Scripted AU! Remus Lupin

yeah, i'm into you too...

Caçar e lidar com bruxos das trevas nunca foi algo que deixava Stephani triste ou tirava sua paz, muito pelo contrário, era incrível para ela atuar de forma tão ativa no ministério da magia, mesmo sem muita atuação já que a tranquilidade reinava de certa por um bom tempo.

Ela e Régulos se viam muito por morar juntos, mas quase nunca se encontravam no trabalho já que o herdeiro Black estava trabalhando com a regulação de criaturas mágicas.

Reg inclusive tinha sido responsável por uma revisão da lei e trato com Lobisomens e de animagos. Depois de um dia investigando sobre uma ordem de bruxos que pareceram ter se inspirado na forma de Grindelwald atacar em seus momentos dourados, Ste chegou em casa mais cansada que o normal.

Entrou no apartamento abrindo seu sutiã por debaixo da blusa, mas não demorou a se arrepender quando viu Sirius olhando para ela com um sorriso extremamente sacana em seu rosto.

— Stephani Laufeyson... — a única coisa que a idade deu a sirius tinha sido uma maior rouquidão em sua voz, meu deus, ela nunca iria admitir, mas ela morria de saudade dele.

— Sirius Black... — a garota sorriu com o tanto de escárnio quanto ele estava — O que você está fazendo aqui? 

— Vim te ver — passou a língua pelos lábios, gargalhando ao ver a cara que a garota fez — Calma Ste, você já teve um senso de humor melhor sabia? Tô esperando a noivinha do Regulus descer para irmos jantar.

— Ahh... Entendi, então tá, fique a vontade ok? Eu vou subir, tchauzinho — A garota passou por Sirius quando ele a agarrou pelo antebraço — Tá precisando de alguma coisa?

A resposta que se passou na cabeça de Sirius era apenas dizer que ele estava precisando dela, mas preferiu manter aquele pensamento no local mais interior de seu cérebro. — Ia perguntar se você não quer jantar com a gente...

— É... Pode ser, eu preciso trocar de roupa e tomar um banho, se vocês me esperarem, posso ir com vocês. — A garota não titubeou em sua fala, tentando manter seu olhar fixo ao de sirius.

— A gente espera com toda certeza, leve o tempo que precisar — Sirius não tinha tanta noção, mas ele era tão rendido por Stephani, que até a pressa que tinha esperando por Régulos tinha sumido.

— Meu braço, sirius...

— Ah sim, desculpa, estou esperando você. — Ste apenas sorriu eu resposta, andando tranquilamente até seu quarto. Se alguém falasse que ela terminaria sua noite jantando com seu amado ex namorado, ela com certeza iria rir, mas definitivamente era algo que ela realmente queria.

Saindo de Londres para a Escócia, quando Yaçanã descobriu que Remus daria aula da mesma forma que ela, e que assumiria a disciplina de defesa contra as artes das trevas, ela não sabia qual sentimento sentir com mais força.

Ela sempre soube o quão bom Lupin era, se não gostasse tanto de lecionar e de certa forma não precisasse expor sua condição a isso, com certeza ele seria um auror incrível.

Quando dumbledore no fim do ano letivo, tinha pedido para a garota preparar uma grande quantidade da poção Mata Cão, ela não imaginou que seria para ele, mas realmente tinha feito mais sentido.

Yaçanã colocou seus óculos, preparando as aulas para o quinto ano, quando ouviu a batida na porta, apenas usando a varinha para dar espaço pra pessoa que bateu entrasse, o que Yaya com certeza não esperava, era que Remus que fosse entrar e DEUS, ele continuava tão lindo, o tempo com certeza havia feito muito bem a ele.

— É... Bom dia, Yaçanã — Remus entrou levemente sem jeito, se aproximando lentamente da mesa da garota — Não quis te incomodar mas queria te perguntar uma coisa.

— Não incomoda, Remus — Conteve o enorme sorriso que queria dar para ele, se ajeitando na cadeira e indicando que ele sentasse frente a ela — E então, o que quer me perguntar?

— Yaya — Todos os pelos do corpo da garota negra se arrepiaram de uma forma que ela não sabia nem mais que Remus tinha aquele poder — Eu nunca tomei essa poção Mata Cão, quer dizer tecnicamente tomei ontem a primeira dose como dumbledore disse, e daqui a pouco vou tomar a última, mas você sabe Yaçanã, a transformação em si pode ser muito dolorosa...

— E você não confia na poção que eu fiz? — ela interrompeu arqueando seu cenho.

— Eu confio a minha vida a você, Yaya... — Lupin disse baixinho, erguendo seu olhar para a garota — Não é sobre funcionar o que você fez, Yaçanã, é sim como ela funciona realmente.

— Remus, eu infelizmente não posso ser a pessoa que vai te dizer os efeitos que a poção terá, mas já foi testada em outros licantropos e todos atestaram a eficácia quando a poção é bem feita.

Remus já não sabia mais o que conversar para tentar manter uma conversa com sua ex namorada, deixando um meio sorriso tomar conta de seus lábios — Tudo bem, Yaya, se o importante é ela ser bem feita, tenho certeza que vai dar tudo certo — O castanho sorriu um pouco sem jeito, se levantando da cadeira, se lembrando da outra pergunta que tinha a fazer.

— Mais alguma coisa, Lupin? — a garota perguntou ao vê-lo a olhando de pé. Yaçanã não sabia se tinha se tornado uma grande tarada, mas ver o rapaz a olhando de cima em sua direção, a fez querer estar completamente submissa a ele.

— Na realidade não, Yaçanã, desculpa, as vezes é estranho estar aqui com você... — Remus confessou a garota, o problema foi que Yaya não gostou muito da escolha de suas palavras.

— Estranho?? Ok então por tornar a sua experiência tão ruim — Sorriu irônica para o rapaz, fechando o livro a sua frente.

— Não, Yaçanã, por favor, talvez eu tenha usado as palavras erradas, estar aqui com você é incrível, talvez só seja estranho é estar em um lugar com você quando nós não namoramos mais — Remus não sabia de onde tinha tirado coragem para falar aquilo para a garota, mas tirou o bandaid de uma só vez.

— uhh Remus... Não é fácil pra nenhum de nós, mas tudo o que aconteceu talvez tenha precisado acontecer — Yaçanã disse algo que talvez nem ela mesma tenha acreditado, vendo Lupin revirar seu olhos.

O licantropo arqueou seu corpo sobre a mesa, se apoiando em suas mãos. Os olhos de Yaçanã se concentraram nas veias saltadas dos braços de Remus, queria que ele tocasse em sua pele com aquelas mãos.

— Nesses 14 anos que estamos separados, eu nunca consegui esquecer você, Yaya. E acredite, por falta de tentativa que não foi... — respondeu a garota com toda sinceridade possível, soltando um longo suspiro sentindo que precisava se desintoxicar dela se não quisesse ficar louco — Enfim Yaçanã, desculpa. Obrigado mais uma vez pela poção — Uckermann viu seu ex namorado simplesmente virar as costas e ir embora com tanta facilidade, que já estava se sentindo uma merda por não ter tido o mínimo de força para pará-lo.

Ela gostaria muito de dizer que passava por uma situação diferente que ele, poderia ter passado nas mais diversas camas, mas Yaya nunca conseguiu esquecer o cheiro de sândalo e algodão que o mais velho emanava, ou a mistura de chocolate e creme dental de menta que sua língua tinha, ou o quão forte o moreno conseguia ser. Yaçanã tinha poucas certezas na vida, mas com toda convicção possível, sabia que a maior delas vinha do fato de que ou eles estariam juntos, mais fácil do que ela gostaria, ou eles dois enlouqueceriam.