ᎦᎪᎪᏒᎪ

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                        Zayn .

Está é a sua face que se manteve oculta a mim ? O seu verdadeiro eu?

  Mesmo ciente que posso queimar-me ao tocar o sol, ainda assim sinto o desejo de fazê-lo, esta água quando antes provei em minha boca era insalubre, mas ainda assim estou aqui por mais um vez sedento por algo que conheço bem o fim.

Mas se não verbalizar ainda tenho o controle, isso ressoa em minha mente, mas até disto começo a duvidar.

    Mas confesso, mesmo que somente para mim, esta sua versão desconhecida é um tanto afrontosa, me atrai como vagalumes em direção a luz.

    Existe malícia nos seus olhos onde antes não havia notado, a forma como desafiar-me, é como se implorasse por uma punição, mas não o desejo fazer, pois perderia o que tenho agora, diria até que é o oposto disto, mas o que tenho agora?  quanto mais ela mostra-me de si, mas sou instigado a querer saber.

    Diria que a sensação poderia comparar-se a um bom vinho, mesmo conhecendo os riscos de uma embriaguez, ainda assim quero prová-lo, não só um pequeno gole, mas o tonel  inteiro, talvez  nem seja para tanto, mas ainda assim, ao menos para mim mesmo, somente nos meus pensamentos eu devo reconhecer que este ser em algum momento despertou em mim, não saberia dizer ao certo o que seja, mas por agora a quero onde possa vê-la até que este feitiço inútil se dissolva, por completo, talvez só queira quebra-la ver como se rende sem resistência, sim talvez.

Mas estou em um conflito interno em um momento inoportuno, porque o que ela oferece distrai do que preciso está atento, não preciso de distrações, o inimigo espreita-me como carniceiros sondando carne pútrida.

   Ela continua a puxar insistente a corda em sua direção, mas decido eu até onde pode ir, deve ser assim, jamais havia uma mulher falo desta maneira, não diante de mim, mas sim, irei ceder aos seus caprichos, somente para ver até onde consegue ir, no fundo eu tenho a resposta para o que me nego a admitir.

    confesso que por algumas vezes fiquei pendurado em uma linha tênue entre manter, ou não o alto controle, porém a curiosidade me faz prosseguir.

Está  sensação que se faz presente todas as vezes que a olho, não há espaço para ela, não achava que ainda poderia sentir algo semelhante, não depois daquilo, se bem que parece-me realmente distinto do que já sentir um dia.

Então não darei permissão a este coração para jogar-se neste abismo mas uma vez, farei somente o que a carne pedir, irei sassiar está vontade com o seu consentimento e livra-me deste comichão por debaixo do meu peito.

(...)

Darei uma outra oportunidade à criada, Dalila, somente mais uma, algo que não recordo-me se já o fiz, não minto que gostaria de fazer eu mesmo algumas coisas, mas vejo claramente sua resistência, não que isto me impeça, mas como está agora, será melhor assim.

  Ela, a criada, saberá lidar melhor, com  os eventuais problemas que possam ocorrer em minha ausência, saberá se esquivar das suas insistentes dúvidas, afinal foi quem esteve ao seu lado desde o início.

  Por fim resistente admito, a deixei  em meus aposentos, sinto como se tivesse um brinquedo novo que todos os dias me mostra novas facetas, e guarda o melhor para o dia seguinte.

   Já ciente de como deveria agi, e alertada das consequências se não o fizesse, a criada, Dalila se encaminha então até onde está Júlia, em meus aposentos, ela já havia sindo instruído anterior a sua chegada que deveria realocar todos os seus pertences para onde ela está agora.