Serkan Bolat levou Eda Yildiz, agora Bolat, em sua lua de mel, nada mais nada menos do que para as Ilhas Maldivas. Os dois se hospedariam no Baros Maldives, um dos melhores resorts do mundo, e que é claro, pertencia a rede de resorts da Empire Group.
Os dois chegaram quando já era fim da tarde do dia seguinte, e logo foram encaminhados até o apartamento nupcial, que era com certeza o maior do pier.
– Este é seu quarto – Serkan apontou, o tal apartamento tinha duas suítes, uma sala, e uma mini cozinha, além é claro de um spa privativo, e uma área externa com piscina de borda infinita, mas caso quisessem, os dois podiam apenas pular no mar que os ilhava. – Aproveite. – Disse, e ele viu ela pegar sua mala, que havia sido posta na sala, e levar para o seu quarto, mas ela estava realmente muito pesada, nessa hora, Eda se arrependeu de deixar sua mala a cargo de Sanem. - Precisa de ajuda? - Perguntou divertido.
- Não, estou bem. - Respondeu com raiva só de imaginar o sorriso sarcástico que havia se formado no rosto de Serkan. Mas este, ignorou completamente a resposta de Eda, e pegou sua mala, levando-a até o quarto. Só que não acabou por ai, antes mesmo que Eda pudesse se encaminhar para o quarto, ele voltou, e passou um dos braços pelas dobras do joelho dela, erguendo-a, e carregando-a até o quarto.
- Como manda o figurino. - Disse, colocando-a no chão com cuidado.
- Obri... - Ela bem ia agradecer, mas parou no meio do caminho.
- Olha, esse lugar é maravilhoso, quero que você aproveite... - Começou. - Mas todas as manhãs precisamos estar em algum dos restaurantes da ilha para o café da manhã, até aqui os paparazzis são capazes de nos seguirem e bom... Temos que passar a imagem que nos é exigida.
- Claro, tudo pela imagem. - Debochou.
- Com esse tom debochado ou não, você querendo ou não, nós estamos casados exatamente por isso, para limpar a minha imagem, e a imagem da minha empresa. - Disse, saindo em seguida.
Na manhã seguinte, as oito, Eda estava com uma saia de praia longa, em um tom pastel, e apenas o sutiã do biquíni na parte de cima. Ela saiu do quarto e Serkan já esperava por ela com uma bermuda de praia cinza, e uma camisa branca, os cabelos milimétricamente penteados, sem nenhum fio fora do lugar, e a barba naquele desenho perfeito, que naquele tom ruivo, simplesmente entravam em harmonia com a luz do sol daquelas ilhas. Eda esperava reparar em tudo, menos no grande gostoso que tinha em sua frente. Ela o odiava, abertamente, sabia e sentia isso, no entanto, não estava cega.
O café da manhã foi no mais puro silêncio, os dois comeram sem sequer trocar uma palavra, e após ele, Serkan saiu para sabe-se lá onde, Eda então, resolveu conhecer o lugar. Pegou uma bicicleta no resort, e saiu pedalando pela ilha, que era simplesmente maravilhosa. Ali, naquela paz de espirito que a própria ilha proporcionava, ela quase se esqueceu do motivo e da condição na qual ela estava ali.
...
Enquanto isso em Londres, Can e Christian, ambos extremamente preocupados, ligavam para Deus e o mundo atrás de Nina, que simplesmente não aparecia. Can já estava a bem 2 horas no apartamento de Serkan, na esperança de que a mesma voltasse para lá, enquanto Christian estava no outro lado da cidade atrás dos poucos amigos de Nina que ele conhecia. Can estava em pé, em frente a vidraça da sala, com o celular na mão, tentando localizar algum outro amigo de Nina quando o elevador apitou, mas não era Nina.
- Nenhum sinal da Nina ainda? - Era Sanem quem havia chego. Can se limitou a negar com a cabeça, e voltou sua atenção ao celular, se recostando no sofá dessa vez. - Vamos encontra-la. - Sanem acalmou, percebendo o quão nervoso ele estava.
- Ela está sumida a 2 dias, a Eleanor não atende... - Disse apoiando a cabeça nas mãos. Nessa hora, Sanem, inconscientemente, começou a acariciar de leve suas costas, como se lhe passasse forças, enquanto olhava pensativa para frente.

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Vas a Quedarte
Fiksyen PeminatSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...