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Júlia Castanhol.
A luz opaca refletida em suas orbis de um azul quase cintilante o deixam com ar demoníaco,seus dedos acariciam as marcas que os mesmos deixaram sob a pele do meu pescoço,parte do seu corpo estar exposto ele usa apenas uma calça larga de cor cinza,estar a minha frente sinto os seus olhos sobre mim,e me apresso em desviar os meus ,encaro apenas seus dedos esguios que tamborilam despreocupados sobre sua coxa enquanto a outra mão sustenta um copo transparente contendo um líquido amba de cheiro forte.
_O que farei com você bonequinha?_ele questiona uma voz rouca e aveludada que reverbera nos meus ouvidos,e tem efeito direto nos meus batimentos.
Sinto meu corpo tremer involuntário,meus pensamentos estão desconexos,toda minha atenção é voltada para os mais sútil dos seus movimentos,seus olhos embriagados fixos em mim como se analisasse cada reação que suas ações viriam a me causar.
A sua mão migra para o meu lábio inferior que só agora notei estar prendendo entre os dentes,ele ergue o meu rosto e força para que os solte,o vejo aproximar-se sem pressa nem urgência sua face enigmática da minha então já banhada em lágrimas.
_Não entendo porque choras? Por acaso tu fizeste algo que não deverias ter feito?
Ele questiona enquanto se aproxima lentamente nem parece que a poucos segundos tentava me esfixiar,sinto seu hálito quente encostar a minha orelha ,o cheiro de wisk e algo mentolado invade as minhas narinas.
Ele beija a curva do meu pescoço,mais não com brutalidade,foi com calma e sem urgência o que deixa o meu corpo em alerta.
Sua mão migra para a base da minha nunca ,e sinto seus dedos adrentrarem os meus cabelos e fazerem pressão naquela ária,apertei meus olhos e esperei eles serem puxados bruscamente,mais não ,ele não o fez.
Continuo encolhida,meu corpo recostado a estrutura que forma a cabeceira da cama,seguro firme os lençóis enquanto tenho seu rosto enterrado a curva do meu pescoço,eu continuo em silêncio,só o sob e desce de minha respiração irregular mostram que eu estou ali.
_Apreciou os presentes bonequinha ?_ com a voz rouca e respirações pesadas o homem lança mais perguntas, e tomando a seguir um gole do liquido ãmba que havia no copo sustentado por sua mão esquerda
Minha resposta veio tardia o que fez o seu aperto nos meus cabelos um pouco mais doloroso me fazendo ter pressa em responder já que a dor começava a emergir.
_Si,sim,senhor,sa..são lindos.
_Boas meninas merecem ser presenteadas_ele repete a frase que veio acompanhando as jóias enquanto faz movimentos circulares com o último gole do liquido em seu copo me oferecendo a segui.
_Engole!_a ordena de forma ríspida.
Seu aperto fica um pouco mais forte deixo escapar alguns gemidos de protesto e as lágrimas rolam sem cessar,eu ergo minha mão e coloco sob a sua, na van tentativa de fazer com que solte, com os lábios trêmulos abro relutantemente a minha boca e ele derrama o liquido ardente que desliza minha garganta sem fazer curvas ,deixando uma sensação de queimação da garganta até o estômago.
_Tu achas que estar sendo uma boa menina?_mais questionamentos.
Seu nariz roça a pele de minha bochecha enquanto sua boca sussurra palavras roucas,que deixam evidente que fui pega na minha tola tentativa de escapar.
_Gostares do passeio querida?vou leva-la em um bem melhor,a ensinarei que minhas ordens são para serem cumpridas,e que o único homem que tu estais permitindo a flertar como uma vadia sou eu,seu senhor e soberano.
Sou pega em sobressalto quando ele se afasta repentino e lança em direção a parede o copo agora vazio que tinha em suas mãos o objeto se espatifa em vários pedacinhos no chão,e pelo susto escapa um grito meio contido.
(...)Ele anda de um lado para o outro do comodo,passando as mãos sobre os fios desgrenhados obviamente exasperado.
_ Você é ruim em cumprir ordens bonequinha,tu só tinhas que voltar obedientemente pelo mesmo trajeto que saíste daqui como lhe foi instruído.
Seu maxilar estar tensionado enquanto as palavras carregadas de raiva deslizam por entre os seus lábios,como havia imaginado de alguma forma fui pega,ele aperta os seus olhos e toma algumas lufadas de ar como se estivesse procurando se acalmar.
Após intermináveis segundos de silêncio, ele vira-se em direção a poltrona que sempre fica solitária no canto do quarto e só agora notei que sobre ela a uma caixa preta com detalhes em dourado que reflete sutilmente a fraca luz que ilumina o ambiente.
Ouço alguns clics como se estivesse abrindo algo ,mais não consigo avistar pois seu robusto corpo tapa a visão, eu sei eu sinto que é algo ruim,soluços não mais tão contidos escapam da minha garganta ,tento controla-los pois tenho ciência que o ser vil não gosta,mais é impossível as batidas do meu coração a cada segundo se tornam mais intensas e descontroladas.
Ele vira-se em minha direção,e o ar me falta no peito,com parte do corpo cilíndrico enroscada ao seu braço esquerdo e a cabeça pairando no ar,ele tem aquela coisa pensonhenta virada na minha direção.
Eu sinto o pânico emergir, e a necessidade insana de correr,medo sinto o mais puro e agonizante medo.
Ele rir,olhando para o meu desespero.
_lembra-se dela bonequinha?
O psicopata começa a aproximar-se lentamente como um predador brincando com a sua presa,segurando a serpente que em curtos intervalos de tempo põe sua língua bifurcada para fora e sente o ambiente.
_Não senhor por favor,não,eu farei o que o senhor quiser só não trás essa coisa aqui.
Eu imploro entre soluços e grunhidos de pavor.
_Fará o que eu quiser? Ele para coça a barba é um claro gesto irônico ao repuxar o canto de sua boca em um meio sorriso malicioso.
Desgraçado estar se divertindo as custas da minha agonia.
_Minha querida você fará o que ordenar independe de sua vontade,achei que já tinha percebido.
Dito as palavras calmamente, ele abaixa colocando apenas um dos joelhos ao chão e liberta a serpente no cômodo para que deslizasse livremente pelo piso.
_Cuidado onde pisa bonequinha.
Ele retorna novamente a poltrona solitária onde estar a caixa preta e dourada,a pegando em suas mãos.
(...)
Ao chega próximo ao colchão retira com brusquidão os tecidos que segurava com todo o afinco para me dar alguma proteção,expondo os trages de dormir aos quais tive que usar por falta de opção.Olhos frios me encaram quase em transe.
Depois de alguns segundo me analisando,o homem desvia o olhar ,e põe sobre o colchão a caixa de formato rústico,a abrindo logo a segui,não tenho coragem de olhar o seu conteúdo._Pare com esse maldito choro vadia,devias ter pensado nas consequências antes de tentar fugir como uma ratinha se esgueirando pelos cantos.
Ele ruge a pleno pulmões,impaciente com os soluços que não consigo controlar.
enrolado em suas mãos a um fio metalizado,que ele testa com fortes puxões a resistência ,ao constatar a qualidade do material esboça um leve sorriso.
_O que eu quiser lembra-se o que disse bonequinha?vamos brincar então.
_vire-se de costas.
A ordem veio seca e áspera.
E prontamente eu tento levantar para correr por puro instinto ,mais antes de por os pés no chão sinto algo escorregadio.
A cobra.
Escapa de mim um grito de horror e retorno ao colchão,apalpando os meus pés em um gesto de desespero constando se não fui ferida pelo animal.
Ouço sua risada psicopatatica reverberá pelas paredes.
_Cuidado onde põe os pés.
Continua...
Gente se tiver ficado ruim desculpa .

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ᎦᎪᎪᏒᎪ
RomanceCapa produzida por (@Machado-Ribeiro) Em um dia você é uma garota comum com uma vida parcialmente planejada ,sonhos ,objetivos ,aspirações ... No outro dia tudo pode mudar por causa de uma pequena mudança na agenda hipotética que jurou a si mesmo qu...