Mayra🌸
Acordei sentindo uma forte dor na barriga, levei a mão até a barriga e respirei fundo, olhei pela janela e já era noite, peguei meu celular do meu lado e vi que tinha mensagem do menor avisando que tinha ido na boca rápido, coloquei o celular do lado e fechei os olhos fiquei respirando fundo pra ver se a dor passava um pouco eu sempre sentia contrações assim por conta do período que estou mais era só eu respirar fundo que passava.
Aguentei por cinco minutos e quando eu vi que a dor só ficava mais intensa eu liguei pro menor, ele não atendia de jeito nenhum já comecei a ficar nervosa, desistir de ligar pra ele e liguei pra Yngrid.
Mayra: Amiga socorrro _chorei_ tá nascendo amiga eu não consigo falar com menor _gemi de dor_ corre por favor!
Ela gritou que já estava a caminho, me ajeitei na cama chorando a dor só aumentava sentia a Maitê se remexendo querendo sair, levantei devagar e fui saindo do quarto amarrei o cabelo em um nó e seguir pra sala, como eu já estava perto de ganhar a Maitê passei a ficar no quarto de baixo por conta das escadas.
Em questão de minutos e menor invadiu a sala junto com Yngrid, ele suava de nervoso, olhei pra cara da Yngrid e ela entendeu minha expressão.
Yngrid: Amiga calma respira fundo vem _ela segurou em minha mão_ vamos pro carro!
Menor: Yng pega as coisas dela e da Maitê no quarto por favor, eu levo ela pro carro!
Menor me carregou e me levou pro carro, murmurei de dor gemendo devagar, ele tava nervoso e dava pra perceber, menor me colocou no banco do fundo e Yngrid entrou sentando ao meu lado.
Mayra: Eu não aguentar _suspirei_ não vou aguentar ir pro asfalto
Menor: Amor calma vai ser rápido eu juro _ele deu partida_ vou voando!
Mayra: Não _gritei_
Na hora a bolsa estourou molhando tudo.
Yngrid: Menor vai ter que nascer no morro!
Menor: Não não tem preparação pra parto ali, minha filha vai nascer no asfalto!
Chorei gemendo
Yngrid: Você quer matar a Maitê ou a Mayra? _encarou ele_ porque se você for pro asfalto vai com essa resposta na cabeça, porque uma das duas vai sofrer com sua escolha
Ele ficou calado
Yngrid: A Maitê vai nascer aqui no morro e eu mesmo vou acompanhar o parto dela junto com a Francinny bora parte pra lá!
Ela falou algo no celular e logo o menor parou o carro em frente ao hospital do morro, ele me carregou e logo veio uma maca com enfermeiras me ajudar.
Yngrid: Quem é o cirurgião que tá aqui hoje?
Bia: Hoje quem tá é a Luana
Yngrid: Avisa a ela que eu vou entrar como cardiologista e Francinny como pediatra.
Ela apenas assentiu.
Yngrid: Amiga elas vão te preparar pro parto fica calma eu e o menor vamos estar na sala do parto!
Apenas assentir chorando, menor beijou minha testa com lágrimas nos olhos e então as enfermeiras me levaram, elas tiveram toda paciência comigo tiraram minha roupa e me vestiram com aquele roupão cirúrgico.
Bia: Calma Maitê você já vai conhecer sua mamãe _Sorrio de lado_ continua fazendo o exercício May, Respira fundo e solta devagar
Mayra: Vamos logo por favor _Respirei fundo_ ela não aguenta mais ficar aqui!
Bia: Vamos!
Entramos na sala de parto e lá estava menor Francinny e Yngrid, tentei sorri mais a dor não permitiu ter eles ali comigo me deu uma força sem igual eu me sentir a mulher mais forte do mundo e preparada pra colocar minha filha no mundo.
Luana: Olha May o parto é algo doloroso eu sei, mais também é a melhor dádiva da mulher, não tem bicho de sete cabeças você só tem que fazer força pressionando como se fosse fazer coco entende?
Assentir.
Luana: Papai segura na mão dela _ele segurou em minha mão _ agora vai May colocar força
Puxei todas as forças de mim, soltei um grito fui até onde aguentava e parei.
Luana: Isso aí May vai novamente faz força!
Mais um vez eu fiz força tentando colocando a Maitê pra fora, fui novamente até onde aguentei e parei.
Yngrid: Já tá coroano amiga vai
Fiz força novamente e quando parei sentir uma fraqueza sem igual.
Mayra: Eu não vou aguentar _Chorei_ não eu não consigo tirar ela !
Francinny: Mayra você consegue Sim vamos _segurou na minha outra mão_ já estávamos vendo a cabeça dela, vai amor força!
Menor: Você consegue amor, da a luz a nossa riqueza vai!
Respirei fundo e mais uma vez tirei as forças da minha alma, gritei forçando e quando eu já estava prestes a parar foi como se alguém empurra-se a Maitê pra fora me ajudando, logo ouvir o choro dela e deitei exausta, sorri ouvindo aquele choro e um alívio me tomou eu sentir a ajuda e sei quem me ajudou.
Mayra: Obrigada mãe..
Fechei os olhos apagando
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Maldito Morro
Romance||+18|| °Samurai° A vida é fácil pra playboyzinho, pra morador de favela a coisa é muito diferente, é facin acusar quando o menor vira bandido difícil é passar pelo perrengue e não cair em tentação da boca. Sou bandido sim, bandido bom e malandro o...