Capítulo 31

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 Depois que chegamos ao hotel, tomamos banho e durante o banho vimos que tinha uma agulha quebrada em minhas costas, decidimos tirar depois do banho já que seria complicado tirar enquanto estava molhado.

Ravi_ então, oque faremos agora?

_ assim que tirarmos a agulha, vou solicitar duas passagens para irmos para minha cidade natal, preciso resolver isso o quanto antes, não da pra ser perseguida por esses idiotas enquanto estou sendo jurada de morte por um defunto, que até então se dizia meu aliado e fingia ser um gangster comum.

Ravi_ tá, mas agora fica quieta pra mim tirar isso logo.

Ele  se prepara e puxa a agulha de vagar, quando ele tira cinto minha cabeça dar voltas e meu estomago embrulha, ele ri da careta que faço e coloca um curativo no local depois de limpar com remédio. Quando chegamos Ravi perguntou se voltaríamos para casa e neguei vendo o olhar de preocupação dele,  eu queria voltar mas precisamos ficar aqui por uns dias para confundir os curiosos, já que por ser gangster todos querem saber da minha vida para fofocar e inventar mentiras.

_ fica aqui vou buscar algo para comer.

Ravi_ pra que se  já tem eu?

falou fazendo uma pose engraçada na cama, piscou mordendo os lábios e a barriga dele roncou me fazendo rir, ele arregalou os olhos colocando a mão sobre a mesma

_ não quis dizer  nesse sentido meu amor e outra você está machucado e sem comer a horas.

falo vendo ele fazer bico, me aproximo rindo e seguro seu rosto com uma mão apertando suas bochechas e junto nossos lábios em um Celinho demorado, ele suspira e segura em minha nuca iniciando um beijo fazendo meu coração querer saltar do peito e abraça-lo com força por conta própria, ele geme de satisfação e me afasto de vagar sorrindo ao ver a cara emburrada, não podia prolongar aquele beijo, meu corpo já estava queimando por ele.

Ravi_ se é assim, trás vodca, vou beber até capotar.

_ ok, ok.

Desci em rumo a recepção para conversar com meus empregados e depois fui para a cozinha do hotel preparar algo, assim que termino pego uma garrafa de vodca, Gin e Uísque, também encho uma sacola com salgadinhos da maquina que tinha ali no corredor.  Volto para o andar que estou mas não consigo abrir a porta e bato na porta com dificuldade, ninguém responde, bato de novo tentando abrir a porta por conta própria e enfim Ravi a abre e me ajuda a levar as coisas para dentro.

_ Porque demorou tanto?

Ravi_ E-eu não tinha escutado...

falo o observando, ele estava ofegante e com as bochechas rosadas, cabelo um pouco bagunçado e  apertando as cochas uma na outra, ele estava apenas com uma camiseta grande e cueca então deu para ver o volume na box e a mancha de pré-gozo sobre a mesma, o olhei de cima a baixo e parei meu olhar em seus olhos e sorri de lado ao perceber oque aconteceu para ele demorar.

Ravi_ porque está me olhando assim?

_ Nada é só que você é um péssimo mentiroso.

falei me  ajoelhando na frente dele enquanto ele me olhava sem entender, me aproximei mais ainda  e abri as pernas dele o fazendo se segurar em mim.

Ravi_ o-oque v...você esta fazendo?

_ a bebe! não se faça de inocente agora, abre mais as perninhas pra mi vai.

Ele apenas obedece e estremece quando coloco meu rosto entre suas cochas distribuindo beijos por ali, depois subo meus beijos para o abdômen levemente musculoso e o olho vendo ele morder o lábio inferior  e quando beijo  o membro dele por cima da cueca ele revira os olhos e geme em aprovação.

Ravi_ n-não me tortura assim Lo! eu estou sensível...

falou manhoso.

_ e você não me provoque, dois dias sem sexo e você já está assim...

Ravi_ Não tenho culpa de namorar uma grande gostosa!.... por favor amor, ajuda sua cadelinha...hm por favorzinho.

não digo nada, apenas abaixo a cueca dele de vagar e o chupo até ele chegar em seu limite, me levanto  passando a língua por meus lábios o limpando vendo Ravi ainda ofegante corar. Depois levamos tudo que eu trouce para o quarto e comemos o que preparei enquanto conversávamos, queria puxar Ravi e fazer loucuras com ele mas o mesmo estava machucado e eu não queria agravar a situação dele, como se adiantasse de algo pensar assim já que  um copo de gim com uísque  depois estávamos nos agarrando como loucos tirando nossas roupas  de forma apressada e desajeitada em meio a um beijo de língua agressivo e cheio de tesão.

_ vai com calma pequeno você esta machucado...

Ravi_ foda-se os machucados, eu quero  foder até esquecer meu nome... vamos esquecer de tudo isso por um momento por favor e vamos prestar atenção apenas em nossos corpos, hm?

_ tá, tá, mas se acordar dolorido no dia seguinte  não reclame.

falo sorrindo, olhando seu corpo já despido em minha frente e passamos a noite inteira  bebendo a mistura das três bebidas até secar as garrafas e transando loucamente como coelhos, parecia que estávamos no cio, aquele ciclo vicioso de sentir o corpo um do outro, o revezamento que nos levava aos céus e nos fazia aterrissar sem paraquedas em um chão feito de algodão, o quarto parecia estar  pegando fogo, o suor escorria em nossas testas, as respirações descompassadas e os gemidos ecoando em todo o quarto junto ao barulho depravado que nossos corpos faziam ao se chocar com agressividade.

Na escuridão dos seus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora