No sábado a noite Can se encontrava novamente na portaria do prédio de Christian, esperando por Sanem, com outro buque de rosas na mão.
– Boa noite. – Falou, tomando a atenção de Can que havia se distraído com alguma coisa.
– Boa noite. Você esta maravilhosa! – Respondeu assim que a viu. – São para você. – E assim que ela se aproximou, ele entregou o buque.
– Can Divit, eu já disse isso, mas você vai me deixar mal acostumada. – Debochou enquanto pegava o buque. – Mas muito obrigada.
- Essa é a ideia.
Os dois seguiram para o restaurante. Era um pouco afastado da cidade, e com um ar mais romântico. As mesas eram, em sua maioria, ao ar livre, um caminho de luzes posicionadas no chão os iluminava, e alguns postes estratégicos, com um ar de antigo foram espalhados por entre as mesas. A lua, para a sorte deles, estava maravilhosa essa noite. Os dois conversavam sobre a vida, e sobre os diferentes rumos que ela havia tomado nos últimos anos.
- E no fim, a minha mãe decidiu se mudar para Cambridge, e bom, ela vem me visitar as vezes, eu vou as vezes... Estamos nisso, mas estamos bem. Ela está feliz, e é só isso que me importa.
- Que bom, sua mãe é uma mulher incrível, ela merece o melhor. - Disse tranquila
– Ok. Agora vai, fala o que você está louca para me falar desde que chegamos aqui.
– Como você sabe? – Perguntou sorrindo.
– Eu te conheço Sanem. – Respondeu obvio, também sorria.
– Ok, na verdade é um pedido, eu já pedi para o Chris, mas ele não me deu nenhuma resposta... Can você pode falar com o Serkan, eu não sei se você sabe, mas ele simplesmente trancou a faculdade dela, e mais, ontem ele trocou a senha do elevador, eu não consigo entrar mais lá, e bom, preciso ver ela... Ele não passou pra vocês essa nova senha não?
- Ele fez o que? Eu nunca entro lá sozinho, então, quase nunca precisei me preocupar com a senha, acredito que com o seu irmão seja a mesma coisa, mas... Você, que sempre enfrenta tudo e todos, está mesmo me pedindo isso? – Debochou, e viu ela lhe lançar um olhar serio. – Você sabe, que o Serkan não é uma pessoa fácil de se convencer? – Ela assentiu, e ele deu um suspiro pesado. – Ok, eu falo com ele.
– Muito obrigado. – E nisso, ela se levantou por cima da mesa, puxando-o pelo colarinho e lhe selou os lábios, ignorando os olhares das pessoas em volta.
– O que foi isso? – Perguntou, enquanto se ajeitava na cadeira novamente.
– Você é lerdo em Divit, isso foi um beijo.
– Eu sei, mas qual o motivo dele? – Perguntou confuso, mas estava sorrindo.
– Você já me deu ótimos conselhos 2 vezes, conselhos que de verdade me ajudaram, e vai falar com o Serkan, não são motivos suficientes para um beijo de agradecimento? - E é claro que Sanem já havia jogado para o ar toda a ideia inicial dela de não se envolver com Can, para não terminar sendo mais uma de sua larga lista.
No primeiro horário de segunda Can já estava no escritório de Serkan, conversando com ele.
– E pretende deixar a faculdade dela trancada pra sempre? – Perguntou se esforçando para não perder a cabeça com o amigo.
–Bom, o contrato termina em 2 anos, então não será para sempre! – Debochou rindo, e viu a cara ainda mais séria de Can. - Claro que não, eu quero que ela estude e se forme, porque quando isso acabar, eu não quero precisar nunca mais lidar com ela, mas eu me casei com ela por um motivo Can, limpar a minha imagem, e durante alguns meses, eu preciso dela sendo uma socialite, literalmente, preciso dela se portando como a esposa de Serkan Bolat. - Can revirou os olhos.
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Vas a Quedarte
Fiksi PenggemarSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...