O dia seguiu normal, até que demais para Serkan, realmente, como se nada tivesse acontecido. Ele passou em seu apartamento, uma cobertura no Hampstead, bairro do qual entrava no hanking dos três mais luxuosos de Londres, e em seguida, seguiu para a Empire. Serkan trabalhava na cobertura, e como já mencionado, seu foco principal, era distribuir pelo mundo shopping centers, academias e boates, todos os três, equipados com o que houvesse de melhor em cada ramo, além é claro, de exercer seu trabalho como arquiteto, tendo seu nome em diversos trabalhos de renome, também espalhados pelo mundo. Na busca pela diversidade, e novos desafios, apesar de não entender muito do assunto, ele começava a farejar companhias aéreas e hospitais, dos quais, muito proximamente estaria fechando o contrato de compra. Era um verdadeiro Homem de Aço, coitado daquele que cruzasse seu caminho, ele não tinha piedade com nada nem com ninguém, era assim, tanto na vida, como nos negócios, já tendo destruído empresas que seguiam gerações, apenas por querer construir mais um de seus prédios no lugar. Ele simplesmente não ligava para os sentimentos das pessoas.
Mas, apesar de ter a mais pura intenção de seguir seu dia da forma mais natural possível, Serkan foi perceber logo no primeiro horário da manhã, assim que pisou o pé em sua empresa, que a noite passada com aquela desconhecida que ele sequer se lembrava o nome, porém que de fato, o lembrava a alguém, o traria consequências, e até uma dor de cabeça.
- Bom dia Serkan. - Margaux (pronuncia-se Margot) Brooke entrou na sala do "chefe" a passos largos e firmes, indo até um Serkan que recém sentava em sua mesa. - Eu vi você saindo com mais uma putinha ontem da festa. - Disse raivosa. Margaux era secretária de Serkan ao que pode se considerar uns bons anos, porém... Ela não era apenas uma secretária. Também não era amante, pois o mesmo não era casado, e não tinha a necessidade de esconde-la, mas ele simplesmente tampouco tinha vontade de assumi-la. Estar com ela era cômodo, e era apenas isso para ele. Ela bem sabia disso, porém se convencia dia após dia, de que uma hora ambos iriam ficar juntos, por isso, se propunha sempre a esquecer todas as vezes em que via Serkan com outras mulheres, ou até mesmo acompanhado de Selin, sua RP, nos eventos que ela pedia vez após vez para que ele a levasse, mas o ciúmes que ela sentia era inevitável.
- Margaux, hoje não por favor. - Disse tocando sua têmpora com uma das mãos, sua cabeça começava a latejar.
- Hoje sim Serkan. - Então, vendo que aquilo não ia terminar, ele se levantou, e foi até ela.
- Hey... Ela não é você. - Disse beijando-a bruscamente logo me seguida.
Aquilo a fez estremecer, a voz dele o toque dele, tudo a deixava febril, tanto que, em um minuto ela estava de pé e completamente vestida, e no outro os dois estavam encima da mesa de Serkan num tremendo amasso, já quase sem roupas.
...
Do outro lado da cidade Eda aguardava ansiosa por qualquer noticia sobre seu pai, que a algumas horas havia dado entrada no hospital. Para sua sorte, o médico que o atendia não se demorou muito em aparecer.
- Como ele está Dr.? - Perguntou se levantando.
- Bom, ele teve um infarto, porém já esta bem, estabilizado. - Explicou com calma. - Vamos deixa-lo em observação durante a noite.
- Eu posso vê-lo?
- Ele está na UTI, então você tem apenas dez minutos. - Ela assentiu. - Mas se ele passar a noite bem, amanhã mesmo ele vai para o quarto, e você poderá ficar com ele o tempo todo.
- Ok, muito obrigada. - Agradeceu, seguindo o médico, que indicou onde o pai estava.
O pai de Eda estava dormindo, e depois ela foi entender que era por conta da medicação que haviam dado para ele, porém, ainda assim, sua expressão era calma, nada comparado a expressão de agonia e dor que ele tinha no rosto a algumas horas atrás, no hotel. Ela bem ficou seus dez minutos, velando o sono do pai, apenas acariciando seu rosto, e quando saiu, não foi embora do hospital, ficaria ali a noite toda, não deixaria o pai sozinho por nada no mundo.
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Vas a Quedarte
Fiksi PenggemarSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...