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                      Júlia.

Após torturar os meus seios que agora estão rígidos e doloridos, ele fez isso ao ponto de me fazer choramingar, eu via a excitação e o divertimento em seus olhos, em cada nova reação que tirava de mim, não vou negar que queria ir além.

Ele começa a descer, deixando uma trilha de arrepios por onde sua boca ia tocando, e imagino quais suas intenções e a antecipação me consome, a camisola ainda cobre parte do meu corpo,pois ele não tirou de mim como havia feito com os lençóis que agora nem sei onde foram parar.

Ele me segura firme a cama pois é impossível me manter quieta, é intenso demais.

Seu rosto paira próximo a minha intimidade e me recordo que não coloquei uma roupa íntima e quase fecho as minhas pernas, se ele não as tivesse mantendo abertas.

Ele olha para mim e sorrir somente com o canto de sua boca, mas esse sorriso não alcança os seus olhos, se esses forem de fato as janelas da alma a sua está afogando em desejo.

__ tão linda._Quando disse isso de maneira tão insinuosa, senti um dos seus dedos entrar em mim e arfei.

__ Tão molhada._ sentir que seu dedo se curvou dentro de mim e quando o moveu , uma descarga elétrica percorre todo o meu corpo e quase gritei.

__ Ainda não Bonequinha.

A camisola está enrolada na altura da minha cintura, e se tinha algo que não tinha exposto aos seus olhos, agora não tem mais.

Seu rosto encaixa perfeitamente entre as minhas pernas, sinto sua língua tocar onde estava sensível e quente, separando as minhas estremidades, ele está brincando comigo, os tremores vem e vão sem avisar.

Sua boca agora suga sem cessar o meu broto inchado e pulsante, dois de seus dedos estão completando enfiados na minha intimidade, e os movimentos que eles faziam, me tiravam do meu eixo de sanidade.

Os gemidos que saiam de mim se misturavam aos seus, não eram nada discretos ou contidos, e expõe o que todo o meu corpo sente agora, um prazer indescritível e quase insuportável, sentir a minha alma ensaiar para sair do corpo, e gemi ainda mais alto, tentado absorver todas aquelas sensação que pareciam querer explodir a qualquer momento, chega a ser desesperador.

Nem pareço comigo mesmo, a sua língua passeava por toda extensão da minha fenda,  provocando, ameaçando entrar, lambendo os líquidos que escorriam de mim, então ele a enterrou fundo em minha abertura, e arqueei em sua direção procurando que  introduzisse mais... Meu corpo estava a seu mercê, já não tinha o menor controle sobre mim mesma.

Eu preciso de mais um pouco, só mais um pouco, por favor, os sons que saim rouco de sua garganta, tão excitantes, irresistíveis.

Seu polegar incansável desenha círculos acima da minha entrada, são tantos estímulos ao mesmo tempo, que sinto que irei enlouquecer.

A maneira como usa a sua boca, é como se  estivesse testando os meus limites.

Agarro os seus cabelos e o mantenho firme onde está com o rosto enfiado, os meus quadris parecem ter enlouquecido,
criando vida própria, eu nem sabia mais onde estava, eu só queria sentir mais e mais, a dor que seria em minha mão parece ter adormecido.

O que vinha de dentro de mim, não foi dado palavras humanas capazes de explicar, rasgava o véu do entendimento.

Tentei fechar as minhas pernas,  ele as segurou abertas, a sensação era tão intensa que me veio o desejo de correr, mas quando dois dos seus dedos que estavam dentro de mim encontram aquele ponto novamente, eu gritei, sentir o corpo tensionar,  ele acelera os movimentos  estocando diversas vezes no mesmo lugar, e eu desejei algo maior, bem maior, pois não parece suficiente, quando a  sua língua envolve aquele ponto que me causa descargas elétricas por todo o corpo, vir o universo explodir em milhares de estrelas, a sensação do mais puro e enesplicavel êxtase.

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