dois mais velhos. Mas eles não moravam aqui.
— Interessante. Vai dividir essa daí com os amigos né?? – Perguntou sorrindo.
— Tire os olhos dela. – Disse sério.
— Qual é?? Você nunca reclamou de pegarmos as suas garotas.
— Elas não eram minhas garotas, elas eram passa tempo. E eu não me importava. Mas Thalia é a minha mulher, e se tentarem algo, mato vocês. – Disse sério olhando para eles.
— Entendemos. – Disse com as mãos erguidas em rendição.
Me arrumei na cadeira, pegando meu copo com whisky, e bebendo um belo gole. Mas ficando alerta pela demora das garotas.
