Prólogo

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A Oxford Street, é conhecida por excelência como a rua comercial mais famosa de Londres. Nela, mais de 500.000 pessoas passam diariamente, porém, ela ainda possui a clássica arquitetura antiga e preservada da cidade. A Empire Enterprises, localizada na esquina com a 37 Conduit St, se apossava de um total de três quarteirões da Oxford Street, e quebrava completamente aquela arquitetura antiga. A Empire Enterprises trazia consigo uma arquitetura moderna, tanto por dentro, quanto por fora do prédio. O Arranha-céu de 45 andares havia se instalado ali havia pouco tempo, mas a sensação intimadora que qualquer um que olhasse aquele Arranha-céu sentia, não se dava apenas por sua arquitetura. Apesar de muito recente no mercado o poder que a Enterprises já possuía em Londres, e principalmente na bolsa de valores, era absurdo, e esmagador.

A manhã se iniciava normal, tanto para o magnata Serkan Bolat, CEO da Empire Enterprises, como para Eda Yildiz, uma estudante de jornalismo, que na destemida Londres, levava uma vida bastante normal, um tanto quanto simples, porém sempre cheia de felicidade. Já Serkan, junto de Can Divit (Pronuncia-se Jan), seu sócio e melhor amigo, eram donos de basicamente metade de Londres. Ambos haviam erguido uma verdadeira fortaleza, começando em Londres, e terminando, bom, aquilo não terminava nunca. Can se encarregava de espalhar hotéis e resorts pelo mundo. Seus hotéis eram todos cinco estrelas. Ele havia construído hotéis desde Las Vegas, até Dubai, e seus resorts se localizavam nas principais ilhas do mundo. Já Serkan se encarregava das boates, academias e shoppings centers, e além de distribuí-los pelo mundo, ele próprio cuidava da arquitetura de cada prédio novo que construía. O interessante ali, é que para cada prédio que Serkan, ou Can construíssem, outro precisava ser demolido, e Serkan, a quem era atribuído tal serviço, fazia isso sem o mínimo remorso. Ele não se importava se por trás daquele prédio, ou daquela empresa havia uma família, uma história... Ele simplesmente os comprava, vendia as partes que poderiam ser aproveitadas, e depois demolia o prédio, erguendo um novo negócio da E.E. Ele também investia em ações... Muitas ações. Possuía um faro incrível para aquilo, e nunca investira em uma ação sequer, que não lhes gerasse um lucro absurdo. Isso tornava a empresa deles, dona das maiores marcas do mundo.

Já Eda, vivia com seu pai, sua mãe havia falecido a alguns anos, e apesar de não levarem uma vida de luxos, cercada de amigos como sempre fora, fazendo o curso de sua vida, tendo sempre o apoio e o amor do pai, e uma enorme vontade de crescer, não se enganem, apesar de não reclamar todos esses luxos que nunca tivera, ela não era o tipo de mulher que se acomodava, Eda era bastante feliz e satisfeita com tudo o que possuía. Porém aquele dia, que havia se iniciado de maneira tranquila para ambos, iria terminar de uma forma no mínimo diferente.

Não era do costume de Serkan aparecer nos hotéis dos quais possuíam, no entanto, uma festa anual e bastante conhecia acontecia na boate do Empire, hotel mais famoso de Londres, e, que dava nome a empresa de Serkan e Can, o levou até lá naquela noite. Se não era do costume dele ir até aquele hotel, imaginem então, o quão longe da rotina, Eda estava, ao aparecer lá, nessa mesma noite. Acontece que seu pai era camareiro do hotel, e na pressa por encontra-lo, ela acabou parando lá, naquele mesmo hotel. O assunto urgente que tinha para conversar com seu pai, se perdeu quando em meio as tantas portas que haviam na ala dos funcionários, uma delas a levou diretamente para a boate onde acontecia a festa, e do mesmo modo que ela entrou ali, ficou. Cabe a mim dizer, que Eda era bem uma pessoa dedicada, e sempre preocupada com ir bem na faculdade, mas além disso, ela tinha seus momentos onde apenas saia com seus amigos para festas, não tão luxuosas como aquela, mas bastante similares.

No segundo andar da boate acompanhado de Can e Christian, também amigo dos dois, porém diferente de ambos, Christian era advogado, e um ótimo advogado, foi de onde Serkan a viu, estava sozinha no meio da pista de dança lotada, e dançava de acordo com a batida da música... Mas havia um porém nisso tudo, de costas, ela lhe lembrava alguém, e sem sombra de duvidas, foi isso o que mais o chamou atenção nela.

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