"A nuestra historia le hace falta una segunda parte"
- Serkan, eu... Não estou entendendo...
- Vamos tentar de novo. - Repetiu.
- Não quero me machucar de novo. - Disse segura. - Não consigo confiar em você. - Aquilo doeu. - Não acho que devemos tentar nada.
- Eu não vou te machucar de novo Eda. - Tentou.
- Quem me garante? Quem me garante que você não vai surtar pela Madison, jogar isso na minha cara, e me destruir de novo? - Perguntou, já começando a ficar irritada. - Eu sei bem que eu não te amo Serkan. - Disse, tentando parecer segura. - Mas quando você não é um ignorante, eu gosto de você. Quando nós tivemos a nossa trégua, eu me permiti gostar de você, e aquilo doeu mais do que eu esperava que doesse.
- Eda, eu...
- Me garanta, o que você vai dizer, que vai me garantir que você não vai me machucar de novo?
- Eu me sinto vivo tamam, pela primeira vez em anos, eu sinto alguma coisa, eu me sinto vivo. - E ela o encarou surpresa. - Não é amor, não é o que eu um dia senti pela Madison. - Doiía o fato de ele sempre ter que deixar isso claro. - Mas é alguma coisa, é algum sentimento, é um sentimento que faz com que eu me lembre que... Eu ainda estou vivo. - Disse. - E depois de meses sentindo isso, eu não tenho mais medo de senti-lo, eu não me sinto mais traindo ela. Me perdoe por machucar você da primeira vez, eu não estava pronto para isso, mas agora eu to, foi como se eu tivesse entendido...
- Entendido o que?
- Eda, estar com você é como... Respirar novamente. - E ele se aproximou dela, passando seu braço pela cintura dela, e deixando seus corpos colados. - É como se eu estivesse sem ar por todo esse tempo, e agora, finalmente posso respirar. - Disse, e se isso não era uma declaração de alguém que ama, eu não sei o que é... - Por favor, vamos tentar. - Pediu mais uma vez. - Porque eu não quero te perder, nem quando esse contrato termine, nem nunca. - Confessou, e em resposta, ela o beijou.
Ambos transaram, é claro, e foi só quando ele estava dormindo, que ela se levantou, e foi até o banheiro, se encarando no espelho... Não, ela não podia... Não podia ter se apaixonado por ele. Ou sim? Podia?
É claro que ela entendia que Serkan nunca iria ama-la, mas... Ainda assim, ainda entendendo isso, ela queria estar com ele, tampouco queria perde-lo, então... Porque não tentar? Porque não dar uma segunda chance de realmente ter um casamento feliz?
O Sr. e a Sra. Bolat voltaram para Londres no dia seguinte, e em silêncio, não falaram muito até que chegassem em casa.
- Nina? - Serkan gritou pela irmã quando chegou, mas nenhuma resposta veio.
- Ela está com o Ian. - Disse, checando suas mensagens, e vendo que a cunhada havia avisado.
- Ótimo, esse encosto nunca vai nos deixar certo?
- Foi ele quem a ajudou a te entender um pouco melhor, não seja tão injusto. - Rebateu.
- Então tenho que agradece-lo?
- Você agradece alguém na sua vida por acaso?
- Você, o tempo todo, mesmo quando não digo. - E ela ergueu as sobrancelhas debochada.
- Então eu tenho que ficar adivinhando? "A o Serkan foi um completo ignorante comigo, não, mas espere, ele estava querendo me agradecer." - Debochou ainda mais.
- Não vou mais ser ignorante com você. - Disse seguro, com um sorriso pelo deboche dela.
- É bom mesmo você não ser... - Ela foi até ele. - Porque se não, nossa trégua termina. - Disse, e ele a encarou surpresa.
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Vas a Quedarte
FanfictionSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...