Capítulo 17

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              Zayn Hamad.

Tinha a pretensão de sair para resolver alguns problemas típicos de quem ocupa a posição em que estou, a de um chefe de território,mais os conflitos acarretados após a chegada da minha mais nova aquisição obrigou-me a adiar mais um pouco a resolução desses casos.

Samira caminha dois passos atrás de mim no trajeto do quarto de minha mãe a sala para o desjejum,sempre de semblante abaixado.

(...)

_Habib,o desjejum estar do vosso agrado ?

Samira questiona doce e amável,apenas aceno em positivo,sem fazer uso de palavras.

Me ergo do assento a cabeceira da mesa ,lugar que antes era ocupado por meu já então falecido pai .

Todos olham em minha direção,Samir que até então não havia proferido uma única palavra também levanta-se em rompante parece que tem a intenção de seguir-me.

Amir apenas continua a comer ,como se não ouvisse nada,com a sua costureira indiferença e alheio aos acontecimentos ao seu redor.

_Meu soberano poderíamos conversar por um instante?tenho algo importante a tratar.

Samir parece um tanto apreensivo,porém a de esperar um instante,tenho algo a resolver.

_Aguarde-me no escritório,logo estarei lá.

Ele apenas retira-se rapidamente,sem dizer mais uma única palavra.

(...)

A passos apressados sem nem mesmo me dá conta da urgência me encaminham ao mais novo aposento onde estar causa de alguns dos meus problemas recentes.

Deparo-me com uma criada que resmunga com o semblante baixo ,por pouco não esbarra contra mim.

Em rompante ergue o seu rosto o samgue lhe foge a face ao se dar conta de quem se trata.

_perdoi-me senhor meu soberano,não o havia avistado.

Voz trêmula e aguda em um corpo encolhido , tem pressa em desculpar-se.

_Apenas olhe por onde caminha ,pode acabar tropeçando e acidentalmente quebrar o pescoço.

Sem mais delongas com coisas inúteis ,sigo o meu caminho.

(...)

Deitada sob um amontoado de almofadas coloridas com figuras exóticas ,Safira resmunga sob algo inaudível de onde estou a observando ,e as outras mulheres acenam em concordância.

Ao avistar-me vem em minha direção com um largo sorriso cheio de segundas intenções,de certo deve achar que vim para estar com elas, seguido-a como dois cães fiéis mais duas das minhas concubinas.

Sabiamente de semblante baixo,a mulher faz uma sutil reverência e seu gesto de respeito é acompanhado pelas outras .

_Meu soberano,sentimos tanto a vossa falta ,finalmente veio nos visitar.

Safira tenta persuadir-me com uma voz suave e convidativa,aproximado-se com intenções claras em seus rostos sedentos por contato físico.

Mas não disponho de tempo nem disposição para tais trivialidades,apenas ergo a mão em sinal claro que devem deter-se onde estão ,vendo a bela Safira murchar com uma flor no deserto .

Desvio das mulheres agora não tão empolgadas como a principio .

Não,não estou preocupado com o bem estar da criaturinha nem de longe é algo semelhante a isso ,simplesmente quero deixar claro que não faça mais nenhuma ação desnecessária que perturbe a harmonia de minha casa ,que siga a risca todas as instruções e torne-se uma mulher de virtude.
(...)

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