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Francinny🌺

Uma semana depois...

~Sexta-feira°7:40

Sentir o Samuel levantar da cama e despertei.

Francinny: Vai pra boca amor? _ele negou_

Samurai: Vou em um lugar antes de viajar, e preciso que você vá comigo!

Apenas assentir, ele levantou da cama e entrou no banheiro, depois de muita luta samurai decidiu viajar, ainda assim deixou olhos e ouvidos por toda favela, e eu tenho certeza que ao menor sinal de algo ele tá aqui em dois tempo.

Samuel saiu do banheiro e eu entrei, tirei a roupa ligando o chuveiro, tomei um banho com cuidado pra não molhar meu Cabelo, sai do box encostei na pia escovei os dentes e voltei pro quarto, não sabia pra onde ele iria então vestir uma calça, uma blusa branca e um cardigã quadriculado, calcei um tênis branco e fui fazer uns cachos no meu cabelo já que ele tava muito tempo sem escovar, só dei uma ajeitadinha no rosto e desci, o dia tava frio, Samuel vestia um moletom preto a única coisa que destacava era seu relógio e sua correntinha dourada.

Samurai: Vamos!

Samuel entrou no carro e eu entrei em seguida, ele passou pelos vapor da proteção e seguimos descendo o morro.

Francinny: Samuel _ele me olhou de relance_ Onde vamos, tou assustada com esse Silêncio.

Samurai: Não precisa ter medo, é só um lugar que eu quero que você conheça uma pessoa.

Francinny: Tá bom.

Samuel parou de frente a boca principal e desceu, fiquei no carro Neguinho se aproximou.

Neguinho: Oi kenga _bocejou_ animada pra viagem?

Francinny: Respeito zero né? _rir_ tou sim.

Neguinho: Eu não vejo a hora de tá dentro daquele jatinho _murmurou_ peguei dois plantão noturno seguidos, por conta de menor não poder dormir longe de casa esse tempo que sua irmã tá de barriga!

Francinny: Calma já é amanhã _fiz toque com ele_

Samurai entrou no carro.

Samurai: Aí neguinho sobe pra casa e descansa, Galego vai assumir seu lugar!

Ele assentiu, Samurai deu partida saindo do morro, seguimos pela pista central Onde dava acesso a rodovia saindo da cidade, o caminho foi longo e agoniante com todo aquele silêncio, logo o Samurai parou em frente as um Cemitério e daí que eu entendi tudo.

Samurai: Vem!

Descemos, ele travou o carro segurou em minha mão e na outra ele carregava um ramo de rosas vermelhas, entramos, seguimos por um caminho florido, o tempo tava nublado deixando tudo mais triste, nos aproximamos de um túmulo, Samurai soltou minha mão e abaixou chorando.

Abaixei ao seu lado e abracei ele, ele chorava feito criança.

Samurai: Oi mãe, eu trouxe uma pessoa pra você conhecer _respirou fundo_ essa pessoa me devolveu aquilo que perdir quando a senhora se foi, ela me devolver o amor mãe me devolveu o aconchego e o se sentir amado.

Maldito MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora