"Se apagaron las estrellas que tú y yo encendimos"
Quando Eda saiu da E.E. ela se viu em uma rua, repleta de pessoas, mas se sentindo completamente sozinha, sem rumo.
Ela começou a caminhar, mas quando se viu quase no final da Oxford Street, ela parou, e começou a assimilar que, pelo menos naquele momento, ela não tinha mais nada, sequer um lugar para ir.
Eda bem pensou em voltar para a E.E, pegar seu carro, e dirigir sem rumo, mas ela tinha plena ciência de que não conseguiria sequer dirigir, por isso, ela simplesmente chamou um táxi, e saiu dali.
- Eu não sei o que aconteceu Mark, a Eda só me mandou pra cá, acabei de entrar no hospital, me espere na sua sala... Eu não quero saber se você tinha uma reunião, a voz dela não parecia boa. - Sanem entrava naquele hospital correndo, e ia direto para a sala de Mark, sequer se identificando na recepção. Acontece que após meia hora, onde Eda simplesmente pediu para que o motorista ficasse rodando com ela pela cidade, isso sem antes é claro, ela lhe pagar uma pequena fortuna, Eda, finalmente decidirá o que fazer.
- Merda. - Mark ralhou cansado, assim que entrou em sua sala, parecia que ele estava correndo. - Certo, ela ainda não chegou.
- Não. - Sanem comentou sentada do sofá, e vendo o estado do amigo.
- Oi. - Eda disse da porta, a cabeça baixa, os braços cruzados na frente do peito, e uma clara cara de choro.
- Hey, o que houve com você? - Mark, que ainda estava em pé, perguntou.
- Eu... - Mas ela não conseguiu terminar a frase, ela simplesmente chorou.
- Eda. - Sanem foi até ela, e a abraçou. - O que ele fez? - Ela não precisava de muito para entender que ela estava assim por conta de Serkan Bolat.
- Ele me mandou embora, disse que vai me dar o divórcio. - Ela respondeu ainda no abraço da amiga.
- Mas não era isso o que você sempre quis? - Mark perguntou, realmente desentendido, então, após um suspiro, até meio que derrotado de Sanem, ela levou Eda até o sofá.
- Ela se apaixonou por ele. - Sanem deduziu, e Eda chorou ainda mais.
- Certo... - Mark levou bem 2 segundos para entender aquilo, e só quando o fez, se sentou ao lado da amiga, e passou seu braço por volta dela. - Porque veio pra cá? E não pro ateliê? - Ele perguntou algum tempo depois, quando Eda já estava no 2º lenço, enxugando suas lágrimas.
- Porque pensei que talvez Can pudesse estar no ateliê... - Deu de ombros. - Não queria ver ninguém além de vocês.
- Quer contar o que houve? - Sanem perguntou.
- Ele me mandou embora. - Começou. - Me mandou embora ontem, daí disse que me queria, daí hoje, quando eu cheguei na empresa, ele estava se beijando com Margaux, e me mandou embora de novo... Simples assim.
- Como assim se beijando com a Margaux? - Sanem disse com uma raiva evidente na voz.
- Não Sanem, ele não está com ela, e esse é o problema. - Eda disse. - Ele só fez isso pra me mandar embora, eu tenho certeza, mas daí... Porque ele fez isso? Porque ele não me queria mais ao lado dele? - Perguntou, talvez a si mesma. - Eu to com mais raiva de mim por ter me apaixonado por ele, do que por ele ter me mandado embora em si. - Disse algum tempo depois. - Eu... Literalmente... Não tenho mais nada.
- Como assim? - Mark perguntou.
- Eu não posso voltar para a casa dele, mas também não sei se conseguiria ir para a minha, eu não tenho mais um carro que embora esteja no meu nome, foi ele quem pagou, minhas coisas estão na casa dele, Nina está lá, e ele, que não me quer lá, mas que conseguiu a grande proeza de me fazer me apaixonar por ele, também está lá, então, eu fico sem nada.
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Vas a Quedarte
FanfictionSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...