Não acho que nenhum aviso seja necessário hoje, apenas perdão por qualquer erro de digitação, eu não consegui revisar o capítulo direito.
Boa leitura!
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Eu me sentia um rato molhado.
A chuva havia sido reduzida para um leve sereno quando estacionei em frente à mansão branca dos trigêmeos e pressionei a buzina brevemente antes de sair do carro. Como eu já estava encharcada, não vi motivo para levar o guarda-chuva. Porém, assim que toquei a campainha e abaixei os braços em espera, meus dedos começaram a se mexer num tique-nervoso e minhas palmas a suarem, então desejei tê-lo trazido para ter algo no que me segurar.
Principalmente quando Sandro abriu a porta, olhos vermelhos de choro e ombros baixos, e o chão pareceu de repente instável sob meus pés.
Ele encarava meus sapatos, como se não conseguisse olhar para mim. Franzi o cenho, dando um passo a frente, meu primeiro instinto querendo tocá-lo, confortá-lo. Mas parei, estranhando, ao vê-lo recuar.
— Quando disseram que você estava abatido, eu não imaginei que era assim. — Eu não perdi o fato de ele não ter me chamado para entrar e estar parado ali como uma segunda porta. — Considerando que você parecia bem no velório e que não era próximo de Nora, sabe? Mas você tá quase pior do que eu. O que foi?
Sandro fechou os olhos com força, espremendo-os e respirando fundo. Mas não disse nada. Os meus próprios olhos começaram a lacrimejar, uma sensação estranha nos cercando e me alcançando. Minha voz estava fraca e quebrada quando retomei:
— Você nem foi pro enterro. Todo mundo foi, mas você não. Vir chorar escondido não é do seu feitio. — Gesticulei para a casa atrás dele, sentindo algumas lágrimas escorrerem e as palavras tropeçarem sem filtros para fora da minha boca. — Você foi o primeiro a falar que Nora não era problema nosso. Que se ela estava metida com eles, era porque tinha as próprias contas dela para pagar, que eram diferente das suas, e que nada poderia ser feito. Então por que você está assim agora?
— Desculpa. — Murmurou por fim, tão baixo que me perguntei se estava imaginando.
— Você não tem que pedir desculpas. Você estava certo. — Dei de ombros, rudemente limpando as lágrimas com as costas das mãos. — Mas você podia pelo menos ter ido, chorado do meu lado. Não é isso o que casais fazem? Estão lá pelo outro. Luís e Enila estavam lá, Iuri e Levi também, independente do que eles sejam. Até o doente do Elias foi por Nora. E... ela já foi muito importante para mim, ela era minha melhor amiga.
Eu queria cavar um buraco mais fundo a cada frase que formava. Tudo aquilo estava me deixando tão emotiva, tão desequilibrada e fora dos eixos. Me fazia exalar carência e eu não gostava nada disso. De me sentir tão fraca e impotente, de precisar tanto dele ao meu lado.
Mas Sandro apenas mordeu o interior das bochechas por um momento e disse, frio e distante: — Você só veio aqui para isso?
Eu ri, incrédula por um segundo, mas tirei o celular dele do bolso, sugando os dentes com descrença.
— Na verdade, nós trocamos de telefone sem querer. Eu vim devolver o seu e pegar o meu.
Uma parte de mim quase desmoronou de alívio à confusão que retorceu seu rosto levemente, a única reação de Sandro que não parecia calculada naquele momento. Ele pegou o celular com cautela.
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VINGANÇA
RomanceAo ser traída pelo namorado e melhor amiga ao mesmo tempo, Natália escolhe se vingar. Mas ela não quer apenas devolver na mesma moeda, ela quer fazer pior: Natália vai para a cama com o pior inimigo do ex-namorado e a maior paixão da melhor amiga. S...