Capítulo 48

9 1 5
                                    

Depois de conversar com o Dylan vou atrás do Ravi, procuro por todo o andar de cima mas não o encontro, mas quando comecei a descer as escadas escutei gemidos abafados, então desci de forma mais cautelosa e me deparei com uma sena que queria vem a um bom tempo. Ravi estava vestido com uma das minhas  camisas que mais uso e sem nada na parte de baixo, ele estava se masturbando no sofá,  estava tão fofo  ver ele naquele estado tentando conter os gemidos mordendo a camisa que quando caiu da boca dele foi substituída pela mão, ele parecia estar frustrado por algo. 

_ você podia ter pedido minha ajuda.

falo calma, ele se assusta  e encolhe escondendo o rosto, me aproximo e faço um carinho na cabeça dele.

Ravi_ não olhe pra mim.

_ Ursinho, é meio tarde pra sentir vergonha, não acha?

Ravi_ falar é fácil, queria ver se fosse você no meu lugar.

fala me fazendo rir, pego as mão dele as tirando do rosto e colocando por cima da cabeça dele que me olha sem entender e tentando se soltar, quando ele ia falar algo apenas o beijei, foi um beijo calmo e um tanto violento,  senti o  corpo dele relaxar um pouco então finalizei aquele beijo  e o encarei vendo ele todo todo fofo corado e ofegante.

_ vamos pro quarto.

falo  me levantando e pego na mão dele que se levanta também e me segue em silêncio até  o quarto, assim que chegamos fecho a porta e o empurro na cama  e fico por cima voltando a beijar ele, depois desço os beijos para o pescoço dele que estremece quando coloco minha mão por dentro da camisa tocando em seu peito quente, quando toco o bico do peito dele ele se contorce e tenta empurrar minha mão, sorrio involuntariamente.

Ravi_ tem certeza que vamos fazer isso?

_ Ravi, não sei porque ta tão preocupado, quem vai ser fodido é você, não eu.

falo isso sorrindo vendo ele corar, depois de o beijar morder, peguei o vibrador tão conhecido por nós mas que ficou por um tempo esquecido no fundo da gaveta.

_ Ravi, se lembra disso?

ele arregala os olhos e tampa o rosto.

Ravi_ o vibrador rosa!, achei que tinha jogado isso fora...

_ claro que não!, ele faz parte de um dos nossos encontros mais marcantes  e intensos.

falo erguendo a sobrancelha provocando ele que agora me olhava com sarcasmo, sorri e o beijei fazendo ele prender os braços em volta do meu pescoço, sem aviso comecei a o masturbar lentamente fazendo ele se desprender do beijo jogando a cabeça para trás.

Ravi_ você é muito mal, sabia?

_ sim, não tenho intenção de ser boa.

Falo passando o vibrador ligado envolta da glande dele o fazendo gemer sôfrego.

_ Oh! tão lindo minha cadelinha.

falo dando beijos molhados em sua barriga, vendo ele se arrepiar, segundos depois o vibrador estava dentro dele, mas para o punir fiquei fazendo movimentos de vai e vem com o brinquedo ligado na potencia media. Depois de um tempo nisso e apesar de estar reclamando, falando que sou mal ele acabou gozando me  fazendo rir, depois de tomarmos um banho juntos e trocar as roupas de cama, nos deitamos agarradinhos e dormimos.

Acordei horas depois com Renan desesperado batendo na porta de casa, ele estava pálido e parecia ter  muito problema, fiz ele entrar e se acalmar primeiro antes de perguntar algo já que o bicho não estava se quer conseguindo falar direito.

_ pronto, agora me conta oque aconteceu.

Renan_ E-eu fui pra uma festa com a  Laís, acabei ficando bêbado além da conta e fiz merda.

_ tudo normal até ai,  porque todo o desespero então?

Renan_ eu ameacei ela como sempre faço, mas dessa vez ela não cedeu, ela tinha uma arma e apontou pra minha cabeça....

_ você é bem cagão né Renan?!, até ela sabe como usar uma arma e você não...

Renan_ estou falando serio agora, dessa vez foi serio.

Henrique_ cara, vocês precisão de terapia.

me assusto vendo ele surgir todo machucado na sala, Renan por outro lado se levanta na defensiva, como se fosse ser atacado a qualquer momento.

_Não entre na casa dos outros sem bater seu idiota, oque você esta fazendo aqui?

Ravi_ desculpa, foi eu que falei que ele podia entrar sem bater, aqui cara.

Ravi fala fazendo nós três olharmos pra ele e ele entrega um pacote pro Henrique que solta um suspiro aliviado.

Henrique_ obrigado carinha, Ah e só pra constar... Renan, você é um babaca, mas tem como  eu dormir na sua casa por uns dias?

Renan_ me xinga e ainda quer que eu te ajude?

Henrique_ Só falei a verdade cara, a Laís já passou muita merda por sua culpa, não é de se estranhar que ela tenha desistido de você.

Ravi/eu_ ele tem razão.

Renan_ vocês estão do lado de quem afinal?

Ravi/eu_ nenhum dos dois.

Henrique_  mas agora voltando ao que realmente importa, preciso de um lugar pra ficar por um tempo, tem caras barra pesada atrás de mim e se eu ficar na sua casa eles nem se quer vão desconfiar que estou lá já que você é o tal gangster não gangster.

Fala depois  de respirar fundo e depois  da alguns passos pra trás apertando os olhos.

_ senta aqui moleque.

falo e ele apenas obedece sem dizer nada, me levanto e busco a  maleta de primeiro socorro e começo a tratar as feridas dele, que fica quieto apenas encarando Renan que fica sem graça  e abaixa a cabeça, quase ri com aquilo e percebi que Ravi também, quando termino ele joga a cabeça pra trás, suspira de novo e olha pra minha barriga.

Henrique_ posso tocar?

concordo com a começa e me sento de volta ao lado dele que toca minha barriga com muito cuidado e sorri quando sente Bella mexer, mas logo fica serio de novo e tira a mão a escondendo nos bolsos do moletom e solta outro suspiro, mas desta vês um mais triste e descrente.

Renan_ seus suspiros estão me irritando.

Henrique_ você também ficaria suspirando, se você tivesse sobrevivido a cinco tentativas de assassinato e a um incêndio intencional, depois de ser espancado até quase perder a porra da  consciência!

Fala com raiva, não pude intervir já que quando eu ia falar algo recebi uma ligação de um dos meus capangas falando que saquearam a conta corrente da empresa principal, obviamente trabalho de um Hacker bem esperto.

Na escuridão dos seus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora