Sanem terminou de dar as mil entrevistas que tinha, e finalmente teve um tempo de ficar um pouco com o irmão, Can, Eda e Serkan. Os 5 brindaram, e ainda aproveitaram o tempo que ainda restava do coquetel.
- Só lembra que você tem um jantar comigo amanha. - Can disse por trás de Sanem, enquanto a ajudava a colocar seu casaco. Os convidados já haviam ido, e agora os 5 já estava, na porta do local do evento.
- Ah, não se preocupe, não vou esquecer. - Ela disse sorrindo para ele. A essa altura, os dois já haviam se tornado praticamente um, cheios de sorrisos e indiretas.
- Você quer que eu te leve pra casa, ou... Pra minha. - Disse baixinho, agora, já ao lado dela. Serkan, Eda e Christian haviam engatado em uma conversa em frente a eles, mas bem percebiam o que acontecia ali.
- Não, eu vou para casa com meu irmão, estou morta. - Disse tranquila, e sorrindo satisfeita com o convite, mesmo que não fosse aceita-lo. - Mas amanhã...
- Ok. - Nessa hora, Christian os interrompeu, e foi para a frente de Can. Ele bem tentava ficar sério, mas ria abertamente. - É bom você tomar conta da minha irmã essa noite, e depois, você some da vida dela. - Christian repetiu as palavras ditas por Serkan horas atrás, fazendo ele, e inclusive Eda rirem junto com ele, e Can revitar os olhos.
- Gente, o que eu perdi? - Sanem perguntou confusa.
- Eu te explico outra hora, essa foi... Uma longa noite. - Can disse rindo.
- Ok. - Disse desentendida, se virando para Eda em seguida. - Você. - E ela sorriu com o tom de Sanem. - Eu ainda tenho muito o que resolver da minha marca e da minha vida daqui em diante, mas amanhã, ou bom... - Ela se virou para Can sorrindo. - Depois de amanhã. - Corrigiu. - Você é minha.
- É da minha esposa que você está falando aqui Sanem. - Srkan falou, até ele estava largando a armadura um pouco de lado essa noite.
- Ai Serkan, vai se foder. - Disse com toda a sinceridade que conseguiu, e os demais riram.
Era tão irônico o que acontecia ali, ainda mais para quem os visse de fora. Pareciam apenas um grupo de amigos conversando, ou melhor, se despedindo na madrugada fria de Londres.
Quando Eda e Serkan chegaram em casa, ela já bem saiu do elevador tirando seus sapatos, jogando-os no canto da sala, e indo para o seu quarto, bastante cansada. Estava tirando seu vestido quando ele parou em sua porta. Ele foi até ela, passando uma de suas mãos pela cintura dela, e começando a beijar seu pescoço.
- Hoje não Serkan, eu estou morta.
- Bom, mas faz alguns dias... Eu estou com desejo do seu corpo Eda.
- Problema seu. - Disse se soltando dele.
- É sério isso? - Perguntou. - Você ficou mostrando essas suas curvas, essa sua bunda pra mim a noite toda, pra chegarmos aqui e...
- Bom, eu disse que estou cansada, e eu não fiquei mostrando nada pra você, se você está necessitado de sexo, problema seu, mas não fica jogando a culpa em mim. Vai se satisfazer com alguém por ai, chame sua secretária.
O problema era que Eda mal sabia que após a falha situação em que Serkan simplesmente não se satisfez em nada com Margaux, e ficara apenas pensando no sexo com a esposa, ele simplesmente se esquivava de toda e qualquer tentativa que a secretária tinha de se aproximar dele. Mas ali, tinha outro ponto interessante...
- Como você sabe da Margaux? - Perguntou estranhando.
- Não interessa, eu só sei.
- E... Isso não te incomoda?
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Vas a Quedarte
FanfictionSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...