Capítulo 11

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Após as visitas de Can, Sanem e Christian, Serkan bem foi atrás de uma alta para Nina, que o estava enlouquecendo. No fim, o médico garantiu que ela sairia no dia seguinte, o que não a deixou muito feliz, mas pelo menos, ela se acalmou.

No dia seguinte os planos de Eda seriam diferentes. Ela acordou, se arrumou, e pretendia ir até sua faculdade, para assistir a pelo menos uma aula, antes de que ela e Serkan fossem buscar Nina no hospital.

– Qual a senha do elevador mesmo? – Perguntou, já pronta, parada em frente ao mesmo.

– Onde pensa que vai? – Serkan perguntou já de terno.

– Pra faculdade. – Respondeu óbvia. – Qual a senha do elevador? – Ela já estava atrasada

– Não, você não vai. – Respondeu.

– Ok... Qual a senha do elevador? –Perguntou novamente, ignorando o que ele recém havia dito.

– Já disse que você não vai. – Repetiu. - Tomei a liberdade de trancar sua faculdade assim que nos casamos.

– Ficou maluco? Você não pode fazer isso. - Disse torcendo para que ele desse uma risada, e dissesse que era brincadeira.

– Na verdade eu posso, e você não vai. – Disse.

– Por que fez isso Serkan? – Já se via o claro desespero em seu rosto.

– Porque nós estamos nesse casamento para cumprir um propósito, o de melhorar minha imagem. - Começou, e Eda já havia entrado em desespero em frente a ele. - Não seria muito bem visto pela mídia que a esposa de Serkan Bolat ocupasse seu tempo nos primeiros meses de casamento com sua faculdade ao invés de se ocupar de seu casamento, você não acha?

- Foda-se você e a sua imagem Serkan, me deixe ir. - Pediu, quase implorou.

- Não. - Disse sério.

- Você pensa que pode me deixar presa aqui?

- Mas é claro que não, eu quero mesmo que você saia, que seja vista. - Disse tranquilo tomando um gole de seu café. - Mas seria infinitamente bom, se você fosse uma pessoa obediente, e fosse vista fazendo coisas que as esposas dos magnatas de Londres fazem. Saia com elas. - Sugeriu. - Gaste meu cartão de crédito, compre roupas, ou... O que você quiser...

- Seu machista de merda. - Cuspiu, e ia saindo.

- Pelo contrario... Não se preocupe, você vai voltar para a sua faculdade eventualmente, apenas não agora, que é justamente quando eu preciso de todas as cartas boas que esse casamento, que ainda está na boca da mídia, pode me me oferecer. Mas você vai se formar Eda, e vai se tornar independente, para que quando essa palhaçada acabar, não tenha que me ver para nada. - Disse. - Mas no momento eu preciso de você sendo uma esposa bela e empenhada nesse casamento, e é claro, em mim.

- Claro, tudo pela mídia.

- Sempre. - Piscou para ela e voltou dois passos para pegar seu blazer.

– Você é louco. – E saiu para o seu quarto, não querendo desmoronar na frente dele.

É claro que Eda chorou. Foi até o seu quarto, se trancou, e chorou. Ela não poderia fazer a única coisa que sabia que poderia distrai-la desse pesadelo do qual ela vivia. Mas no fim, ela sabia que não poderia competir com Serkan Bolat, pelo menos não quanto a isso, ela teria que aceitar que ficaria alguns meses longe de sua faculdade, e torcer para que ele "deixasse", essa palavra a irritava de mais, ela voltar o quanto antes.

Ela sequer viu Serkan sair para a empresa, mas de fato, o escutou quando o mesmo chegou.

– Vá se arrumar, vamos ir buscar Nina. – Serkan avisou, passando pela porta do quarto dela, e indo para o seu.

Vas a QuedarteOnde histórias criam vida. Descubra agora