ᎦᎪᎪᏒᎪ

Capítulo 8

          Julia Castanhol.

Este lugar é realmente impressionante, lembra um palácio destes de arquitetura antiga com um sutil toque de modernidade, isso porque ainda o estou avistando a uma certa distância,o muro que se pode ver somente sua altura , mais não até onde se estende,deixa claro ser um lugar bem protegido e de difícil acesso caso não fosse um hóspede,as cores são leves,de fato um lugar muito bonito, que teria gostado com certeza de visitar por minha própria vontade,e não na condição de cativa.

Os ventos farfalham a copa dos coqueiros que fazem sombra no curto caminho recoberto por pedrinhas quadradas,elas estão encaixadas milimetricamente uma nas outras ,observo um senhor que corta a grama se curvar em reverência, o que me remete que para ser um hotel devia ter mais funcionários,o vai e vem de pessoas o que porventura facilitaria uma possível fuga ou ao menos um pedido de ajuda,perdida nos meus devaneios não percebir que o homem que desconfio propositalmente sempre andar a minha frente parou em um rompante me fazendo ir de rosto direto entre as suas omoplatas.

_Ai!

Protesto pela dor,levando minha mão para massagear o local.

Ele vira na minha direção,sinto meu corpo tencionar e instintivamente recuo um passo,mais sem olhar nos seus olhos .

_Olhe para mim!

É firme em sua ordem , sua voz rouca me faz estremecer ergo meu rosto no automático incapaz de decifrar o que passa em sua mente.

- Escute-me com atenção ,não tenho intenção de repetir as minhas palavras,esta que estamos prestes a adentrar é minha casa,ordeno que comporte-se de acordo com nossos costumes,minha mãe e minha esposa irão ensina- lá como deves agir,a partir deste dia abandone teu passado por completo, viverás apenas para mim.

Antes que saísse mais algum absurdo de sua boca ,não me contive,gritei a plenos pulmões.

- O senhor é louco! totalmente insano, como pode dizer algo absurdo assim?Eu não sou sua mulher e jamais serei,o senhor será preso pois estar me mantendo em cárcere contra minha vontade, isso é crime,conheço bem os meus direitos e o que esta fazendo terá punição, eu tenho uma vida ,o senhor não pode simplesmente me sequestrar e achar que nada irá acontecer.

Ele aproxima-se de forma predatória faço menção em correr mais antes que pudesse fazer qualquer movimento , o barulho da sua mão de encontro a minha face reverberou nos meus ouvidos ,cair no chão pela força do impacto, sai de mim um grito de agonia ,o gosto metalizado já familiar impregnou a minha língua,antes que pudesse tentar me por em equilíbrio sinto sendo levantada pelos cabelos imploro que pare ,o homem não me dar ouvidos parece se divertir ao me causar dor.

_Não recordo-me de tela pedido que se tornasse minha mulher,achas mesmo que me casaria com uma vadia estrangeira? estava ansioso para que mostrasse quem eras de verdade uma puta firanghi ,sabes qual o meu passa tempo preferido bonequinha ?subjulgar anjinhos como você quebra-las ao meio, vê-las definhar,está ciente dos teus direitos? ingênua ,isso em nada muda tua situação.

O homem tem seus dedos entrelaçados aos meus fios,me mantendo nas pontas dos dedos dos pés fazendo uma pressão insuportável enquanto sibila as palavras rente ao meu ouvido.

-Irá sevir-me mais não como esposa ,não estais a altura para isto ,tenho planos mais divertidos para você,achas que pode enfrentar- me ? tente,grite Júlia,grite bem alto o mais alto que conseguir,vais perceber que podes estourar as cordas vocais ninguém virar ao teu socorro ,sabes porque ? eu sou o soberano de tudo e todos aqui eu sou a lei ,e você é só uma criaturinha que despertou - me interesse temporário então se não queres morrer antes do planejado fique quieta,pare de chorar! isso não é um vislumbre do que posso fazer-te se desafiar-me,sua vida agora pertence a mim.