• Capítulo 20 •

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⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

⚜️ Thalia Vitalle ⚜️

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Tudo começou a 9 anos atrás. Eu tinha 11 anos, e novamente eu me sentia uma intrusa na tão "perfeita" família Rizzi.  Novamente eu fugi daquela casa, correndo pelas ruas de Florença. Eu sempre fui uma criança sapeca. E mesmo não conhecendo muito da cidade, encontrei uma praça linda, e para fugir dos seguranças do meu pai, eu entrei em um canteiro.

Quando saí de fininho pelo lado oposto que aqueles idiotas foram, acabei esbarrando em alguém que me fez desequilibrar e soltar alguns palavrões.

— Mas que merda!! Olha por onde anda animal!! – Disse irritada, mas logo meus olhos se ergueram por aquele garoto alto, loiro e de olhos azuis.

— Mais que boca suja essa sua. – Ele disse friamente. — Nem sabe com quem está falando.

— E pouco me importa. – Disse mostrando a língua para o mesmo que me olhou surpresa.

— SENHORITA RIZZI!! – Um dos seguranças do meu pai apareceram, me fazendo empurrar o garoto e sair correndo dali o mais rápido possível.

Para tenta me esconder de todos eles, comecei a subir em uma árvore bem alta que eu havia achado. E logo comecei a subir, mas senti uma mão segurando a minha perna, e olhei para baixo, encontrando aquele idiota loiro.

— O que está fazendo?? Me solta!! – Disse irritada, tentando chuta-lo.

— Por que está fugindo pirralha?? – Ele perguntou me olhando sério.

— Não te interessa!!

— Se não me responder, eu começo a gritar por aqueles seguranças.

Na hora que ele abriu a boca bateu um desespero, e acabei escorregando, mas cai em cima daquele idiota e tapei a sua boca.

— Idiota!! Eu tô fugindo dos seguranças do velho que eu chamo de pai. Então por favor, fica quieto.

— Ok. Mas sai logo de cima. – Disse me empurrando para o lado e se sentando. — Não julgo querer fugir do seu pai. Eu tento fugir do meu todos os dias.

Naquele dia, eu finalmente encontrei alguém para conversar. Ele era mais velho, e nossa culturas eram diferentes mais eu estava feliz, por finalmente sorrir. Depois disso eu passei a vê-lo todos os dias enquanto estava na casa do meu pai. Formamos uma bela amizade, e ele realmente cuidava de mim.

Alguns anos depois, quando eu tinha 15 anos, um dos seguranças do meu pai, tentou me bater. Mas ele não conseguiu, pois o meu protetor estava lá. Depois de um tempo, ele passou a me chamar de morena, e para irrita-lo, eu o chamava de loirinho.

Meu Mafioso!!Onde histórias criam vida. Descubra agora