Scripted AU! Remus Lupin

you and I we're gonna live together (extra)

Stephani e Sirius eram um casal totalmente oposto de todos os outros amigos. Alguns de seus amigos pareciam viver em um conto real de fadas enquanto os outros pareciam fazer parte de um comercial de margarina, mas isso não queria dizer que eles se amavam menos, não longe disso. Era só a forma que eles lidavam com essa explosão de sentimentos entre eles era diferente.

Já havia completado um ano que Yaçanã e Remus tinham ido morar juntos em godric's hollow, mais precisamente em uma casa quase que de frente a de James e Lily, e Ste e o Black mais velho preferiram se manter nos apartamentos que moravam antes, tudo isso porque nenhum dos dois queria dar a primeira palavra da conversa onde um deles chamava o outro pra finalmente juntar as escovas de dente.

Oficialmente não era o que acontecia, mas tecnicamente o casal já morava junto. Todos os dias estavam na casa um do outro, dormiam sempre juntos, estavam sempre um ao lado do outro, então qual era o problema disso? Só o orgulho idiota que as vezes tomava conta de ambos.

Era uma quinta feira ensolarada e em dois dias, mais precisamente no sábado, seria o batizado dos gêmeos Lupin. No fim das contas yaya decidiu que a Joanne seria batizada por Stephani e James, e Christopher por Lily e Peter, claro que isso nunca foi dito em voz alta, mas Remus confidenciou aos amigos que a escolha de Yaçanã era ter um Potter pra cada filho, assim não teriam ciúmes, óbvio que aquilo não fez muito sentido para as pessoas, mas ninguém quis contrariar a mãe das crianças.

Yaçanã inclusive tinha muitas exigências, uma delas era que não queria um rato dormindo do lado dos filhos dela, obviamente aquela foi diretamente pra Peter que falou que ia se inspirar em Sirius que tinha feito aquilo com o Harry, sempre que ele chorava, se transformava em padfoot para tentar acalmar o garoto. Mas aquela proibição também valia pra James, Stephani só pensou que a amiga não disse nada a ela, então talvez uma gatinha não fosse tanto problema.

Quando chegou o bendito dia, obviamente Yaçanã não queria nada na igreja nem nenhuma cerimônia trouxa, o combinado era John como membro do conselho ministerial fazer todo o processo. Um voto perpétuo seria feito em nome das crianças pelos pais e seus respectivos padrinhos, tudo certo, tudo ótimo, sem nenhum problema.

— Meu deus, James. Porque você tá nervoso por ser padrinho de uma criança se você já é pai de duas? — Stephani perguntou entendiada, cruzando seus braços frente a seu corpo.

— Ser pai e padrinho é completamente diferente, pergunta ao Remus que agora também é o os dois — respondeu sofrido, fazendo uma careta de chateação — É como ter a responsabilidade de ser pai duas vezes sabe? E se a Jo me odiar?

— É impossível te odiar, Bro — Sirius que respondeu ao amigo, dando alguns tapinha nas costas do amigo nervoso.

— Pelo amor de Deus, James Potter, tem nem motivo pra ficar nervoso, você sabe segurar uma criança, sabe entender quando tá com fome e sabe dar amor, se for pra Joanne te odiar é só depois se crescida — Stephani falou com tanta simplicidade que nem esperou uma resposta de James que olhava incrédulo para a amiga.

Quando todos os amigos e John estavam sentados no quintal da casa do casal Uckermann-Lupin, depois de um certo tempo de conversa, resolveram começar a cerimônia. Não era nada muito demorado já que só consistia em algumas palavras e um feitiço realizado por John. Tecnicamente era uma ligação de almas, o que arrancou lágrimas dos quatro envolvidos e também dos pais das duas crianças.

Depois de tudo ser feito, agora Joanne estava no colo de Stephani que se sentia tão feliz em ter sua afilhada em seus braços, com o passar dos meses estranhamente foi tudo o contrário de quando nasceram, mesmo sendo maior, o que claramente puxou de Remus, o mais novo, Christopher, era a cara de Yaçanã. Os olhos castanhos escuro como uma jabuticaba, a pele oliva em um tom mais claro que o da mãe, e o mesmo nariz da amiga. Já Joanne era a cópia de Remus, em tudo. O cabelo meio loiro escuro que crescia aos poucos, os olhos âmbar, o nariz pontudo, tudo remetia ao pai.