capítulo 31

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                 Zayn Hamad.

Encontro-me prestes a perder o último resquício de controle que ainda habita sobre mim,Samir aproxima-se pondo a sua mão sobre meu braço,trazendo-me de volta ao meu eixo de sanidade,por breves segundos minha mente fica em branco e a sua voz foi a válvula de escape que trouxe-me de volta a razão.

Não estamos a sós.

_Acalme-se zayn,olhe a tua volta,não liberte a tua irá,depois resolveremos isto,apenas mantenha-se calmo.

A voz da razão sussurra próximo aos meus ouvidos,tirando-me do transe movido a fúria.

Desprendo os meus dedos resistentes do tecido que adornava o pescoço deste miserável.

Meus olhos vagueiam a procura de onde encontra-se Júlia, a avisto a alguns poucos passos com sua falsa aura de inocência.

É tudo culpa desta vadia.

(...)

Meu corpo respira ódio,qualquer mulher sentiria-se honrada em estar na posição que lhe concedi,mas ela parece-me tão insatisfeita,poderia te-lá somente como mas uma dentre as outras do harém,mas não, eu a fiz minha esposa.

Alcanço uma taça ,tilinto em suas bordas chamando atenção de todos os presentes no recinto.

_Em razão do mau está repentino que acometeu a minha esposa e anfitriã desta festividade,teremos que por fim as comemorações um pouco mais breve,irei ausentar-me por agora,enquanto ao cavalheiro que auxiliou-na para que não viesse a machucar-se meus mais sinceros agradecimentos.

Os meus olhos acompanham os movimentos de Azafi,que sorrateiramente afastou-se de onde antes estava.

Este sempre teve como companhia uma reputação desprertigiosa, não era para está aqui,de certo se não fosse as posses do seu pai a tempos já teria retornado ao pó,mas finalmente é chegada a hora onde servirá como alimento aos vermes.

Dito tais palavras para que por fim pudesse ausentar-me sem maiores especulações ,não que tal trivialidade viesse a encomendar-me,só não quero ter que lidar com isto mais tarde.

Olho para samir que ler as minhas intenções e compreende que não deves deixar que Azafi consiga por os pés para fora.

A uma certa distância avisto Samira a conversar e rir despreocupada com outras duas mulheres,faço menção que venhas até mim.

A questiono o que Azafi fazia dentre os convidados,Samira explica que o convite havia sido direcionado ao seu pai ,mas o homem estava enfermo ,então em seu lugar veio o seu filho prestar honras ao soberano.

Minha mãe aproxima-se pela esquerda.

_Meu filho ainda tens tempo ,de livrar-se desta mulher,basta que alegue no dia de amanhã que não era mais pura,eu o avisei ela já está lhe fazendo passar por constrangimentos diante de teu povo.

Os olhos negros de Samira chegam a brilhar com a sugestão.

Estreito o olhar em direção a mulher que carregou-me em seu ventre.

_Mamãe,isto é algo que não lhes diz respeito é isento de discussões,os meus atritos com minha esposa eu farei com que resolvam-se, mantenha-se longe deste assunto.

_Habib,eu sou a vossa primeira esposa,preparei este evento magnífico para que possa mais uma vez reforçar a seu poder a todos os seus súditos,e nunca o fiz passar por qualquer constrangimento...

Samira discorre seus feitos como esposa modelo ,um tanto mais alto que deveria, sem duvidas para que outras pessoas pudessem ouvir ,e firmar a ideia de sua superioridade sobre a minha segunda esposa, algo que tentou fazer por diversas vezes.

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