Na escuridão dos seus olhos

Capítulo 51

 depois de alguns dias fingindo pensar, Ravi falou pro ex chefe dele que ia ajudar porque estava precisando da grana,  depois disso apresentei ele como meu noivo para todos os gangsteres e donos de facção alvo, foi engraçado porque eles ficaram olhando de mim pra ele como se focemos alienígenas, mas a única coisa que perguntaram foi " ele que é o pai da Bella?". Minha filha é conhecida por uma multidão sem nem ter nascido ainda, Ravi já era conhecido mas não tinha sido apresentado, eles o conheciam como o policial da Demônia, oque soa bem irônico na verdade, mas também soa engraçado.

Dylan_ prontos?!

Luz_ coloca isso logo antes que eu te obrigue.

a Luz fala me ameaçando, porque eu não queria colocar o colete porque era pesado e estava calor e aquele saco de batatas só ficava rindo da minha cara.

Dylan_ anda logo patinho, coloca o colete, não deixe a Luz e o Ravi preocupados.

_ não me provoque Seu peixe morto...

Paulo_ ei, eu também estou preocupado.

Rio dele e dou tapinhas nas costas do mesmo que fazia um bico dramático, acabo cedendo e colocando o colete, era muito desconfortável, minutos depois dona Carla surge com Laís, Renan e Henrique, eu mesma fiquei embasbacada porque eles tinham ido comprar uns pães doces, porque a Luz estava com vontade. 

Carla_ cadê o Ravizinho?

_ foi trabalhar... que bom que vocês chegaram, estamos indo, tomem cuidado e tranquem portas e janelas.

falei antes dos dois a minha frente  que estavam com  boca aberta prontos pra falar, ri da cara deles e dei um tapinha nas costas dos dois indo andando na frete, assim que entrei no carro coloquei uma camisa grande que estava lá e fiquei esperando os outros dois chegarem. Foi tudo muito rápido, assim que entramos na rua da minha casa demos de cara com os caras, e claro que os três idiotas estavam junto com os que planejaram tudo isso, dês de o inicio estava obvio de mais, apesar da emboscada anterior ter sido só pra mim.

Obviamente fingimos lutar e afins com o proposito de deixarem nos levar  pra saber quem mais estava por trás disso pra acabar com todos em uma tacada só, ainda bem que pela minha camisa ser muito grande ninguém percebeu que eu estava de colete a prova de balas. Quando chegamos no local sendo empurrados por aqueles charlatões, percebemos que  a maioria dos que estavam ali antes se diziam ser a favor de que eu ganhasse o titulo e se diziam ser amigos do meu pai, porque o Dylan nunca deu brecha pra eles, já que ele não gosta das pessoas que eu não gosto, se é que me entende.

Jorge_ nós te avisamos Louise, que não deixaríamos você reinar.

_ aaaa cala a boca seu pirralho insolente e trás uma cadeira pra mim sentar.

Jorge_ n-não..... tá to indo...

ele todo se tremendo quando fico seria e o olhando olho no olho, os outros caras ficaram sem entender nada e  segundos depois ele voltou com a cadeira e  me sentei tirando os sapatos. aquele lugar cheirava a suor e perfume ruim, essa mistura  estava fazendo eu ficar enjoada e agoniada. Era obvio que os três patetas estavam comandando aquele plano, porque só eles pra terem um  planinho de merda como esse

Marcelo_ mas que porra acabou de acontecer?

Jorge_ cara, ela pode ta gravida e incapaz de lutar, mas o olhar demoníaco dela ainda tem o mesmo impacto assustador.

Dylan_  Ela não é incapaz de lutar, ela só esta com preguiça

ele fala rindo e leva um soco na cara, meu pai tenta impedir e apanha também, pego meu tênis e taco na cara do homem que bateu neles, com tanta força que o nariz dele começa a sangrar e eu me levanto tirando a arma da cintura e me apoio na cadeira com a outra mão. Logo os caras ficam tudo em volta de mim e Dylan e meu pai se soltam começando a bater nos caras,  um dos imbecis tentaram atingir minha barriga   mas  me afastei antes que ele se quer encostasse e com a parte de baixo da minha arma  acertei a cabeça dele, sai atirando pra todo lado e sempre segurando a cadeira a arrastando pra todo lado, ainda bem porque por ter muita pessoa ali minhas balas e a dos outros dois acabaram rápido o que nos fez ter que lutar na base do soco, mesmos eu, que quebrei a cadeira na cabeça de um deles e no chão fiquei com apenas alguns pedaços na mão que eu acertava neles com toda a raiva, de repente comecei a sentir dor, pior que as contrações normais e senti minhas roupas molhada então me abaixei fazendo os caras que vinham correndo até mim se colidirem uns com os outros de forma violenta, não pude evitar de rir mas logo parei suspirando por conta da dor, por sorte estavam quase todos os magnatas mortos, só faltava um, Filip, esse filho da mãe é um dos mais poderosos e estava com medo de mim.

 Cara_ VOCÊ MIJOU?

o cara no que estava no chão a minha frente grita com cara de nojo limpando as mão e se levantando rápido fazendo todos pararem de brigar e olhar pra mim. 

_ obvio que não idiota, minha bolsa estourou.

Dylan e meu pai que estavam todos ferrados, correram pra perto de mim empurrando quem tivesse na frente pra bem longe, e os caras ao ouvir aquilo se afastaram assustados.

Filip_ serio que vão recuar? matem ela...

cara2_ não!

um dos capangas dele falou e ajudou a me tampar, der repente veio outra contração me fazendo ficar sem ar por um momento e quando volto a prestar atenção neles  vejo que todos os capangas tanto os dos que morreu quanto os dele estavam me tampando .

Cara_ chega dessa palhaçada,  não sabíamos que você era um merda, tão medroso e covarde que esta tão cego pelo poder ao ponto de querer matar uma mulher gravida prestes a dar a luz.

Paulo_ você ta bem filha? da pra aguentar até chegarmos no hospital?

_ eu que te pergunto, levou um tiro na chocha e ta preocupado comigo.

Dylan_  esta tudo bem mesmo?

_ sim sim,   mas daqui a meia hora não vai estar.

Filip estava com cara de quem queria aprontar, mas infelizmente pra ele eu sou mais esperta apesar de estar com uma puta dor em lugares horríveis.

Filip_ ta, levem ela daqui logo, antes que eu mude de ideia.

Cara4_ pelo menos tem um pingo de bom senso.

_ Dylan, vai pra fora e liga pro Ravi.

Dylan_ ta mão oque eu falo pra ele?

_ carocinho de abacate....ai merda, mais que dorzinha mais irritante.

falo me levantando e sorrio pra ele, o coitado tava tão desesperado que saiu correndo enquanto discava o numero, os caras iam me ajudar mas meu pai não deixou, estava com tanta dor que estava andando mais lento que o normal, por estarmos de costas apenas escutei de longe uma arma sendo engatilhada, nesse momento empurrei meu pai pro lado dos caras e me virei ganhando um tiro no peito que pelo impacto me fez dar dois passos pra trás, a raiva tomou o lugar da dor e comecei a andar na direção dele de vagar enquanto ele tentava atirar de novo em mim, me aproximei apenas um pouco  para poder fazer oque eu queria.