Capítulo 41

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"A nuestra historia le hace falta una segunda parte"

- Serkan, eu... Não estou entendendo...

- Vamos tentar de novo. - Repetiu.

- Não quero me machucar de novo. - Disse segura. - Não consigo confiar em você. - Aquilo doeu. - Não acho que devemos tentar nada.

- Eu não vou te machucar de novo Eda. - Tentou.

- Quem me garante? Quem me garante que você não vai surtar pela Madison, jogar isso na minha cara, e me destruir de novo? - Perguntou, já começando a ficar irritada. - Eu sei bem que eu não te amo Serkan. - Disse, tentando parecer segura. - Mas quando você não é um ignorante, eu gosto de você. Quando nós tivemos a nossa trégua, eu me permiti gostar de você, e aquilo doeu mais do que eu esperava que doesse.

- Eda, eu...

- Me garanta, o que você vai dizer, que vai me garantir que você não vai me machucar de novo?

- Eu me sinto vivo tamam, pela primeira vez em anos, eu sinto alguma coisa, eu me sinto vivo. - E ela o encarou surpresa. - Não é amor, não é o que eu um dia senti pela Madison. - Doiía o fato de ele sempre ter que deixar isso claro. - Mas é alguma coisa, é algum sentimento, é um sentimento que faz com que eu me lembre que... Eu ainda estou vivo. - Disse. - E depois de meses sentindo isso, eu não tenho mais medo de senti-lo, eu não me sinto mais traindo ela. Me perdoe por machucar você da primeira vez, eu não estava pronto para isso, mas agora eu to, foi como se eu tivesse entendido...

- Entendido o que?

- Eda, estar com você é como... Respirar novamente. - E ele se aproximou dela, passando seu braço pela cintura dela, e deixando seus corpos colados. - É como se eu estivesse sem ar por todo esse tempo, e agora, finalmente posso respirar. - Disse, e se isso não era uma declaração de alguém que ama, eu não sei o que é... - Por favor, vamos tentar. - Pediu mais uma vez. - Porque eu não quero te perder, nem quando esse contrato termine, nem nunca. - Confessou, e em resposta, ela o beijou.

Ambos transaram, é claro, e foi só quando ele estava dormindo, que ela se levantou, e foi até o banheiro, se encarando no espelho... Não, ela não podia... Não podia ter se apaixonado por ele. Ou sim? Podia?

É claro que ela entendia que Serkan nunca iria ama-la, mas... Ainda assim, ainda entendendo isso, ela queria estar com ele, tampouco queria perde-lo, então... Porque não tentar? Porque não dar uma segunda chance de realmente ter um casamento feliz?

O Sr. e a Sra. Bolat voltaram para Londres no dia seguinte, e em silêncio, não falaram muito até que chegassem em casa.

- Nina? - Serkan gritou pela irmã quando chegou, mas nenhuma resposta veio.

- Ela está com o Ian. - Disse, checando suas mensagens, e vendo que a cunhada havia avisado.

- Ótimo, esse encosto nunca vai nos deixar certo?

- Foi ele quem a ajudou a te entender um pouco melhor, não seja tão injusto. - Rebateu.

- Então tenho que agradece-lo?

- Você agradece alguém na sua vida por acaso?

- Você, o tempo todo, mesmo quando não digo. - E ela ergueu as sobrancelhas debochada.

- Então eu tenho que ficar adivinhando? "A o Serkan foi um completo ignorante comigo, não, mas espere, ele estava querendo me agradecer." - Debochou ainda mais.

- Não vou mais ser ignorante com você. - Disse seguro, com um sorriso pelo deboche dela.

- É bom mesmo você não ser... - Ela foi até ele. - Porque se não, nossa trégua termina. - Disse, e ele a encarou surpresa.

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