Capítulo 38

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- Certo, mas o que é uma quantidade "normal" para vocês? - Eda estava com Sanem e Mark no hospital. Após algumas semanas sem se verem, pois a vida de Sanem havia ficado uma leve loucura após o desfile, elas finalmente tiravam um tempo para se verem, e ainda por cima, estarem com Mark.

- Você diz que é sexo esporádico... - Mark comentou. - Com qual frequência vocês transam? - Sim, as duas já haviam se tornado tão intimas de Mark, que em pouco tempo de amizade, esses já eram os assuntos de suas conversas, e eles conversavam na maior confiança e tranquilidade.

- Transam muito, eu já disse que é sexo casual, e que ela tem que tomar cuidado para não sair machucada de novo. - Sanem comentou.

- 4 a 5 vezes... - Eda disse. - As vezes mais... - Sussurrou, mas tanto Sanem quanto Mark escutaram.

- Por mês? - Eda se encolheu um pouco. - Por semana? - Ela sequer precisou responder. - Certo, essa é a frequência das minhas relações, e eu posso te garantir que não tem nada de esporádico. - Mark disse seguro.

- Espera, espera... Mark? Com quem você transa? E... quando você transa, se você está o tempo todo conosco? - Sanem perguntou surpresa.

- Eu adoro vocês Sanem, mas eu também tenho minha vida pessoal. - Ele disse rindo. - Já volto.

- Não, me diga, com quem você transa, eu já tenho que ir embora. - Sanem saiu atrás dele, e Eda seguiu ali na sala de Mark, refletindo.

- Sonhe. - Ela escutou Mark dizendo do corredor.

- Droga Mark, volte aqui e me conte da sua vida privada. - Sanem seguia atrás dele.

Mark voltou bem quinze minutos depois com algumas pastas, e viu que Eda seguia ali.

- Ainda pensando no seu sexo casual? - Perguntou indo até a estante atrás de sua mesa, e organizando as pastas ali.

- Não, na verdade agora estou pensando em outra coisa. - Ela disse se levantando e indo para mais próxima de Mark. - Mark. - Chamou, e quando ele se virou, ela o puxou um pouco para perto de si, e o beijou.

Não foi um beijo demorado, mas foi um beijo... Completo. E foi quando eles se distanciaram, que Eda parou um segundo, estudando a reação de Mark, e após comprovar que ele estava tranquilo, pode expressar seus sentimentos sobre o que havia acontecido.

- Droga. - Ralhou.

- Você não sentiu nada. - Mark deduziu, e ela negou.

- E acho que não vou conseguir sentir por um bom tempo, enquanto estiver ligada a ele. - Disse ainda mais frustrada.

- Uma pena, pois eu beijo muito bem. - Ele debochou, se virando, e voltando a organizar as pastas de antes.

- Desculpe por isso. - Pediu.

- Não tem problema Eda. - Disse tranquilo. - Mas sexo casual não vai te ajudar a se desligar dele Eda.

- Eu sei, mas eu e ele já comprovamos que não funcionamos em nenhum outro ponto se não esse...

- Discordo. - Mark disse. - Vocês funcionam quando se trata da Nina, funcionam muito bem.

- Certo, mas... - E ela parou pensativa no meio da frase. - Mark, o que você acha que eu devo fazer?

- Não sou eu quem pode responder isso Eda. - Ele disse sincero. - Eu só posso te alertar a tomar cuidado.

- Eu tomo cuidado, digo, não é como se eu fosse me apaixonar por Serkan Bolat... Isso é impossível, certo? - Mas essa pergunta ficou sem resposta.

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