- Certo, mas o que é uma quantidade "normal" para vocês? - Eda estava com Sanem e Mark no hospital. Após algumas semanas sem se verem, pois a vida de Sanem havia ficado uma leve loucura após o desfile, elas finalmente tiravam um tempo para se verem, e ainda por cima, estarem com Mark.
- Você diz que é sexo esporádico... - Mark comentou. - Com qual frequência vocês transam? - Sim, as duas já haviam se tornado tão intimas de Mark, que em pouco tempo de amizade, esses já eram os assuntos de suas conversas, e eles conversavam na maior confiança e tranquilidade.
- Transam muito, eu já disse que é sexo casual, e que ela tem que tomar cuidado para não sair machucada de novo. - Sanem comentou.
- 4 a 5 vezes... - Eda disse. - As vezes mais... - Sussurrou, mas tanto Sanem quanto Mark escutaram.
- Por mês? - Eda se encolheu um pouco. - Por semana? - Ela sequer precisou responder. - Certo, essa é a frequência das minhas relações, e eu posso te garantir que não tem nada de esporádico. - Mark disse seguro.
- Espera, espera... Mark? Com quem você transa? E... quando você transa, se você está o tempo todo conosco? - Sanem perguntou surpresa.
- Eu adoro vocês Sanem, mas eu também tenho minha vida pessoal. - Ele disse rindo. - Já volto.
- Não, me diga, com quem você transa, eu já tenho que ir embora. - Sanem saiu atrás dele, e Eda seguiu ali na sala de Mark, refletindo.
- Sonhe. - Ela escutou Mark dizendo do corredor.
- Droga Mark, volte aqui e me conte da sua vida privada. - Sanem seguia atrás dele.
Mark voltou bem quinze minutos depois com algumas pastas, e viu que Eda seguia ali.
- Ainda pensando no seu sexo casual? - Perguntou indo até a estante atrás de sua mesa, e organizando as pastas ali.
- Não, na verdade agora estou pensando em outra coisa. - Ela disse se levantando e indo para mais próxima de Mark. - Mark. - Chamou, e quando ele se virou, ela o puxou um pouco para perto de si, e o beijou.
Não foi um beijo demorado, mas foi um beijo... Completo. E foi quando eles se distanciaram, que Eda parou um segundo, estudando a reação de Mark, e após comprovar que ele estava tranquilo, pode expressar seus sentimentos sobre o que havia acontecido.
- Droga. - Ralhou.
- Você não sentiu nada. - Mark deduziu, e ela negou.
- E acho que não vou conseguir sentir por um bom tempo, enquanto estiver ligada a ele. - Disse ainda mais frustrada.
- Uma pena, pois eu beijo muito bem. - Ele debochou, se virando, e voltando a organizar as pastas de antes.
- Desculpe por isso. - Pediu.
- Não tem problema Eda. - Disse tranquilo. - Mas sexo casual não vai te ajudar a se desligar dele Eda.
- Eu sei, mas eu e ele já comprovamos que não funcionamos em nenhum outro ponto se não esse...
- Discordo. - Mark disse. - Vocês funcionam quando se trata da Nina, funcionam muito bem.
- Certo, mas... - E ela parou pensativa no meio da frase. - Mark, o que você acha que eu devo fazer?
- Não sou eu quem pode responder isso Eda. - Ele disse sincero. - Eu só posso te alertar a tomar cuidado.
- Eu tomo cuidado, digo, não é como se eu fosse me apaixonar por Serkan Bolat... Isso é impossível, certo? - Mas essa pergunta ficou sem resposta.
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Vas a Quedarte
Fiksi PenggemarSentimentos não são fáceis de mudar. As barreiras criadas por uma pessoa, que havia chego no auge de sua dor, são quase impossíveis de se quebrar... Quase. Serkan Bolat era o dono dessas barreiras. Ele vestia diariamente uma armadura, que nem seus...