capítulo 16

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Antes de começar a ler tenha um pouco de consideração ,por quem dedica seu tempo a escrever  e votaaaaaaaaaaa.⭐

Porque sinceramente o número de leituras para o número de votos a diferença é desmotivante ,então mermã se tu gosta desses rabiscos ,voteeeee porque é através do voto que sabemos se estamos agradando .

             
          Júlia Castanhol.

depois de ser violada por diversas vezes,desliguei a meu estado consciente apenas apaguei,não vi quando fui deixada sozinha ,somente voltei a mim quando a senhora Dalila chamou.

A mulher de meia idade me olha com olhos pesarosos enquanto  ajuda a erguer o corpo e sentar na lateral da cama de lençóis sujos e bagunçados.

Não consigo encarar a senhora sei que estar nítido o que ocorreu entre essas paredes,ela não diz uma única palavra nem há necessidade, a expressão em sua face mostra que o meu estado lamentável lhe causava desconforto.

Ela estende para mim um roupão de cor cinza que ficaria grande demais no meu corpo eu  recebo vestindo logo em seguida para que podesse cobrir um pouco da minha vergonha ,me apoio em seu ombro para andar até o banheiro já que não conseguiria fazer isso sozinha.

Me mover parece uma tortura todos os meus músculos doem, sinto como se tivesse farpas inseridas nas laterais da minha intimidade,mais a dor física não se compara ao que sinto no peito, uma sensação angustiante um vazio ,é alguma coisa que não se põe em palavras.

Pingos de sangue marcam o meu trajeto até o banheiro,uma linha fina vermelha que escorre entre as minhas pernas deixa evidente o que fato já sei.

(...)

Encolho o corpo abraçando os meus joelhos no piso do requintado banheiro de detalhes ricos e refinados contrastando com meu estado lamentável e machucado.

A água que desce morna do chuveiro com detalhes dourados e reluzentes, se mistura as minhas lágrimas que banham o minha face já inchada de tanto que chorei.

O sangue seco que agora desgruda das minhas coxas mistura-se ao liquido que antes era transparente manchando de um escuro vermelho púrpura o branco assoalho enquanto traça seu caminho desaparecendo no ralo do banheiro,esfrego com toda força o meu corpo na tentativa de limpar a sujeira que sinto por toda minha pele,nojo sinto nojo desse corpo.

_ Senhora?

Depois de algum tempo apenas me  observando recostada na porta do banheiro Dalila chama a minha atenção,me tirando dos meus devaneios de alto lamentação,eu apenas olho em sua direção com um rosto banhado lágrimas.

_Senhora,desculpe-me mais preciso que se apresse ,o Soberano deixou instruído que não queria mais encontra-la em seus aposentos quando retornasse,então por favor vamos.

De repente um fio de esperança surgiu em meio a um emaranhado de desgraças,ele me deixaria ir,eu voltaria para casa ,ele deve ter percebido que eu não sirvo para os seus propósitos seja lá quais forem eles,uma luz no fim do túnel.

_Eu vou poder ir embora?_falo com a voz trêmula,em um fio .

Diante do meu questionamento, vejo apenas Dalila mirar o chão e acenar em negativo,e minhas já quase inexistentes esperanças acabam de se esvair  de vez ,mordo os meus lábios na tentativa de frear as lágrimas já costumeiras que ameaçavam já a ressurgir,antes mesmo de terem cessado.

_Senhora Júlia eu a levarei aos seus novos aposentos junto da outras mulheres,o Soberano não permite que fiquem com ele em seu quarto,a senhora foi a primeira mulher que o vir deixar ficar.

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